Mercado ganha 15 novos medicamentos genéricos em 2015.
Entre as drogas que ganham versões genéricas este ano estão o Cialis, para disfunção erétil; o anti-inflamatório Arcoxia e o anti-hipertensivo Atacand. Desde 2001, consumidor já economizou R$ 55,4 bilhões com genéricos, que custam, no mínimo, 35% menos que medicamentos de referência.
A
indústria de medicamentos genéricos vai ampliar a oferta de produtos este ano,
quando 15 moléculas perdem a patente, abrindo espaço para o lançamento de
cópias dos medicamentos de referência. As drogas compreendem medicamentos para
tratamento hipertensão, osteoporose, disfunção erétil, antibióticos e
anti-inflamatórios, entre outras indicações terapêuticas, incluindo tratamentos
de alta complexidade como câncer de próstata, cérebro, pele e de mama.
O
conjunto das drogas que ganharão versões de medicamentos genéricos somaram R$
600,3 milhões em vendas nos últimos doze meses móvel encerrados em novembro. Os
novos genéricos chegam ao mercado com preços 35% menores que os praticados
pelos medicamentos de referência. O índice de desconto é preconizado pela Lei
9.787, de 1999, que institui os genéricos. Na prática, os descontos podem
chegar a 60%.
“Como os
genéricos funcionam como um regulador de mercado, os preços tendem a cair
significativamente após os lançamentos, beneficiando o consumidor”, diz Telma
Salles, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos
Genéricos (PróGenéricos).
A PróGenéricos
monitora, desde 2001, a economia proporcionada pelos genéricos aos consumidores
brasileiros. No total foram R$55,4 bilhões em economia até 2014. “Essa é soma
dos valores economizados por todos os consumidores que desde 2001 optaram em
alguma situação por comprar um genérico e não um produto de referência ou de marca”,
diz Salles.
Entre os
medicamentos que ganharão versões genéricas estão o antibiótico Arcoxia
(princípio ativo Etoricoxibe), o Cialis, para disfunção erétil (princípio ativo
Tadalafila) e o anti-hipertensivo Atacand HCT (Candesartana Cilexetila, Hidroclorotiazida).
“A lista traz medicamentos bastante conhecidos, que estão entre os mais
receitados pelos médicos e consumidos pelos brasileiros”, diz Salles.
Em 2014,
as indústrias de genéricos registraram vendas de R$16,2 bilhões frente aos
R$13,7 bilhões em 2013, o que representou um crescimento de 18,5%. Em
faturamento, o desempenho do mercado de genéricos também ficou acima da média
registrada pelo mercado farmacêutico total, que foi de 13,2%. As vendas totais
de medicamentos no varejo brasileiro somaram R$65,7 bilhões em 2014 contra
R$57,8 bilhões registrados no ano anterior.
Ancorados
no binômio segurança e eficácia, garantida por uma das legislações mais modernas
do mundo , os genéricos estão entre os medicamentos mais prescritos pela classe
médica no Brasil. Pesquisa recente do Instituto Close Up, responsável por
auditar o receituário no país, indica que os medicamentos genéricos já
respondem por 65% do volume das prescrições médicas no país, o que indica
compreensão dos profissionais da saúde sobre importância de garantir aos
pacientes condições para a correta manutenção dos tratamentos.
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