HIPERGLICEMIA X
HIPOGLICEMIA
A
insulina é um hormônio necessário para facilitar a saída da glicose (açúcar) da
corrente sanguínea e seu movimento através das membranas celulares e para o
interior das células. Sem glicose, as células não podem satisfazer suas
necessidades de energia.
Em diabéticos, o açúcar acumula-se na
corrente sanguínea, pois não penetra nas células do corpo sem a ação da
insulina. É uma situação paradoxal: o indivíduo diabético apresenta níveis
extremamente elevados de açúcar no sangue, mas se ocorre uma depleção – redução
ou perda de qualquer substância armazenada em um órgão ou organismo –
acentuada do suprimento de açúcar nas células, nas quais são criticamente necessários
todos os sistemas orgânicos são afetados.
Quando a glicose não chega às células,
elas passam a utilizar as proteínas como combustíveis, roubando massa dos
músculos e dos órgãos vitais. Os rins começam a excretá-la para a urina e, em
seguida, a eliminar grandes quantidades de água para remover o açúcar do corpo.
O diabetes pode causar complicações em
vários sistemas do corpo. As complicações comuns incluem problemas
circulatórios, cegueira (em consequência da degeneração dos pequenos vasos
sanguíneos da retina) e problemas do sistema nervoso central, incluindo a
ausência de sensibilidade nas mãos e nos pés, esvaziamento retardado do
estômago, disfunção sexual e impotência.
Existem dois tipos básicos de
diabetes:
Diabetes tipo I: ou diabetes de insulina, em que a
vítima tem pequena ou nenhuma capacidade de produzir insulina. Essa condição
normalmente aparece na infância (“de início juvenil”) e as vítimas necessitam
de injeções diárias de insulina.
Diabetes tipo II: chamado frequentemente de
“diabetes de início tardio”, em que a vítima produz quantidade suficiente de
insulina, mas não pode utilizá-la. Essa condição geralmente é controlada com
dieta e/ou por meio de medicamentos orais, mas pode evoluir a longo prazo com
falências das células ß (beta) levando a necessidade de insulina
suplementar.
Outro tipo de diabetes, não
permanente, é o diabetes gestacional, que se desenvolve durante a gestação e
ocorre quando os hormônios na placenta fazem o corpo resistir à ação da
insulina. O quadro é sempre tratado com dieta, embora algumas mulheres
necessitem de medicamentos para controlar o problema. As mulheres com diabetes
gestacional tendem a dar à luz a bebês muito grandes. O problema cessa quando o
bebê nasce e pode ou não ocorrer nas gestações subsequentes, mas aumenta o
risco de a mulher desenvolver o diabetes tipo II no futuro.
Os indivíduos diabéticos enfrentam uma
grave condição física quando a concentração sanguínea de glicose é muito
elevada ou muito baixa: ambas as alterações podem levar ao coma e pôr a vida em
risco se não forem tratadas imediatamente.
Atendimento de emergência
A regra a
ser lembrada para o atendimento de emergência de diabetes é simples: na dúvida,
dê açúcar. Não causaremos nenhum dano a um indivíduo com hiperglicemia se lhe
dermos açúcar. A quantidade administrada é trivial em comparação à aquela que o
diabético já apresenta na corrente sanguínea. No entanto, se não pudermos
distinguir entre hiperglicemia e hipoglicemia, devemos dar açúcar ao indivíduo.
Não prejudicaremos uma vítima com hiperglicemia por dar açúcar e provavelmente
poderemos salvar a vida de uma vítima com hipoglicemia se lhe dermos açúcar.
O que fazer?
Hiperglicemia – Acionar o serviço médico de
emergência (SAMU 192) e, em seguida:
§ Monitorar
cuidadosamente os sinais vitais em intervalos de alguns minutos.
§ Verificar se há
sinais de traumatismo craniano ou lesão no pescoço que podem ter ocorrido se a
vítima sofreu queda ao perder a consciência. Se houver quaisquer lesão,
fornecer o atendimento apropriado.
§ Manter as vias aéreas
desobstruídas e aplicar a respiração artificial; administrar RCP (ressuscitação
cardiopulmonar) se necessário.
§ Ficar alerta para
vômitos. Estar preparado para colocar a vítima deitada de lado, com a face
voltada para baixo, para prevenir a aspiração e permitir a drenagem.
§ continuar monitorando
os sinais vitais até a chegada da equipe de resgate.
Sinais
e sintomas da hiperglicemia
§ Tontura
§ Hálito adocicado, com
odor de frutas ou de acetona
§ Respiração laboriosa
(respiração difícil)
§ Falta de ar exagerada
§ Fadiga
§ Pulso rápido e fraco
§ Dor abdominal
intensa, grave e frequente
§ Sede intensa
§ Irritabilidade
§ Febre
§ Fraqueza
§ Pele quente, seca e vermelha.
§ Náuseas
§ Micção frequente
A evolução grave da hiperglicemia é o
coma diabético, também conhecido como cetoacidose diabética.
O que fazer?
Hipoglicemia – é uma emergência médica grave
que pode causar a morte em poucos minutos. Ativar imediatamente o serviço
médico de urgência (SAMU 192) e, em seguida:
§ Se a vítima estiver
consciente, administrar suco de laranja com uma ou duas colheres (chá) de
açúcar, glicose concentrada, refrigerantes com açúcar, mel ou geleia, doces,
balas ou cubos de açúcar a fim de auxiliar no aumento da concentração sanguínea
de açúcar.
§ Caso ela esteja
inconsciente, devem-se manter as vias aéreas desobstruídas e ministrar a
respiração artificial, se necessário.
§ Se a pessoa estiver
inconsciente e for possível fazê-lo no local, colocar glicose instantânea entre
a bochecha da vítima e as gengivas.
§ Observar se há
complicações e tratá-las apropriadamente.
§ Continuar a monitorar
os sinais vitais até a chegada da equipe de resgate.
Sinais e sintomas da hipoglicemia
§ Dor de cabeça
§ Ausência de sede
§ Pele pálida e úmida
§ Sudorese profusa
§ Respiração normal ou
superficial
§ Distúrbios de
comportamento
§ Fome ocasionais
§ Fraqueza ou paralisia
de um lado do corpo
§ Combatividade
§ Nível de consciência
reduzida
§ Dificuldades de fala
§ Tontura, desmaio
§ Pressão arterial
normal ou baixa
§ Convulsões
§ Tremulações tremores
§ Pulso rápido ou
normal
Quais doenças podem ser prevenidas pela vacinação?
Há mais de 100 anos aconteceu
a primeira campanha de vacinação em massa feita no Brasil. Idealizada por
Oswaldo Cruz, o fundador da saúde pública no país, a campanha tinha o objetivo
de controlar a varíola, que então dizimava boa parte da população do Rio de
Janeiro.
O Brasil é referência mundial em vacinação e
o Sistema Único de Saúde (SUS) garante à população brasileira acesso gratuito a
todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Ainda assim, muitas pessoas
deixam de comparecer aos postos de saúde para atualizar a carteira de
vacinação, e também de levar os filhos no tempo correto de aplicação das
vacinas.
Desde que foi criado, em 1973,
o Programa Nacional de Imunização (PNI) busca a inclusão social, assistindo
todas as pessoas, em todos os recantos do país, sem distinção de qualquer
natureza. As vacinas do programa estão à disposição de todos nos postos ou com
as equipes de vacinação, cujo empenho permite levar a imunização mesmo a locais
de difícil acesso — às matas, aos morros, aos becos das favelas, às palafitas.
Eles vão aonde é preciso ir para imunizar a população.
Atualmente, são
disponibilizadas pela rede pública de saúde de todo o país 17 vacinas no
Calendário Nacional de Vacinação, para combater mais de 20 doenças, em diversas
faixas etárias. Há ainda outras 10 vacinas especiais para grupos em condições
clínicas específicas, como portadores de HIV, disponíveis nos Centros de
Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE).
Apesar da maioria das pessoas acreditarem que
a vacina é somente para crianças, é importante manter a carteira de vacinação
em dia em todas as idades, para evitar o retorno de doenças já erradicadas.
Os adultos devem ficar atentos
à atualização da caderneta em relação a quatro tipos diferentes de vacinas contra
a hepatite B, febre amarela, difteria, tétano, sarampo, rubéola e caxumba. Para
as gestantes, existem três vacinas disponíveis no Calendário Nacional de
Vacinação: hepatite B, dupla adulto e dTpa, que protege, além da hepatite,
contra difteria, tétano e coqueluche.
Conheça algumas doenças
preveníveis por vacina:
Poliomielite é doença contagiosa, provocada
por vírus e caracterizada por paralisia súbita geralmente nas pernas. A
transmissão ocorre pelo contato direto com pessoas ou contato com fezes de
pessoas contaminadas, ou ainda contato com água e alimentos contaminados.
O tétano é uma
infecção, causada por uma toxina (substância tóxica) produzida pelo bacilo
tetânico, que entra no organismo por meio de ferimentos ou lesões na pele
(tétano acidental) ou pelo corte do cordão umbilical (tétano neonatal ou mal
dos sete dias) e atinge o sistema nervoso central. Caracteriza-se por
contrações e espasmos, dificuldade em engolir e rigidez no pescoço.
A coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma
doença infecciosa, que compromete o aparelho respiratório (traqueia e brônquios)
e se caracteriza por ataques de tosse seca. É transmitida por tosse, espirro ou
fala de uma pessoa contaminada. Em crianças com menos de seis meses,
apresenta-se de forma mais grave e pode levar à morte.
Haemophilus influenzae do tipo b é
uma bactéria que causa um tipo de meningite (inflamação
das meninges, membranas que envolvem o cérebro), sinusite e pneumonia. A doença
mais grave é a meningite, que tem início súbito, com febre, dor de cabeça
intensa, náusea, vômito e rigidez da nuca (pescoço duro). A meningite é uma
doença grave e pode levar à morte.
O sarampo é uma doença
muito contagiosa, causada por um vírus que provoca febre alta, tosse, coriza e
manchas avermelhadas pelo corpo. É transmitida de pessoa a pessoa por tosse,
espirro ou fala, especialmente em ambientes fechados. Facilita o aparecimento
de doenças como a pneumonia e diarreias e pode levar à morte, principalmente em
crianças pequenas.
A rubéola é uma
doença muito contagiosa, provocada por um vírus que atinge principalmente
crianças e provoca febre e manchas vermelhas na pele, começando pelo rosto,
couro cabeludo e pescoço, se espalhando pelo tronco, braços e pernas. É
transmitida pelo contato direto com pessoas contaminadas.
A caxumba é uma
doença viral, caracterizada por febre e aumento de volume de uma ou mais
glândulas responsáveis pela produção de saliva na boca (parótida) e, às vezes,
de glândulas que ficam sob a língua ou a mandíbula (sub-linguais e
sub-mandibulares). O maior perigo é a caxumba “descer”, isto é, causar
inflamação dos testículos principalmente em homens adultos, que podem ficar sem
poder ter filhos depois da infecção. Pode causar ainda inflamação dos ovários
nas mulheres e meningite viral. É transmitida pela tosse, espirro ou fala de
pessoas infectadas.
A febre amarela é uma
doença infecciosa, causada por um vírus transmitido por vários tipos de
mosquito. O Aedes Aegypti pode transmitir a doença, causando a febre amarela
urbana, o que, desde 1942, não ocorre no Brasil. A forma da doença que ocorre
no Brasil é a febre amarela silvestre, que é transmitida pelos mosquitos
Haemagogus e o Sabethes, em regiões fora das cidades. É uma doença grave, que
se caracteriza por febre repentina, calafrios, dor de cabeça, náuseas e leva a
sangramento no fígado, no cérebro e nos rins, podendo, em muitos casos, causar
a morte.
A difteria é causada
por um bacilo, produtor de uma toxina que atinge as amídalas, a faringe, o
nariz e a pele, onde provoca placas branco-acinzentadas. É transmitida, por
meio de tosse ou espirro, de uma pessoa contaminada para outra.
Hepatite B é uma
doença causada por um vírus e que provoca mal-estar, febre baixa, dor de
cabeça, fadiga, dor abdominal, náuseas, vômitos e aversão a alguns alimentos. O
doente fica com a pele amarelada. A Hepatite B é grave, porque pode levar a uma
infecção crônica (permanente) do fígado e, na idade adulta, levar ao câncer de
fígado.
Fonte; Blog da Saúde
Sífilis
É uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum.
Podem se manifestar em três estágios. Os maiores sintomas ocorrem nas duas
primeiras fases, período em que a doença é mais contagiosa. O terceiro estágio
pode não apresentar sintoma e, por isso, dá a falsa impressão de cura da
doença.
Todas as pessoas sexualmente ativas devem realizar
o teste para diagnosticar a sífilis, principalmente as gestantes, pois a sífilis congênita pode
causar aborto, má formação do feto e/ou morte ao nascer. O teste deve ser feito
na 1ª consulta do pré-natal, no 3º trimestre da gestação e no momento do parto
(independentemente de exames anteriores). O cuidado também deve ser especial
durante o parto para evitar sequelas no bebê, como cegueira, surdez e deficiência
mental.
Formas de contágio
A sífilis pode ser transmitida de uma pessoa para
outra durante o sexo sem camisinha com alguém infectado, por transfusão de
sangue contaminado ou da mãe infectada para o bebê durante a gestação ou o
parto. O uso da camisinha em todas as relações sexuais e o correto
acompanhamento durante a gravidez são meios simples, confiáveis e baratos de
prevenir-se contra a sífilis congênita.
Sinais e sintomas
Os primeiros sintomas da doença são pequenas
feridas nos órgãos sexuais e caroços nas virilhas (ínguas), que surgem entre a
7 e 20 dias após o sexo desprotegido com alguém infectado. A ferida e as ínguas
não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Mesmo sem tratamento,
essas feridas podem desaparecer sem deixar cicatriz. Mas a pessoa continua
doente e a doença se desenvolve. Ao alcançar um certo estágio, podem surgir
manchas em várias partes do corpo (inclusive mãos e pés) e queda dos cabelos.
Após algum tempo, que varia de pessoa para pessoa,
as manchas também desaparecem, dando a ideia de melhora. A doença pode ficar
sem apresentar sintomas por meses ou anos, até o momento em que surgem
complicações graves como cegueira, paralisia, doença cerebral e problemas
cardíacos, podendo, inclusive, levar à morte.
Diagnóstico
Quando não há evidencia de sinais e ou sintomas, é
necessário fazer um teste laboratorial ou teste rápido. Esta nova tecnologia se
caracteriza pela execução, leitura e interpretação dos resultados feitos em, no
máximo, 30 minutos, sem a necessidade de estrutura laboratorial. Além disso,
para a leitura dos seus resultados não é necessário o uso de algum equipamento
específico, podendo ser feita a olho nu. Por estes motivos, os testes rápidos
para sífilis fazem parte das estratégias do Departamento de DST, Aids e Hepatites
Virais (DDAHV) para ampliar a cobertura diagnóstica desse agravo.
Os testes rápidos para sífilis fornecidos pelo DDAHV consistem em testes treponêmicos que possibilitam a determinação visual qualitativa da presença de anticorpos IgG e IgM anti-Treponema pallidum em amostras de sangue total coletadas a partir de punção digital.
Os testes são fornecidos gratuitamente para os serviços e distribuídos por todo território brasileiro. Como pode ser observado no gráfico abaixo, houve um aumento significativo do fornecimento destes testes. No ano de 2013 foram distribuídos cerca de 2,5 vezes mais testes quando comparado com a distribuição de 2012. O mesmo pode ser observado para 2014 que, até o mês de agosto, já haviam sido distribuídos mais testes do que durante todo o ano de 2012.
Tratamento
Recomenda-se procurar um profissional de saúde,
pois só ele pode fazer o diagnóstico correto e indicar o tratamento mais
adequado, dependendo de cada estágio. É importante seguir as orientações
médicas para curar a doença. A penicilina ainda é o principal tratamento.
Sífilis congênita
Sífilis congênita
É a transmissão da doença de mãe para filho. A
infecção é grave e pode causar má-formação do feto, aborto ou morte do bebê,
quando este nasce gravemente doente. Por isso, é importante fazer o teste para
detectar a sífilis durante o pré-natal e, quando o resultado é positivo, tratar
corretamente a mulher e seu parceiro. Só assim se consegue evitar a transmissão
da doença.
Sinais e sintomas
A sífilis congênita pode se manifestar logo após o nascimento, durante ou após os primeiros dois anos de vida da criança. Na maioria dos casos, os sinais e sintomas estão presentes já nos primeiros meses de vida. Ao nascer, a criança pode ter pneumonia, feridas no corpo, cegueira, dentes deformados, problemas ósseos, surdez ou deficiência mental. Em alguns casos, a sífilis pode ser fatal.
O diagnóstico se dá por meio do exame de sangue e
deve ser pedido no primeiro trimestre da gravidez e último trimestre da
gravidez e no parto. O recomendado é refazer o teste no 3º trimestre da
gestação e repeti-lo logo antes do parto, já na maternidade. Quem não fez
pré-natal, deve realizar o teste antes do parto. O maior problema da sífilis é
que, na maioria das vezes, as mulheres não sentem nada e só vão descobrir a doença
após o exame.
Tratamento
Quando a sífilis é detectada, o tratamento deve ser indicado por um profissional da saúde e iniciado o mais rápido possível. Os parceiros também precisam fazer o teste e ser tratados, para evitar uma nova infecção da mulher. No caso das gestantes, é muito importante que o tratamento seja feito com a penicilina, pois é o único medicamento capaz de tratar a mãe e o bebê. Com qualquer outro remédio, o bebê não estará sendo tratado. Se ele tiver sífilis congênita, necessita ficar internado para tratamento por 10 dias. O parceiro também deverá receber tratamento para evitar a reinfecção da gestante e a internação do bebê.
Cuidados com o recém-nascido
Os bebês que tiverem suspeita de sífilis congênita precisam fazer uma série de exames antes de receber alta.
O que são AFTAS.
Caracterizam-se por lesões abertas, esbranquiçadas, com bordas
vermelhas, dolorosas, que aparecem na superfície da mucosa bucal, na língua, no
lábio interno, na bochecha, no céu da boca, raramente na região da garganta;
desaparece sem qualquer tratamento cerca de 10 a 14 dias após o aparecimento,
sem deixar qualquer marca ou cicatriz.
Ainda não são conhecidas as causas das aftas, pois existem
outras patologias que se desenvolvem na cavidade bucal, nos tecidos da língua,
bochecha, lábios e gengiva que apresentam aspectos iniciais bastante
semelhantes.
Algumas possíveis causas para o aparecimento da lesão podem ser:
alimentos mais condimentados, frutas cítricas e ou ácidas, estresse, mudanças
hormonais nos ciclos da mulher, traumas mecânicos por pontas pontiagudas,
escovas dentais, queimaduras por alimentos sólidos ou líquidos, predisposição
genética familiar, refluxos estomacais, ansiedade, uso de alguns medicamentos,
substâncias que queimam vírus e bactérias.
As aftas recorrentes, que ocorrem com mais frequência,
normalmente estão associadas a um quadro emocional e de estresse. Aparecem em
qualquer idade e com mais frequência no sexo feminino. É importante diferenciar
a lesão da afta da lesão provocada pelo herpes, pois são bem diferentes. Outras
lesões sugestivas de aftas também ocorrem por dentes mal posicionados na arcada
dentária, restaurações fraturadas, bordas cortantes dos dentes, dentes
cariados, próteses mal adaptadas, mordidas acidentais, hábito de sucção do
lábio e língua.
Por tratar-se de um problema frequente e sem complicações,
embora as aftas sejam bastante incômodas, algumas pessoas deixam de observar
que as lesões devem desaparecer num período de 10 a 14 dias. Caso o problema
persista por mais tempo, devem procurar os serviços de saúde para uma avaliação
mais detalhada.
Como forma de tratamento, destaca-se a higiene bucal adequada,
alimentação menos ácida, com sucos naturais não cítricos, uso de enxaguatórios
sem álcool; pomadas ou cremes e analgésicos devem ser prescritos pelo dentista
e aliviam os sintomas de dor.
Importante! Procure sempre
a orientação de um Médico, Dentista e Farmacêutico. Nunca compre medicamento sem
a orientação de um Farmacêutico.
Fonte: Odontologia
online.
10 coisas que você precisa saber sobre a Enxaqueca.
Dias cada vez mais estressantes o
calor e um horário desorganizado da alimentação são tudo o que uma enxaqueca
precisa para atormentar. Nós lemos o site do neurologista Leandro Teles, onde
ele descreve 10 coisas que você precisa saber sobre essa doença.
As informações são tão interessantes
que reproduzimos aqui o conteúdo para você. Fazemos o alerta para a
automedicação. É um perigo e pode agravar o problema. Procure um especialista
para saber qual o tratamento mais adequado para você. Segue as orientações do
Dr. Leandro Teles:
1 - Enxaqueca é um tipo peculiar de
dor de cabeça
Não é qualquer dor de cabeça forte que
podemos chamar de enxaqueca. Ela é uma dor geralmente pulsátil (latejante),
lateralizada, de intensidade forte, duração de 4 a 72 horas (se não medicada) e
associada a sintomas como: náuseas, sensibilidade à luz, ruídos e cheiro
fortes, piora com atividades do dia-a-dia. Alguns pacientes apresentam
alterações visuais ou outras alterações neurológicas transitórias antes do
início da dor. Para o diagnóstico preciso é fundamental a manifestação crônica
e recorrente, sem nenhuma evidência de outra doença que possa explicar os
sintomas. Não precisa ter todos os critérios acima, mas uma boa parte deles
deve estar presente.
2 - Enxaquecas é muito comum,
principalmente entre as mulheres.
Cerca de 20 % da população tem
enxaqueca. As mulheres são 3 X mais predispostas (temos 30 % das mulheres em
idade fértil com enxaqueca). São cerca de 35 milhões brasileiro sofrendo com
essa doença. Entre crianças os índices chegam a 8%. A predisposição do sexo
feminino é, em grande parte, explicada pela oscilação do hormônio estrógeno,
que ocorre no período fértil.
Por essa relação com o ciclo
reprodutivo, as mulheres tendem a piorar no pré-menstrual, no primeiro
trimestre da gravidez e melhoram, em alguns casos, após a menopausa.
3 - A causa da Enxaqueca é Genética!
Mas as crises podem ser precipitadas por fatores ambientais
Não tem enxaqueca quem quer precisar
ter predisposição genética para tal. A genética torna o indivíduo mais sensível
a fatores ambientais que levam ao aparecimento de uma crise. Os
principais fatores do ambiente envolvidos no início de uma crise são: stress,
distúrbios de sono, oscilação hormonal (estrógeno, principalmente), alimentação
(cafeína, queijos amarelos, embutidos, condimentos, vinho tinto, entre outros),
consumo de álcool, ansiedade, alterações climáticas, etc… Todo paciente precisa
conhecer sua predisposição e quais estímulos ambientais ele deve evitar (essa
análise é feita caso a caso, pois nem todo mundo é sensível ao mesmo fator
gatilho).
4 - O impacto na qualidade de vida é
muito alto
Muita gente menospreza o diagnóstico
de enxaqueca e seu impacto na saúde de uma pessoa. Mesmo entre profissionais da
saúde surge preconceito como se ela fosse benigna e fruto de frescura, vontade
de chamar atenção, entre outros absurdos. A enxaqueca é uma das dores mais
intensas que alguém pode sentir, atrapalha diretamente o desempenho escolar,
profissional e social das pessoas. Sua frequência, a resposta variável aos
medicamentos, a imprevisibilidade da crise, tudo isso está associado a um
comprometimento direto da qualidade de vida. Por isso, devemos dar toda atenção
do sistema de saúde como um todo para a prevenção e o tratamento desta
que é a segunda causa de perdas de dia no trabalho e escola e gera desconforto
crônico para seus portadores.
5 - A enxaqueca não aparece nos exames
A enxaqueca é uma disfunção da função
do cérebro e de seus vasos, não é uma alteração estrutural fixa. Os exames são
geralmente todos normais.
Tomografia, Ressonância Magnética, Eletroencefalograma,
Exames de sangue, etc…, todos são direcionados para outras causas de dor que
possam mimetizar os sintomas da enxaqueca. O diagnóstico é feito pela história
clínica e o exame físico e neurológico. O médico pedirá exames apenas em casos selecionados
onde o risco de outras doenças estiver aumentado.
6 - A enxaqueca não tem cura, mas o
problema pode ser bem controlado
.
Com relação à enxaqueca, não falamos
em cura, falamos em controle dos sintomas. Como é uma predisposição genética ou
sintomas podem voltar sempre que o tratamento for interrompido ou mesmo durante
o tratamento. A meta é sempre reduzir a intensidade e a frequência da dor de
modo a restabelecer ao máximo a qualidade de vida. Sempre o paciente necessitará de acompanhamento, atenção aos hábitos de vida e terá fases
melhores e piores com relação às dores de cabeça.
7 - O tratamento exige mudanças no
estilo de vida
Todo paciente com enxaqueca deve
procurar mudar alguns hábitos de vida. O exercício físico regular ajuda no
controle da dor, assim como ter um sono adequado e controlar o peso. Com
relação aos alimentos é fundamental mapear a dor e ver se ela responde a alguma
restrição específica. O paciente deve ser acompanhado por um médico de
confiança e anotar em um diário de sintomas a evolução dos sintomas.
8 - O uso excessivo e indiscriminado
de analgésicos agrava o problema
Aqui um conceito fundamental. A
enxaqueca é um problema crônico e deve ser combatido com medidas de médio e
longo prazo. Os analgésicos comuns cortam a dor, mas podem precipitar mais e
mais crises, com piora da frequência das dores. Se estiver havendo uso acima de
2 comprimidos por semana de analgésicos, já consideramos abuso e uma
intervenção médica mais radical deve ser tomada para solucionar o caso.
9 - Existem medicamentos preventivos
de vários tipos
O tratamento mais efetivo para crises
de enxaquecas intensas ou muitos frequentes é a profilaxia. Neste caso
utilizamos medicamentos diariamente, em doses baixas, para evitar que a dor se
inicie. Existem mais de 10 opções de medicamentos que podem cumprir esse papel.
A escolha do medicamento é feita baseado no perfil de cada paciente e do perfil
dos efeitos colaterais dos medicamentos. A profilaxia é utilizada pelo período
mínimo de 6 meses e pode ser descontinuada a critério médico.
10 - O que fazer durante uma
crise de enxaqueca
Durante uma crise de enxaqueca é
fundamental que o paciente busque o repouso, evite lugares muito iluminados ou
com ruídos e cheiros fortes. Pode usar compressas geladas na cabeça e técnicas
de relaxamento. Quanto às medicações é recomendado seguir a orientação de seu
médico de confiança e tomar o remédio antes que a crise piore muito, pois o
resultado é pior. Caso haja impossibilidade de ingerir o medicamento ou a dor
piore muito é recomendado a procura de um serviço de pronto atendimento para
receber ajuda e eventualmente medicamentos na veia. Evite a automedicação e
mantenha seu médico sempre informado.
Cuidados
após fazer sua tatuagem!
De acordo
com o dermatologista Fernando Passos de Freitas, alguns cuidados com higiene
evitam que a tatuagem se torne um facilitador para infecções de pele.
— Não
deixe de questionar o profissional sobre o pigmento que ele usará para fazer a
sua tatuagem. Pigmentos de má qualidade podem causar danos na pele, como
alergias e manchas, além de desbotar as cores com o tempo — diz o médico.
Antes de
fazer a tatuagem, é importante que a pele esteja limpa, hidratada e saudável.
— Utilize
um hidratante à base de ureia duas vezes por dia na região escolhida. Dessa
forma, a pele ganha mais tonicidade. Observe se há pelos na região: eles
precisam ser removidos. O ideal é fazer uma depilação dois dias antes da
tatuagem para evitar a inflamação dos pelos — recomenda Fernando.
Segundo
ele, é importante observar se o tatuador lavou as mãos com água,
sabonete e álcool antes de iniciar o procedimento. A área da pele onde será
feita a tatuagem também deve ser lavada e desinfetada com álcool.
O local
do corpo é uma das principais dúvidas de quem decide fazer uma tatuagem. As
opções são muitas e você pode tatuar praticamente qualquer parte do seu corpo.
— Mas
evite escolher áreas do corpo em que há maior acúmulo de pele ou que já apresentam
mais flacidez. O resultado pode não atender suas expectativas, pois a pele
precisa ficar esticada na hora de tatuar — alerta o especialista.
Fiz a tatuagem, e agora?
— Após a
tatuagem, é necessário fazer um curativo no local com uma pomada composta de
ácido dexpantenol, com o intuito de reconstituir o tecido epitelial. A proteção
da tatuagem também deve ser levada em consideração para evitar infecções e
lesões.
O
médico aconselha manter a região da tatuagem sempre limpa e coberta
por roupa até duas semanas depois do procedimento.
É bom
evitar sol, coçar ou arrancar cascas, além de esperar a cicatrização da
tatuagem para voltar a fazer exercícios físicos. Depois da
cicatrização, diz o médico, é importante usar protetores e
hidratantes.
Confira outras
recomendações do dermatologista:
Nunca
faça uma
tatuagem sob a influência de álcool ou drogas. Além de essas substâncias serem
prejudiciais à saúde, suas decisões devem ser sempre tomadas de maneira lúcida.
Faça
muita pesquisa.
Escolha um profissional experiente, que use luvas e equipamento esterilizado e
já tenha realizado esse tipo de trabalho. Observe se o estabelecimento é limpo
e possui boa estrutura.
Após
a tatuagem
evite consumir alimentos gordurosos, carne de porco, presunto e frutos do
mar nos próximos 30 dias.
Se você já fez alguma tatuagem e teve alguma reação
alérgica, procure um dermatologista para tratar essa reação.
FONTE:
VIDA E SAÚDE
Dicas para sua SAÚDE
As
bactérias do gênero Salmonella são as causadoras desta
complicação. Estes microrganismos pertencem à família Enterobacteriaceae e
são constituídos por bastonetes de, em média, 0,5 micrômetros por 1 micrômetro.
Anaeróbios facultativos, a grande maioria é móvel. O contágio ocorre quando há
a ingestão de alimentos ou água contaminada e também devido a maus hábitos de
higiene. Deve-se ficar atento ao consumo de alimentos crus e de alimentos que
tenham ficado muito tempo à mostra, como em restaurantes por quilo.
A grande
maioria dos casos de infecção fica restrita somente ao intestino delgado.
Contudo, dependendo do agente causador e do estado do organismo agredido pode
haver multiplicação em outros locais como baço, cérebro e fígado.
É
uma infecção causada por diferentes espécies de Salmonella. Distribuídas
por todo o mundo, a multiplicação do agente causador fora do corpo é facilitada
quando em altas temperaturas. Desta forma, pode-se dizer que as regiões
subtropicais e tropicais são as mais afetadas.
Diagnóstico
Para ter certeza de que se trata de um caso de salmonelose o
médico irá realizar o isolamento da bactéria. Para tal isolamento deve-se
colher material clínico, este irá variar de acordo com o tipo de infecção,
podendo ser fezes, sangue ou líquor, por exemplo.
Como
existem diversas espécies de Salmonella a identificação do
real agente causador pode ser um pouco complicada. Para tanto pode ser preciso
certo número de repetições de exames laboratoriais. Geralmente diante dos
sintomas logo há a suspeita do diagnóstico de salmonelose. Uma breve
conversa com o paciente para avaliar suas últimas refeições e hábitos de
higiene pode ajudar na certeza do quadro.
Para um
correto e eficiente tratamento é de extrema importância fazer o diagnóstico
diferencial de outras moléstias como, por exemplo, colite ulcerativa, gastrenterite viral ou
disenteria amebiana. Após a certeza do quadro deve-se dar início imediato
ao tratamento, já que a salmonelose pode acabar se tornando algo muito mais
grave caso atinja outros órgãos.
Quais
os Sintomas
Os sintomas de infecção por salmonela podem variar de intensidade,
mas, em geral, são:
- Forte
diarreia
- Vômito
- Enjoo
- Febre
alta
Estes sintomas podem surgir dentro de 6 horas, 4 dias após o
consumo do alimento contaminado e, via de regra, permanecem por cerca de 5
a 7 dias, até a completa recuperação do paciente. Eles podem variar de intensidade,
dependendo da quantidade de alimento contaminado ingerido ou da
quantidade de bactéria ingerida.
Nos idosos, nas crianças pequenas e também nas gestantes, as
consequências desta infecção podem ser mais graves. Isso se dá devido
à desidratação, que pode levar à morte, se não for tratada
adequadamente e no tempo correto.
Como se Adquire.
Veja alguns exemplos de como se adquire uma infecção por Salmonela:
- Alimentos
mal cozidos e deixados em temperatura inadequada por várias horas
(crescimento bacteriano mais rápido à temperatura de 37ºC)
- Carnes,
aves, frutos do mar, gema de ovo;
- Produtos
lácteos
- Hortaliças
plantadas em locais adubados com fezes de ave
Os preparos mais manuseados são mais suscetíveis à contaminação
bacteriana. Por isso, os maiores contaminadores dos alimentos são os
manipuladores, ou seja, cozinheiros, auxiliares de cozinha ou qualquer pessoa
que contato com alimento e que não tenha as mãos limpas adequadamente.
Como é feito o
tratamento.
O tratamento para a infecção por Salmonela é de suporte. Basta que o
indivíduo faça uma alimentação leve, beba bastante água e descanse. Contudo, se
a infecção for grave e a diarreia for muito forte ou durar muitos dias, pode
ser necessário o internamento hospitalar para a reidratação com soro na veia.
Poucos são os casos que levam a maiores complicações, por exemplo, quando as
bactérias vão para outros órgãos além do intestino. Nestes casos pode ser
necessário o uso de antibióticos.
Em casa, é recomendado tomar o soro caseiro sempre que evacuar fezes
líquidas, na mesma proporção de líquido perdido, para evitar a desidratação.
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É importante diferenciar os Sintomas para iniciar o tratamento !
CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS DURANTE A GRAVIDEZ
Assim
como qualquer outra droga, os antibióticos também recebem uma classificação de
acordo com o seu potencial risco para o feto. A forma mais comum de classificar
a segurança das drogas em relação à gestação é através da classificação do FDA,
agência americana de medicamentos:
· Categoria A → medicamentos adequadamente estudados em humanos, que não revelam
problemas no primeiro trimestre de gravidez e não há evidências de problemas
nos segundo e terceiro trimestres.
·
Categoria B → medicamentos sem estudos adequados em humanos, mas que a
experiência em animais não demonstrou riscos ou medicamentos com efeitos
adversos em animais, mas que, quando estudados em humanos, não demonstram
riscos.
·
Categoria C → medicamentos
sem estudos adequados em humanos, mas que a experiência em animais demonstrou
riscos para o feto. Nestes casos, potenciais efeitos benéficos do tratamento
podem ser maiores que os riscos, justificando o seu uso na gestação em
situações específicas.
·
Categoria D →
medicamentos com estudos adequados em humanos que demonstram evidências de
risco para o feto. Só devem ser indicados na gravidez nos casos de doenças
graves para as quais não se possam utilizar drogas mais seguras.
·
Categoria X → medicamentos
com estudos adequados em humanos que demonstram anormalidades no feto. Não usar
em hipótese alguma durante a gravidez.
Existem
várias outras formas de classificar o risco fetal dos medicamentos, a tabela do
FDA foi escolhida neste artigo por ser uma das mais comuns e simples.
ANTIBIÓTICOS DURANTE A
GESTAÇÃO
Vamos
listar alfabeticamente os principais antibióticos e a sua respectiva
classificação de risco. Quando necessário, serão feitas algumas observações.
Medicamentos
da categoria C são eventualmente usados, em geral, em situações específicas,
quando a droga é necessária e não existem alternativas na categoria A e B.
Medicamentos
classificados como categoria D são contraindicados na gravidez, e o seu uso só
é aceito em situações extremas, quando a infecção é de alto risco para o feto e
não há drogas mais seguras disponíveis. Em situações normais não é aceitável a
prescrição de um antibiótico da categoria D para grávidas.
Os
medicamentos classificados como categoria X são aqueles que comprovadamente
provocam malformações e em nenhuma situação a sua prescrição é aceita.
Lista de
antibióticos – categoria de risco na gravidez
Amicacina
– Categoria D
Amoxicilina
– Categoria B
Amoxicilina
+ ácido clavulânico – Categoria B
Azitromicina
– Categoria B
Cefalotina
– Categoria B
Cefazolina
– Categoria B
Ceftriaxona
– Categoria B
Cefuroxima
– Categoria B
Ciprofloxacino
– Categoria C
Claritromicina
– Categoria C
Clindamicina
– Categoria B
Cloranfenicol
– Categoria C
Doxiciclina
– Categoria D
Eritromicina
– Categoria B
Estreptomicina
– Categoria D
Fosfomicina
– Categoria B
Gentamicina
– Categoria D
Levofloxacina
– Categoria C
Metronidazol
– Categoria B*
* O
metronidazol é contraindicado (categoria X) no primeiro trimestre. A
partir do segundo trimestre, ele pode ser usado nas grávidas.
Minociclina
– Categoria D
Neomicina
– Categoria D
Nitrofurantoína
– Categoria B*
* A
nitrofurantoína é contraindicada (categoria X) a partir da 38ª semana de
gestação, pois está relacionada a um elevado risco de anemia hemolítica no
recém-nascido.
Norfloxacina
– Categoria C
Ofloxacina
– Categoria C
Oxacilina
– Categoria B
Penicilina
benzatina – Categoria B
Penicilina
V – Categoria B
Piperacilina
+ Tazobactam – Categoria B
Primaquina
– Categoria C
Rifampicina
– Categoria C
Sulfametoxazol
+ trimetoprim – Categoria D*
*Em
situações especiais, como no tratamento do Pneumocystis jirovecii, na
profilaxia da encefalite por toxoplasmose e no tratamento da febre Q, o
Sulfametoxazol + trimetoprim pode ser prescrito nas grávidas.
Tetraciclina
– Categoria D
Tobramicina
– Categoria D
Vancomicina
– Categoria B
Para
facilitar o entendimento, saiba que os medicamentos que se enquadram nas
categorias A e B são aqueles habitualmente usados na gravidez. No caso dos
antibióticos, não há drogas classificadas na categoria A. Os antibióticos
usados nas grávidas são aqueles da categoria B, mas isso não é um problema,
pois não se espera que essas drogas provoquem problemas no feto.
Dicas para Aplicar corretamente do colírio.
Lave as mãos antes e depois de aplicar qualquer
medicamento nos olhos.
As instruções do oftalmologista quanto ao uso do
medicamento, como dosagem, número de aplicações e agitação do produto antes da
aplicação, por exemplo, devem ser rigorosamente seguidas.
Se você usa lentes de contato, retire-as antes de
aplicar o produto e recoloque-as dez minutos depois da aplicação.
Pingue somente uma gota de colírio de cada vez.
Não encoste o aplicador nos olhos para evitar
contaminação.
Não divida seu frasco de colírio com outra pessoa:
cada um deve ser de uso individual.
Caso o oftalmologista tenha prescrito mais de um
colírio, deve-se aguardar cerca de 20 minutos entre as aplicações.
.
Relate ao oftalmologista qualquer incômodo relativo
ao uso do colírio, como ardência, vermelhidão ou irritação. Em alguns casos,
será necessária uma nova prescrição.
OBS:
O
uso de colírios só deve ser feito após consulta a uma Oftalmologista e na hora
da compra tire suas duvidas com o Farmacêutico.
O QUE É A RESSACA!
A ressaca é um conjunto de
sintomas da intoxicação que acontece quando você bebe demais. Para absorver e
metabolizar uma grande quantidade de álcool, o organismo tem que se desdobrar
e, assim, acaba sobrecarregando todos os órgãos envolvidos no processo. O fígado é o que mais sofre – apesar de
ele mesmo nunca doer. É desse órgão o trabalho principal de produzir as enzimas
que absorvem o etanol. Só que ele demora a entender que deve parar de trabalhar
no modo bêbado. Quando o álcool do corpo já acabou, a concentração dessas
enzimas ainda é alta – e o fígado “pede” mais álcool para processar. Isso gera
um desequilíbrio que desorganiza todo o metabolismo. O sistema nervoso, que
também se adequou ao ritmo bebum do corpo, acompanha a crise de abstinência. O
resultado geral é dor de cabeça, desidratação, enjoo, diarreia e extremo
cansaço. Sintomas que todo mundo que já bebeu além da conta conhece bem.
Classe de Sintomas
|
Tipo
|
Constitucional
|
Cansaço, fraqueza e sede.
|
Dor
|
Cabeça e músculos
|
Gastrointestinal
|
Náusea, vômito e dores de estômago.
|
Sensório
|
Vertigem e maior sensibilidade à luz e som
|
Cognitivo
|
Diminuição da concentração e da atenção
|
Humor
|
Depressão, ansiedade e irritabilidade.
|
CAUSAS DOS
SINTOMAS.
- Desidratação: o consumo de álcool pode induzir a pessoa a urinar em demasia, vomitar e ter diarreia. Estes sintomas são responsáveis por uma perda excessiva de liquido, podendo provocar desidratação. Esta está associada a dor de cabeça e sede.
- Irritação gastrointestinal: o álcool irrita diretamente o estomago e o intestino; e aumenta a produção de sucos gástricos e secreções do pâncreas e do intestino. Qualquer um destes ou todos estes fatores podem resultar em dor abdominal, náusea e vômitos, que são sintomas da ressaca.
- Hipoglicemia: o consumo excessivo de álcool também pode resultar em uma baixa dos níveis de açúcar no sangue (hipoglicemia) contribuindo para diversos sintomas da ressaca, como: cansaço, fraqueza e alteração do humor.
- Alterações do sono: o álcool também atrapalha o sono normal, provoca relaxamento dos músculos da garganta podendo provocar ronco e apneia (parada respiratória temporária).
- Intoxicação por outros componentes além do álcool: a maioria das bebidas alcoólicas é composta por outros componentes biológicos ativos (como o metanol) que influenciam o sabor, o cheiro e a aparência da bebida, e podem também contribuir para os sintomas da ressaca.
TIRE SUAS DUVIDAS SOBRE FARMÁCIA
POPULAR!
1. O
que eu preciso para adquirir medicamentos pela Saúde Não Tem Preço?
Para
adquirir medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes, o cidadão deverá
comparecer ao estabelecimento credenciado no Programa "Aqui Tem Farmácia
Popular" portando CPF próprio, receita médica válida e documento com foto.
2. Será aceito qualquer tipo de receita?
2. Será aceito qualquer tipo de receita?
A
receita deverá ser prescrita por um profissional médico e vale tanto para
médico particular quanto para médico do SUS. A validade das receitas é de 120
dias.
3. Em caso de menores de idade, como é feita a aquisição do medicamento?
3. Em caso de menores de idade, como é feita a aquisição do medicamento?
O menor
de idade portador de CPF poderá adquirir seus medicamentos normalmente. Para
menores de idade que não possuírem CPF, pode-se aceitar o CPF do pai ou da mãe,
até providenciar um próprio. Neste caso, o responsável legal deverá apresentar
identidade civil que comprove a dependência do menor de idade, titular da
receita médica.
4. Caso o paciente esteja impossibilitado de comparecer à farmácia ou drogaria, como fazer para adquirir o medicamento?
Fica dispensada a obrigatoriedade da presença física do paciente, titular da prescrição médica e/ou laudo/atestado médico, quando se enquadrar na seguinte condição: incapacidade nos termos dos art. 3º e 4º do Código Civil, desde que comprovado. Nesse caso, a dispensação somente será realizada mediante a apresentação dos seguintes documentos:
4. Caso o paciente esteja impossibilitado de comparecer à farmácia ou drogaria, como fazer para adquirir o medicamento?
Fica dispensada a obrigatoriedade da presença física do paciente, titular da prescrição médica e/ou laudo/atestado médico, quando se enquadrar na seguinte condição: incapacidade nos termos dos art. 3º e 4º do Código Civil, desde que comprovado. Nesse caso, a dispensação somente será realizada mediante a apresentação dos seguintes documentos:
a)
do paciente, titular da receita, CPF, RG ou certidão de nascimento; e b)
do representante legal, o qual assumirá, juntamente com o estabelecimento, as
responsabilidades pela efetivação da transação: CPF e RG. Considera-se
representante legal aquele que for: a) declarado por sentença judicial;
b) portador de instrumento público de procuração que outorgue plenos
poderes ou poderes específicos para aquisição de produto de higiene pessoal
junto ao Programa; ou c) portador de instrumento particular de procuração
com reconhecimento de firma, que autorize a compra de produto de higiene pessoal
junto ao Programa.
5. A farmácia ou drogaria credenciada vai reter minha receita?
5. A farmácia ou drogaria credenciada vai reter minha receita?
Não. O
estabelecimento irá providenciar uma cópia de sua receita para arquivamento em
cada compra.
6. Preciso assinar algum documento no ato da aquisição?
6. Preciso assinar algum documento no ato da aquisição?
Sim, o
estabelecimento deverá emitir 02 vias do Cupom Vinculado, além do Cupom Fiscal,
onde o usuário deverá assinar e ficar com 01 via de cada. A outra permanece na
farmácia.
7. Os usuários que não assinam poderão adquirir os produtos da Farmácia Popular?
7. Os usuários que não assinam poderão adquirir os produtos da Farmácia Popular?
Para
usuários comprovadamente analfabetos, será aceito a digital nos Cupons
Vinculados e a farmácia irá providenciar uma cópia da identidade para
comprovação, desde que o próprio paciente compareça ao estabelecimento
credenciado.
8. Existe espaço de tempo entre uma aquisição e outra?
8. Existe espaço de tempo entre uma aquisição e outra?
Sim, o
usuário deverá adquirir seu medicamento anti-hipertensivo e antidiabético de 30
em 30 dias. Para o controle sobre as datas, ele receberá um Cupom Vinculado em
cada dispensação contendo a data da próxima compra.
9. Posso adquirir qualquer medicamento indicado para hipertensão e diabetes ou há uma lista específica?
A
“Saúde Não Tem Preço" possui uma relação de medicamentos disponibilizados
(vide seção "Confira a lista de medicamentos"). Lembrando que a garantia
de disponibilidade dos medicamentos se dá sobre o princípio ativo e não sobre a
marca comercia. Além disso, dependerá do estoque do estabelecimento no momento.
10. Se o sistema da farmácia estiver fora do ar, o que fazer?
10. Se o sistema da farmácia estiver fora do ar, o que fazer?
O
sistema é interligado entre o Ministério da Saúde e o estabelecimento
credenciado através da internet, o que pode vir a sofrer oscilações ou
eventualmente erros de comunicação no ato da dispensação. Caso isso ocorra, o
usuário poderá procurar outro estabelecimento credenciado para realizar sua
aquisição.
Conheça as diferenças entre rinite alérgica e uma gripe ou resfriado.
O que é gripe - A gripe é uma doença contagiosa resultante da infecção pelo vírus influenza. O vírus influenza infecta o trato respiratório (nariz, seios nasais, garganta, pulmões e ouvidos).
TIRE SUAS DUVIDAS SOBRE A HANSENÍASE
Espirros, coceira no nariz
e nos olhos, prurido nasal. Febre, dor de cabeça, mal-estar. É gripe?
Resfriado? Ou será rinite alérgica? Só o médico pode dizer. É comum confundir
as doenças, especialmente quando os olhos coçam e o nariz fica congestionado.
Mas cada uma tem suas especificidades e deve ser tratada adequadamente.
A rinite alérgica é uma das doenças mais frequentes no Brasil. Estima-se que até 25% da população apresente esse mal em algum momento da vida. Porém, a grande maioria das pessoas com rinite não sabe que tem a doença e acaba não realizando o tratamento de forma adequada.
A rinite alérgica é uma das doenças mais frequentes no Brasil. Estima-se que até 25% da população apresente esse mal em algum momento da vida. Porém, a grande maioria das pessoas com rinite não sabe que tem a doença e acaba não realizando o tratamento de forma adequada.
“Tratar uma rinite alérgica com medicamentos destinados a gripes
ou resfriados, por exemplo, não ameniza os sintomas e pode prejudicar a saúde
pelo simples fato de se usar um medicamento desnecessariamente”, explica o
otorrinolaringologista Fabrízio Ricci Romano.
O que é gripe - A gripe é uma doença contagiosa resultante da infecção pelo vírus influenza. O vírus influenza infecta o trato respiratório (nariz, seios nasais, garganta, pulmões e ouvidos).
Os sintomas da gripe –
febre elevada, arrepios, dor de cabeça, dor muscular, garganta inflamada, nariz
entupido e tosse seca. – são em geral tratados com repouso combinado ao uso de
analgésicos, antipiréticos e descongestionantes nasais.
O que é resfriado – É causado por infecção viral que entra nas vias respiratórias superiores. Existem mais de 200 tipos de vírus causadores de resfriado e os mais comuns pertencem à família do rinovírus, que são altamente contagiosos.
O que é resfriado – É causado por infecção viral que entra nas vias respiratórias superiores. Existem mais de 200 tipos de vírus causadores de resfriado e os mais comuns pertencem à família do rinovírus, que são altamente contagiosos.
Os sintomas do resfriado –
congestão nasal, secreções nasais, garganta irritada, espirros, dor muscular –
são geralmente tratados com repouso combinado ao uso de medicamentos como paracetamol
e dipirona.
O que é rinite alérgica – É uma inflamação da mucosa (pele fina e úmida) que recobre a área interna do nariz e acontece quando o órgão se defende de agentes que estão no ar, como pólen e poeira. Não é contagiosa. “Geralmente, o fator genético contribui para o aparecimento dessa doença crônica”, afirma o médico Fabrizio Romano.
O que é rinite alérgica – É uma inflamação da mucosa (pele fina e úmida) que recobre a área interna do nariz e acontece quando o órgão se defende de agentes que estão no ar, como pólen e poeira. Não é contagiosa. “Geralmente, o fator genético contribui para o aparecimento dessa doença crônica”, afirma o médico Fabrizio Romano.
Enquanto a rinite alérgica não tem cura, existem várias medicações
que ajudam a controlar os sintomas e que garantem que o paciente tenha uma vida
livre dos problemas nasais e oculares. “Elas apenas controlam os sintomas, mas
não fazem o paciente deixar de ser alérgico. Ou seja, ele tem de estar
ciente de que o tratamento é prolongado, e que caso ele pare as medicações os
sintomas tendem a voltar”, alerta o otorrinolaringologista.
Para a rinite alérgica, o tratamento não precisa ser feito
necessariamente com corticosteroides. Existem outras alternativas de
tratamento, como a aplicação do spray nasal antialérgico (anti-histamínico),
que promove um rápido alívio dos sintomas. “Ele consegue diminuir a coceira, os
espirros e a coriza de forma completa e rápida”, avalia o especialista.
O anti-histamínico é um medicamento importante no tratamento, pois
uma das principais substâncias produzidas no nosso corpo e responsável pelos
sintomas de alergia é a histamina.
TIRE SUAS DUVIDAS SOBRE A HANSENÍASE
O QUE É?
A hanseníase, também conhecida como lepra, é uma doença infecciosa
causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae. Foi descoberta em 1873
por um cientista chamado Hansen, o nome dado a ela é em homenagem ao seu
descobridor. Entretanto, esta é uma das doenças mais antigas já registradas na
literatura, com casos na China, Egito e Índia, antes de Cristo.
A doença é curável, mas se não tratada pode ser preocupante. Hoje, em
todo o mundo, o tratamento é oferecido gratuitamente, e há várias campanhas
para a erradicação na doença. Os países com maiores incidência são os menos
desenvolvidos ou com condições precárias de higiene e superpopulação. Em 2011,
o Ministério da Saúde registrou no Brasil mais de 33 mil casos da doença.
A transmissão do M. leprae se dá através de contato íntimo e contínuo
com o doente não tratado. Apesar de ser uma doença da pele, é transmitida
através de gotículas que saem do nariz, ou através da saliva do paciente. Não
há transmissão pelo contato com a pele do paciente.
Afeta primordialmente a pele, mas pode afetar também os olhos, os nervos
periféricos e, eventualmente, outros órgãos. Ao penetrar no organismo, a
bactéria inicia uma luta com o sistema imunológico do paciente. O período de
incubação é prolongado, e pode variar de seis meses a seis anos.
SINTOMAS
A hanseníase acomete primeiro a pele e os nervos periféricos, e pode
atingir também os olhos e os tecidos do interior do nariz. O primeiro e
principal sintoma são o aparecimento de manchas de cor parda, ou eritematosas,
que são pouco visíveis e com limites imprecisos.
Nas áreas afetadas pela hanseníase, o paciente apresenta perda de
sensibilidade térmica, perda de pelos e ausência de transpiração. Quando
lesiona o nervo da região em que se manifestou a doença, causa dormência e
perda de tônus muscular na área.
Podem aparecer caroços e/ou inchaços nas partes mais frias do corpo,
como orelhas, mãos e cotovelos; e pode haver alteração na musculatura
esquelética causando deformidades nos membros.
Além disso, são identificadas quatro formas clínicas da doença:
Hanseníase
indeterminada
Estágio inicial da doença e muito comum em crianças. Quando começa nesse
estágio, apenas 25% dos casos evoluem para outras formas.
Hanseníase
Tuberculóide
Forma mais leve da doença. A pessoa tem apenas uma ou poucas manchas
pálidas na pele. Ocorre quando a patologia é paucibacilar (com poucos bacilos),
ou seja, não contagiosa. Alterações nos nervos próximos à lesão, podem causar
dor, fraqueza e atrofia muscular.
Hanseníase
Borderline
Forma intermediária da doença. Há mais manchas na pele e cobrindo áreas
mais extensas, em alguns casos é difícil precisar onde começa e onde termina.
Hanseníase
Virchowiana
Forma grave da doença, multibacilar, com muitos bacilos, e contagiosa.
Os inchaços são generalizados e há erupções cutâneas, dormência e fraqueza
muscular. Nariz, rins e órgãos reprodutivos masculinos também podem ser
afetados.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da hanseníase é feito pelo dermatologista, e envolve a
avaliação clínica do paciente, com aplicação de testes de sensibilidade,
palpação de nervos, avaliação da força motora etc. Se o dermatologista
desconfiar de alguma mancha ou ferida no corpo do paciente, poderá fazer uma
biópsia da área ou pedir um exame laboratorial para medir a quantidade de
bacilos. O exame identifica se a hanseníase é paucibacilar, com pouco ou nenhum
bacilo; ou multibacilar, com muitos bacilos.
É importante lembrar que a hanseníase é uma doença totalmente curável, e
não há motivo para preconceito. É importante ficar atento aos sinais e procurar
o dermatologista, ele prescreverá o tratamento adequado.
TRATAMENTO
O Tratamento é gratuito e fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Antibióticos são usados para tratar as infecções, mas o tratamento completo é
em longo prazo. Nas formas mais brandas (paucibacilar) demora em torno de seis
meses, já nas formas mais graves (multibacilar) o tempo é de um ano ou mais.
Há alguns medicamentos específicos e combinações que são prescritas pelo
médico. Alguns não podem ser tomados por grávidas, por isso avise o médico em
caso de gravidez.
É fundamental seguir o tratamento, pois é eficaz e permite a cura da
doença, caso não seja interrompido. A primeira dose do medicamento já garante
que a hanseníase não será transmitida.
PREVENÇÃO
A melhor forma de prevenir a doença é mantendo o sistema imunológico
eficiente. Ter boa alimentação, praticar atividade física, manter condições
aceitáveis de higiene também ajudam a manter a doença longe, pois, caso haja
contato com a bactéria, logo o organismo irá combatê-la.
Outra dica importante é convencer os familiares e pessoas próximas a um
doente a procurarem uma Unidade Básica de Saúde para avaliação, quando for
diagnosticado um caso de hanseníase na família. Dessa forma, a doença não será
transmitida nem pela família nem pelos parentes próximos e amigos.
Toxina botulínica (BOTOX)
A toxina botulínica é um complexo proteico purificado, de origem biológica, obtido a partir da bactéria Clostridium botulinu, é a mesma bactéria causadora da doença botulismo. Ela é uma bactéria anaeróbia, e tem sete sorotipos diferentes de toxina (conhecidos como A, B, C1, D, E, F e G). Dentre esses, o sorotipo A é o reconhecido cientificamente como o mais potente e o que proporciona maior duração de efeito terapêutico. O BOTOX® tornou-se a primeira toxina botulínica registrada no Brasil e, desde então, tem recebido um número progressivo de indicações estéticas e terapêuticas. Mas existem outras marcas como: Dysport, da Suécia, e o Prosigne, de Israel. Mas como o BOTOX® foi a primeira marca a ser registrada, tornou-se muito conhecido e, por isso é sinônimo do procedimento.
INDICAÇÕES
Para uso estético:
Indicado para suavizar as rugas e linhas de expressão do rosto;
Entre as linhas tratadas estão as rugas da testa, a glabela (espaço entre as sobrancelhas);
Os pés de galinha, rugas que se formam na região dos olhos;
Para sulcos ao redor dos lábios, entre eles o famoso bigode chinês - linha que se forma entre o nariz e o canto da boca;
Preenchimento facial, pois é uma região de bastante movimento e traz resultados melhores;
Para uso Terapêutico:
A toxina botulínica é também utilizada para tratamento em crianças com problemas musculares, a toxina permite que depois de aplicada no local (pernas) a criança tenha mais flexibilidade;
Estrabismo;
Blefaroespasmo (contração involuntária da pálpebra);
Espasmos hemifacial;
Distonias;
Espasticidade;
Tratamento da hiperidrose palmar e axilar.
SUA AÇÃO
É utilizada uma forma injetável da toxina botulínica purificada. Quando aplicada em pequenas doses nas terminações nervosas da região de tratamento, e geralmente se utilizam anestésicos tópicos antes da aplicação, essa substância bloqueia a liberação de acetilcolina que é o neurotransmissor responsável por levar sinais elétricos do cérebro aos músculos, evitando assim a contração da musculatura. Desta forma, a toxina botulínica interfere seletivamente na capacidade de contração dos músculos, e por isso, as linhas de expressão são suavizadas. Em muitos casos, uma semana após a aplicação elas ficam praticamente invisíveis e os efeitos duram de quatro a seis meses. Após este período, ela pode ser aplicada novamente.
QUAIS OS PROFISSIONAIS HABILITADOS PARA O USO DO BOTOX?
Temos que ter muito cuidado na escolha dos profissionais quando escolhermos esse tratamento. No Brasil apenas os médicos e dentistas (devidamente habilitados), podem realizar procedimentos utilizando a toxina botulínica. Por isso investigue, pergunte, busque sempre informações relacionadas a esse profissional, pois é sua vida que está em jogo.
PRECAUÇÕES
A toxina botulínica por ser um veneno natural a se a dosagem de aplicação para fins terapêuticos e estéticos é muito pequena por isso é incapaz de desencadear as reações do envenenamento alimentar do botulismo. Os médicos recomendam que o botox seja feito a partir dos 25 anos de idade, porém mulheres abaixo dessa faixa etária se incomodam com as rugas. Deve ser seguido um intervalo mínimo de três meses entre cada aplicação, considerando a mesma região tratada.
CONTRAINDICAÇÃO
Pacientes que apresentam alergia a qualquer componente de sua formulação, mulheres grávidas ou em amamentação, portadores de doenças neuromusculares, imunológicas e coagulopatias ou ainda pessoas que utilizem anticoagulantes, aminoglicosídeos, pacientes que estejam usando alguma droga que interfere na transmissão neuromuscular, não devem ser tratados com a substância.
“Desde que seja realizada por um profissional adequadamente treinado e com boa experiência, a aplicação do botox pode ser considerada um tratamento seguro”
PROTETOR SOLAR

Também chamado de filtro solar, podendo esta na forma de spray, loção ou produto tópico que protege a pele contra as radiações solares, causando queimaduras, podendo levar a um câncer de pele.
COMO PROTEGE A PELE?
O filtro solar protege a pele contra os raios UVB, responsáveis pelas queimaduras e os raios UVA, que causam o bronzeamento, mas levam à problemas de longo prazo como envelhecimento precoce e até o câncer. O filtro solar possui substâncias em sua composição que protegem contra esses raios, como compostos orgânicos (oxibenzeno) que absorvem os raios e as substâncias inorgânicas (dióxido de titânio e óxido de zinco) que refletem os raios solares.
QUAL O MELHOR TIPO DE PROTETOR?
O ideal e ler o rótulo para verificar o fator de proteção e as substâncias mencionadas acima que protegem a pele. É importante verificar também, a formulação do protetor. Os óleos não saem com facilidade mesmo na água e são ideias para crianças, idosos e esportistas garantindo maior proteção, já protetores solares nas formas de gel e spray saem com maior facilidade tendo de ser aplicado com maior frequência. Estudos especializados dizem que a melhor forma farmacêutica para a aplicação dos protetores solares é na forma de emulsão. Porém, devido às dificuldades na aplicabilidade e a aceitação do público, o mesmo é pouco utilizado. Os protetores podem ser industrializados e comprados em supermercados, lojas de conveniência, drogarias e farmácias de manipulação conforme a necessidade de cada cliente.
COMO DEVO USAR O PROTETOR SOLAR?
Segundo estudos, a aplicação ideal deve ser feita de forma homogênea e em todo corpo exposto ao sol. Deve ser aplicado 15 a 30 minutos antes de tomar sol e renovado a cada==hora. Caso a pessoa tome banho, deve ser aplicado novamente.
O QUE É FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR?
Chamado de FPS serve para facilitar na hora da compra. Significa o tempo que a pele fica exposta ate ficar rosada que é o primeiro sinal de queimadura. Por exemplo, uma pele clara sem protetor solar leve 10 minutos para ficar rosada, aplicando FPS 30, a pele ficaria 30 vezes mais protegida e levaria 300 minutos até ficar rosada.
O QUE A
MAMA?
A mama é uma glândula da
pele que se modificou e com estímulo de hormônios pode produzir leite,
geralmente com uma gravidez.
QUAL A FUNÇÃO DA MAMA?
Também chamada de seios,
é responsável pela produção de leite para alimentação do bebê. Tem função
estética para maioria das mulheres e se desenvolve devido à produção de
hormônio estrógeno durante a puberdade levando a formação de vários tipos e
formatos.
O QUE É O CÂNCER DE MAMA?
Como todos os outros tipos de câncer. As nossas células possuem informações chamadas genes que mostram como devem ser suas tarefas. Quando ocorrem erros nesses genes, as células perdem sua função normal e passam a desenvolver atividades anormais, como, por exemplo, um crescimento desorganizado, formando o que chamamos de tumor. Isto também pode acontecer nas células das mamas e é o que chamamos de câncer de mama maligno.
O QUE É O CÂNCER DE MAMA?
Como todos os outros tipos de câncer. As nossas células possuem informações chamadas genes que mostram como devem ser suas tarefas. Quando ocorrem erros nesses genes, as células perdem sua função normal e passam a desenvolver atividades anormais, como, por exemplo, um crescimento desorganizado, formando o que chamamos de tumor. Isto também pode acontecer nas células das mamas e é o que chamamos de câncer de mama maligno.
QUAIS OS SINTOMAS DO CÂNCER DE
MAMA?
Geralmente o câncer de mama não apresenta sintomas no início. A partir do momento que começa a ser palpável, pode estar associado a um caroço na mama. Também pode ser representado por áreas de abaulamentos ou retrações de pele. Manchas ou alterações na pele da mama. Ainda podem estar ligados com saída de líquido do bico da mama, geralmente no caso do câncer, estes líquidos são sanguinolentos ou semelhantes à cor da água de geladeira ao descongelarmos o congelador. Ao contrário dos que muitos pensam, a dor mamária é um sintoma muito comum das mulheres, mas raramente esta associada ao câncer de mama. A dor das mamas geralmente possui causas ligadas a alterações hormonais ou emocionais.
Geralmente o câncer de mama não apresenta sintomas no início. A partir do momento que começa a ser palpável, pode estar associado a um caroço na mama. Também pode ser representado por áreas de abaulamentos ou retrações de pele. Manchas ou alterações na pele da mama. Ainda podem estar ligados com saída de líquido do bico da mama, geralmente no caso do câncer, estes líquidos são sanguinolentos ou semelhantes à cor da água de geladeira ao descongelarmos o congelador. Ao contrário dos que muitos pensam, a dor mamária é um sintoma muito comum das mulheres, mas raramente esta associada ao câncer de mama. A dor das mamas geralmente possui causas ligadas a alterações hormonais ou emocionais.
Como realizar a prevenção do
câncer de mama?
O câncer de mama na verdade ainda não pode ser prevenido, mas sim diagnosticado o mais cedo possível. Para isto recomenda-se que as mulheres conheçam seu corpo desde que apresentem o crescimento das mamas na adolescência. O autoexame das mamas, hoje em dia, deve ser chamado de auto-cuidado, e pode ser feito pelo menos uma vez ao mês, preferencialmente no mesmo dia do mês para que as mulheres se familiarizem com suas mamas. Após os 40 anos, a mamografia começa a ser um exame importante para a detecção da doença e recomenda-se que seja feito pelo menos uma vez por ano a partir daí. Todas as mulheres deveriam procurar um mastologista para acompanhamento e exame anual durante sua vida, mas principalmente a partir dos 40 anos. Lembre-se, quanto mais cedo for detectado, maior a possibilidade de cura e no autoexame não se consegue perceber caroços muito pequenos que só são percebidos na mamografia, daí a importância em realizá-lo.
O câncer de mama na verdade ainda não pode ser prevenido, mas sim diagnosticado o mais cedo possível. Para isto recomenda-se que as mulheres conheçam seu corpo desde que apresentem o crescimento das mamas na adolescência. O autoexame das mamas, hoje em dia, deve ser chamado de auto-cuidado, e pode ser feito pelo menos uma vez ao mês, preferencialmente no mesmo dia do mês para que as mulheres se familiarizem com suas mamas. Após os 40 anos, a mamografia começa a ser um exame importante para a detecção da doença e recomenda-se que seja feito pelo menos uma vez por ano a partir daí. Todas as mulheres deveriam procurar um mastologista para acompanhamento e exame anual durante sua vida, mas principalmente a partir dos 40 anos. Lembre-se, quanto mais cedo for detectado, maior a possibilidade de cura e no autoexame não se consegue perceber caroços muito pequenos que só são percebidos na mamografia, daí a importância em realizá-lo.
COMO É
FEITO O AUTOEXAME?
PASSO A
PASSO!
1º Em pé em frente ao
espelho observe: o bico dos seios, a superfície e o contorno das mamas;
2º Levante os braços.
Observe se o movimento alterou o contorno e a superfície.
3º Deitada com a mão
direita apalpe a mama esquerda. Faça movimentos circulares suaves, apertando
levemente a ponta dos dedos. Faça o mesmo movimento agora na mama direita.
4º No banho com a pele
molhada ou ensaboada ele o braço direito e deslize os dedos da mão esquerda
suavemente sobre a mama direita até á axila. Faça o mesmo na mama esquerda.
O QUE PROCURAR?
• Caroços (nódulos).
• Abaulamentos ou retrações da pele e
do complexo aréolo-mamilar (bico do seio).
• Secreções mamilares existentes.
Orientações
• O autoexame permite perceber
alterações nas mamas. Frente a qualquer sinal de alarme, procure um
mastologista (médico especialista em mamas).
• O autoexame deve ser realizado uma
vez a cada mês, na semana seguinte ao término da menstruação. As mulheres que
não menstruam devem determinar um dia específico para repetir o autoexame todo
o mês.
• O autoexame não é um método
diagnóstico e não substitui a visita ao mastologista. A mamografia é o único
método de detecção precoce. Portanto peça sempre orientações a um médico
especialista.
Importante:
• O autoexame das mamas não substitui
a consulta de rotina que deve ser feita ao mastologista.
Diagnóstico do
câncer de mama
Para se descobrir um câncer de mama, ele pode ter sido notado no exame clínico (médico) ou por exame de imagens (mamografia, ultrassom ou ressonância). Uma vez tendo a suspeita o médico mastologista realizará uma biópsia. Esta biópsia pode ser uma pequena cirurgia ou com agulhas. Desta forma consegue-se retirar pedaços do tumor que vão para exame com o médico patologista, quem dirá se a alteração é ou não um câncer.
Para se descobrir um câncer de mama, ele pode ter sido notado no exame clínico (médico) ou por exame de imagens (mamografia, ultrassom ou ressonância). Uma vez tendo a suspeita o médico mastologista realizará uma biópsia. Esta biópsia pode ser uma pequena cirurgia ou com agulhas. Desta forma consegue-se retirar pedaços do tumor que vão para exame com o médico patologista, quem dirá se a alteração é ou não um câncer.
Quais são os exames necessários para realizar o
diagnóstico?
Além da mamografia, outros exames serão
solicitados caso o médico ache necessário - como no caso do ultrassom e da
ressonância. Estes exames não substituem a mamografia, apenas auxiliam na
descoberta da doença.
Uma vez com o câncer, serão necessários exames para estadiamento, ou seja, ver a progressão da doença no corpo. Neste caso serão pedidos exames de sangue, Raios-X de tórax, Ultrassom de abdome e cintilografia óssea, entre outras específicas para cada caso e a critério médico.
Uma vez com o câncer, serão necessários exames para estadiamento, ou seja, ver a progressão da doença no corpo. Neste caso serão pedidos exames de sangue, Raios-X de tórax, Ultrassom de abdome e cintilografia óssea, entre outras específicas para cada caso e a critério médico.
Parece
exagero mas, as mãos são o principal veículo de transmissão de micro organismos
de um indivíduo para o outro. Micro organismos causadores de várias patologias
como a gripe, o resfriado e as verminoses. Enfim, a lista é grande, e se torna
mais perigosas nos idosos e crianças, pois elas ainda não têm noção de
higiene. O simples ato de lavar as mãos
de forma constante e correta pode evitar uma série de doenças. O Farmacêutico é
um dos profissionais da saúde que tem um maior contato com a população, deve sempre
educar e orientar de forma clara e objetiva, de como lavar as mãos, pois na
maioria das vezes as mãos estarão em contato direto com os medicamentos. A Organização
Mundial de Saúde criou o dia mundial de lavagem das mãos comemorado no dia 15
de outubro, o que incentiva as campanhas educativas no mundo todo.
QUANDO DEVO LAVAR AS MÃOS?
·
Sempre após usar o banheiro;
·
Antes de qualquer refeição;
·
Quando chegar da rua;
·
Antes de manipular alimentos;
·
Após ter contado com animais;
·
Sempre que espirar, tossir ou assoar o nariz;
·
Sempre quando entrar em contado com pessoas doentes
ou acamadas;
·
Sempre que estiver visivelmente suja;
·
Depois de ter contato com objetos sujos ou
contaminados;
·
Sempre que sair de hospitais.
IMPORTANTE!
·
Muitas pessoas têm o hábito de comer fora de
casa por vários motivos, é aconselhável que as refeições sejam feitas em
ambientes que ofereçam um local para lavar as mãos;
·
Tenha atenção redobrada com as crianças, pois
estão sempre brincando no chão e pegando tudo que olham e levam sempre as mãos
à boca;
·
Os idosos também devem sempre ser orientados
a lavarem as mãos, pois o seu sistema imunológico é mais vulnerável;
·
É aconselhável que sempre tenha na bolsa um
frasco de álcool em gel ou lenço umedecido para qualquer eventualidade.
COMO
LAVAR CORRETAMENTE AS MÃOS?
Existe
um passo a passo que vai garantir a limpeza correta de suas mãos (veja a foto).
AUTOMEDICAÇÃO

O cidadão exerce seu direito de atuar de forma responsável sobre sua saúde, com base em diagnósticos médicos anteriores, educação e informação, aconselhamento do farmacêutico ou outros profissionais de saúde e experiência familiar ou pessoal. A automedicação é vista por muitos como um ato incorreto, mas saibamos que é recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), pois beneficia o sistema de saúde, visto que essa prática combate alguns sintomas e males menores como:
Casos de uma simples dor de
cabeça;
Dor de dente;
Cólicas abdominais ou menstruais;
Azia;
Gripe.
Todos os medicamentos usados para combater esses
males são aprovados pelas autoridades sanitárias e disponíveis sem a prescrição
ou receita médica devido à sua segurança e eficácia quando consumidos segundo
as instruções. Os MIP´s (Medicamentos Isentos de Prescrição), não
são tarjados, o que quer dizer que não possuem uma listra vermelha ou preta na
sua embalagem, esses medicamentos ficam expostos no balcão das drogarias ao
alcance dos clientes. Mas a OMS recomenda que, os
medicamentos usados para essa prática sejam acompanhados por uma informação
adequada como bulas, rotulagens ou a orientação do farmacêutico.
Regras para a automedicação:
Usar somente para pequenos males ou sintomas menores, já diagnosticados
ou conhecidos;
Escolher somente os medicamentos isentos de prescrição médica (MIP), de
preferência com a ajuda de um Farmacêutico;
Ler sempre as informações da embalagem do produto antes de tomá-lo;
Parar de tomar o medicamento se os sintomas persistirem. Neste caso, o
Médico deverá ser consultado;
Vantagens da automedicação:
Diminuição dos custos para o sistema de saúde;
Diminuição de custos aos usuários;
Conforto para os usuários (não há necessidade de ir a um serviço de
saúde para tratar de um sintoma já conhecido);
Melhor qualidade de vida (produtos de caráter preventivo como vitaminas,
antioxidantes etc.)
Direito de atuar sobre a própria saúde.
Desvantagens da automedicação:
Uso prolongado dos medicamentos;
Pode diagnosticar incorretamente alguma patologia, e consequentemente o
agravamento da doença;
Administração do medicamento de forma incorreta;
Desconhecimento de interações entre os medicamentos;
Administração uma dose que não fará efeito ou uma dose excessiva;
Possibilidades maiores de reações alérgicas;
Gastos abusivos com medicamentos, sem que aja real necessidade.
“Temos que tomar cuidado com o
uso de medicamentos, pois todo medicamento causa uma reação principalmente os
mais comuns, por isso se os sintomas persistirem procure um médico”.
PÉ
DIABÉTICO
O diabetes quando não
tratado adequadamente pode levar a uma série de complicações em várias partes
do corpo e os pés devem ter uma atenção especial por sofrerem varias agressões
como quando usamos sapatos, meias ou cortamos as unhas. O pé diabético é uma
condição onde se perde a sensibilidade a dor e a temperatura, fato que leva a
sofrer um ferimento sem se dar conta com grande dificuldade de cicatrização.
Também apresenta frio, formigamento nos pés e cabe ao Farmacêutico orientar
sobre os cuidados que se deve ter para evitar problemas mais sérios como amputação.
ORIENTAÇÕES:

· Examine
seus pés diariamente (usando espelho, lanterna) e caso não consiga peça para alguém para fazer por você.
· Mantenha
seus pés sempre limpos. Use água morna e nunca água quente;
·
Seque
seus pés com toalha macia e com cuidado principalmente entre os dedos;
· Mantenha
seus pés sempre hidratados. Mas não passe hidratante em feridas e entre os
dedos;
·
Não
deixe seus pés de molho isso macera a pele fragilizando;
·
Use
protetor solar nos pés e evite colocar bolsa de água quente;
·
Use
meias sem costura e sem elástico. Evite meias de nylon;
·
Tenha
cuidado ao cortar as unhas evitando deixar cantos para não encravar;
·
Tenha
cuidado em lixar os calos para evitar feridas;
·
Use
sapatos confortáveis, macios e sempre verifique dentro dos sapatos antes de
caçá-los;
·
Sapatos
novos não devem ser usados o dia todo e se ocorrer formação de bolhas ou calos,
deixe de usar.
IMPORTANTE:
Caso apresente algum ferimento,
bolha ou calo deve ser tratado imediatamente para evitar infecções de difícil
cicatrização que podem levar a problemas mais graves. Esse tratamento deve ser
acompanhado por um Médico.
Procure um
especialista (podólogo) para cuidar dos seus pés;
Sempre que cortar suas
unhas com manicure leve sempre o seu material e caso não tenha certifique-se
que o local esteriliza todo o material.
Caso trate algum
ferimento nos pés que demore a cicatrizar procure logo ajuda médica.
ATENÇÃO:
Sempre controle sua glicemia através de testes caseiros e testes laboratoriais,
conforme a orientação Médica
VALPROATO
Valproato:
é o nome genérico que se emprega para o ácido
valpróico, o valproato de sódio
e o divalproato de sódio
relacionados abaixo.
FORMAS
DE APRESENTAÇÃO:
ÁCIDO
VALPROICO: Uso oral
- Cápsula 250 mg: DEPAKENE
VALPROATO
DE SÓDIO: Uso oral
- Comprimido revestido 200 mg: VALPAKINE
- Comprimido revestido 300 e 500 mg: DEPAKENE
- Xarope 250mg/5mL (50mg/mL): DEPAKENE
- Solução oral gotas 200mg/mL: VALPAKINE
DIVALPROATO
DE SÓDIO: Uso oral
- Comprimido de liberação entérica 250 e 500 mg: DEPAKOTE
- Cápsula 125 mg: DEPAKOTE SPRINKLE
- Comprimido de Liberação Prolongada 500 mg: DEPAKOTE ER
MECANISMO
DE AÇÃO:
Aumenta a concentração
de GABA, neurotransmissor inibitório no cérebro; também mimetiza ou aumenta sua
ação em receptores pós-sinápticos.
INDICAÇÃO
TERAPÊUTICA:
- Controle de crises convulsivas generalizadas. Ácido valproico é o fármaco de escolha para tratamento das crises generalizadas, devido à sua eficácia em monoterapia e amplo espectro.
- Epilepsia (ausência simples, complexa e mioclônia)
- Espasmos infantis (Síndrome de West)
- Episódio maníaco do transtorno afetivo bipolar
PROPRIEDADES:
A biodisponibilidade é
quase total (100%), e sua biotransformação metabólica é praticamente completa
antes de sua eliminação (apenas 1 a 3% da dose administrada aparece na urina na
forma inalterada). A concentração sérica máxima é alcançada dentro de 1 a 2
horas para os comprimidos e em 3 a 12 horas para as drágeas entéricas.
POSOLOGIA:
ADULTOS
E ADOLESCENTES
- Iniciar com 5 a 15 mg por kg de peso corporal por dia.
IDOSOS:
podem necessitar de doses menores que adultos.
CRIANÇAS
DE 1 A 12 ANOS DE IDADE
- Iniciar com 15 a 45 mg por kg de peso por dia.
Atenção:
criança menor de 2 anos tem alto risco de apresentar toxicidade hepática grave
ou fatal. O risco vai diminuído com o aumento da idade.
DOSE
MÁXIMA DIÁRIA:
- Adultos e crianças: 60 mg/kg.
REAÇÕES ADVERSAS:
Hepatotoxicidade grave ou fatal (risco
maior em crianças que recebem outros anticonvulsivos de forma simultânea),
cãibras abdominais, alterações intestinais, diarreia, tremores, náuseas,
vômitos, rash cutâneo, sonolência, inibição da agregação plaquetária,
trombocitopenia, hemorragias, hematomas.
RISCO
NA GRAVIDEZ:
Categoria D. Atravessa
a placenta. Valproato de sódio e ácido valproico são teratogênicos.
RISCO
DE LACTAÇÃO:
Excretado no leite
materno em baixa concentrações. A American Academy of Pediatrics considera o
uso compatível com a amamentação.
INTERAÇÕES
MEDICAMENTOSAS:
Aciclovir, Antidepressivos
tricíclicos, Barbitúricos, Benzodiazepínicos, Carbamazepina, Cimetidina,
Contraceptivos orais, Eritromicina, fenitoína, Risperidona etc.
INTERAÇÃO
COM ALIMENTOS:
Alimentos podem
retardar a absorção; além disso, as concentrações séricas de ácido valproico
podem ser reduzidas.
CONTRAINDICAÇÕES:
- Hipersensibilidade ao valproato de sódio ou ao ácido valproico.
- Doença hepática ativa, disfunção hepática significante ou história familiar de hepatopatias.
- Encefalopatia hepática ou distúrbios no ciclo da ureia não diagnosticados.
- Porfiria.
ORIENTAÇÕES
AO PACIENTE NA DISPENSAÇÃO:
- Orientar quanto à dose, frequência e duração do tratamento prescrito.
- Orientar as mulheres em idade fértil para utilizar métodos alternativos de contracepção.
- Alertar para evitar uso de outros medicamentos, incluindo fitoterápicos e chás.
- Orientar para não mastigar, quebrar ou triturar os comprimidos de valproato.
- Orientar para a necessidade de ter cautela com atividades que exijam atenção, como dirigir veículos ou operar máquinas.
- Alertar para não usar bebidas alcoólicas durante o tratamento com valproato.
- Não interromper o fármaco abruptamente, pois isso pode precipitar o estado de mal epiléptico (convulsões múltiplas e contínuas sem intervalos de consciência entre elas).
- Não alterar a dosagem sem consentimento médico.
- Alertar para notificar sintomas digestivos como náuseas e vômitos acompanhados de forte dor abdominal.
PRIMEIROS SOCORROS
Vamos tirar
algumas dúvidas sobre primeiros socorros para várias situações que podem evitar
complicações mais graves.
CORTES
NA PELE
CORTES SUPERFICIAIS
Quando ocorre
esfolamento ou corte superficial na pele, o organismo se encarrega de cicatrizá-lo
e algumas medidas devem ser tomadas para evitar contaminação:
1º Lavar as mãos
com água e sabão para não levar germes para a lesão;
2º Se existe
sangramento, comprima o local com gaze ou um pano limpo até parar o
sangramento;
3º Em seguida
lavar o ferimento com água e sabão (pode ser qualquer sabão) para retirar terra
ou outros detritos presentes no ferimento, mas tenha cuidado para não causar
mais danos no ferimento;
4º Não aplique
pomada ou qualquer substância caseira no local, apenas cubra com gazes e não
use algodão, pois pode grudar no ferimento;
5º Se o corte
foi causado por metal enferrujado ou com muita terra no local. Procure um médico
para saber se deve tomar antitetânico;
6º Nos dias
seguintes, se aparecer vermelhidão, dor, inchaço e pus na ferida, procure
atendimento médico, pois são sinais de infecção.
CORTES MAIS PROFUNDOS:
São geralmente
provocados por material perfuro cortantes como facas, vidro, pregos e devem ter
muito atenção nos cuidados:
1º Sempre lave
as mãos antes de cuidar do corte:
2º Mantenha o membro
cortado mais elevado que o restante no corpo da vítima;
3º Pressione o
local do corte com gaze ou pano limpo até parar o sangramento, que pode levar 5
a 10 minutos;
4º Procure
atendimento médico;
5º Nos cortes
mais profundos, em que sangramento não pare com facilidade, comprima o local
com gaze ou pano e procure atendimento médico.
Obs.: Não tome medicamento ou passe nada no
corte sem a orientação MÉDICA ou FARMACÊUTICA
SEU
KIT DE PRIMEIROS SOCORROS
GAZE, ESPARADRAPO, TESOURA, SORO FISIOLÓGICO, LUVAS DE LÁTEX E ANTISSÉPTICO (para limpeza).
QUINOLONAS:
O primeiro
membro deste grupo surgiu em 1962, o ácido nalidíxico, obtido a partir da
síntese da cloroquina, e abriu caminho para o descobrimento de outros
compostos, em sua maioria fluorados, como: ciprofloxacino.
FORMA
DE APRESENTAÇÃO:
Cloridrato de Ciprofloxacino 500mg,
250mg comprimido.
FORMA
COMERCIAL:
CIPRO, PROFLOX, QUINOFLOX...
POSOLOGIA:
A dose usual
oral é de 250 a 750 mg, duas vezes ao dia, dependendo da severidade e natureza
da infecção.
DOSE
MÁXIMA DIÁRIA:
Adultos: 1500mg.
Crianças: 40mg/kg/dia.
PROPRIEDADES:
São efetivos
contra bacilos G Negativos como Escherichia coli, Klebsiellas, Enterobacter,
Salmonella, Shigella, Proteus mirabillis, Pseudomonas, Haemophilus influenzae,
Neisseria gonorrhoeae, Aeromonas, Vibrium Brucella melitensis e boa
atividade contra alguns cocos G Positivos, porém possuem pouca ou nenhuma ação
contra Streptococcus spp., Enterococus
spp. e Anaeróbios.
MECANISMO DE AÇÃO:
Inibição da
enzima bacteriana DNA girasse ou topoisomerase II.
MECANISMO DE RESISTÊNCIA:
Ocorre pela
alteração na enzima DNA girasse ou topoisomerase II, que passa a não sofrer
ação do antimicrobiano;
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS:
As indicações
clínicas são para infecções do trato genito-urinário, trato gastrointestinal,
trato respiratório, osteomielites, partes moles e ação contra micobactérias;
REAÇÕES ADVERSAS:
A Ciprofloxacino
é geralmente bem tolerada, entretanto algumas reações observadas são
suficientemente graves para requererem a descontinuidade do tratamento. Os
efeitos adversos mais comuns são náusea, vômito, diarreia, alterações da função
hepática e rash cutânea.
INTERAÇÕES:
Os níveis
séricos de teofilina se elevam quando administrado com quinolonas. Junto com
ciclosporina, aumenta os valores séricos de creatinina. Com o objetivo de não
interferir na absorção de antiácidos (com hidróxido de magnésio ou alumínio),
somente deverá ser administrado 1 ou 2 horas após a ingestão destes.
CONTRAINDICAÇÕES:
A segurança das quinolonas durante
a gravidez ainda não foi estabelecida, embora nos casos observados não tenha
sido relatado aumento da teratogenicidade e, como são eliminadas pelo leite
materno, seu uso deve ser evitado em pacientes que estejam amamentando.
Texto de José Eduardo Batista Filho
Graduado em Química
licenciatura – UFMA e Bacharel em Farmácia – Instituto Florence, pós graduado
em Tecnologia de Alimento – UFMA e Farmacologia e Interações Medicamentosa pelo
Centro Universitário UNINTER-PR. Foi Diretor da Divisão de Engenharia na
Vigilância Sanitária do Município de São Luís - MA e Fiscal Sanitário na Vigilância Sanitária
Estadual; Trabalhou no Laboratório de Análise Clínica na Maternidade Benedito
Leite; Exerceu atividades como Diretor da Farmácia Hospitalar do Hospital Municipal
Djalma Marques e Exerce atualmente Responsabilidade Técnica em Farmácia
Magistral.
Perguntas e respostas sobre partição de comprimidos
1) O que é partição de comprimido?
É a prática de dividir o comprimido ao meio. Este procedimento é
comumente praticado por leigos e, esporadicamente, pelos profissionais
de saúde.
2) Porque a partição de comprimido se popularizou?
As operadoras de planos privados de assistência à saúde incentivam
seus beneficiários a usar o comprimido sulcado como um meio de
economizar custos, dado ao crescente aumento dos custos terapêuticos e
ao acesso a medicação disponível prescrita.
Em algumas situações, os pacientes dividem o comprimido sulcado para
reduzir o custo das medicações e, sob certas condições, esta conduta é
uma opção viável, haja vista que, às vezes, o comprimido de 20mg de
determinado produto pode ter o mesmo preço de um comprimido de 40mg.
No caso, usar a metade de um comprimido de 40 mg pode ser uma opção
de custo eficaz, mas tal decisão suplanta a economia, pois, a segurança
do paciente deve prevalecer. A questão é: como o comprimido partido ao
meio afetará a saúde do paciente?
3) Quais os tipos de comprimidos não podem ser partidos?
Os comprimidos não revestidos e sulcados - um sulco definido no centro do comprimido - são os mais fáceis de partir.
Os comprimidos revestidos e redondos podem se romper ou se partirem não igualitariamente.
Recomenda-se evitar a partição de comprimidos não sulcados e ter o
máximo de cuidado quando partir comprimidos pequenos, especialmente se
forem revestidos e arredondados, dado a dificuldade de localização do
meio.
Siga sempre as orientações do profissional farmacêutico, sobre os
tipos de medicamentos que podem ser seguramente partidos ao meio.
4) Há algum aparelho para a partição de comprimidos?
SIM. O manuseio do aparelho é fácil, mas por mais que seja sua
sofisticação, a sua aplicação não se estende a todo os medicamentos.
5) Quais as características físicas do comprimido partido?
O estudo sobre partição de comprimido publicado em Abril de 2002 na
edição do periódico da Associação Americana de Farmacêuticos (JAPhA)
relatou que o aparelho usado para a partição de comprimidos produziu
comprimidos partidos mais higiênicos dos manualmente partidos.
Os resultados foram uma combinação de aspectos favoráveis e
desfavoráveis, embora os comprimidos tenham sido partidos sob condições
rigorosamente controladas e por experientes acadêmicos de Farmácia.
O estudo relatou as seguintes características físicas:
> os comprimidos se dividem em mais de dois pedaços face a pressão do instrumento cortante;
> A divisão dos comprimidos ocasiona aparas ou desagregações;
> O revestimento dos comprimidos se desintegram ou se esfarelam, após a partição;
> os comprimidos se dividem em partes relativamente iguais, mas suas bordas ficam disformes.
> A divisão dos comprimidos ocasiona aparas ou desagregações;
> O revestimento dos comprimidos se desintegram ou se esfarelam, após a partição;
> os comprimidos se dividem em partes relativamente iguais, mas suas bordas ficam disformes.
Estes resultados podem ser observados pelos pacientes no ato da partição de comprimidos.
6) A partição do comprimido afetará a dose da medicação?
SIM. A partição de comprimido ao meio pode e, freqüentemente, afeta a posologia.
Ademais, a partição do comprimido ao meio é prejudicial ao paciente,
especialmente se o produto for de liberação sustentada, ou seja, o
produto é liberado durante todo o dia no organismo, ou se o produto
objetiva atingir uma área específica do organismo, antes de dissolver.
Estes tipos de produtos jamais devem ser partidos em pequenas doses, porque a medicação pode se tornar ineficaz ou prejudicial.
7) O comprimido pode ser triturado e o pó separado igualitariamente?
Este método pode parecer eficaz, mas só quando o paciente dispor de
uma balança sensível para medir o peso do pó pulverizado, embora a
pulverização obtida origine nas mesmas incertezas comparadas com a
partição de comprimido quanto à dosagem correta.
8) A cápsula gelatinosa pode ser partida?
NÃO. As cápsulas gelatinosas não podem ser abertas ou divididas, ao menos que esteja explicitamente recomendado pelo médico.
9) Quando a partição de comprimido é um procedimento útil?
A partição de comprimido - discutida pelo médico, farmacêutico e
paciente - é um procedimento útil ao permitir a dose correta da droga
exata ao paciente, mas é imprescindível que o medico, farmacêutico e o
paciente estejam de acordo.
O medicamento correto, o paciente e a dose exata devem ser considerados entre as prováveis escolhas de alterações da medicação.
10) A partição de comprimido é uma decisão compartilhada?
Ao dividir doses elevadas de um medicamento poderá ocasionar
economias financeiras, mas os estudos demonstraram que quando alguns
comprimidos são partidos ao meio, estes freqüentemente se quebram ou
desintegram-se.
Neste caso, o paciente não tem a garantia de receber a dose correta
de medicação sustentável, redirecionando os potenciais problemas
relativos à medicação e a insuficiente aderência do paciente.
O médico e o farmacêutico podem ajudar os pacientes informando se a
partição do comprimido é uma escolha viável para as medicações
prescritas.
FONTE: PFARMA
PRESCRIÇÃO FARMACÊUTICA
.jpg)
Em
vigor desde o último dia 26 de setembro, a Prescrição Farmacêutica
é um tema que tem levantado muitas dúvidas entre os profissionais
farmacêuticos. Diante disso, O CRF/MS elaborou respostas para os
principais questionamentos dentro da Resolução para esclarecer o
que é ou não permitido pela legislação.
1) O que é a Prescrição Farmacêutica?
O ato da prescrição farmacêutica constitui prerrogativa do farmacêutico legalmente habilitado e registrado no Conselho Regional de Farmácia de sua jurisdição. A prescrição farmacêutica é o ato pelo qual o farmacêutico seleciona e documenta terapias farmacológicas e não farmacológicas, e outras intervenções relativas ao cuidado à saúde do paciente, visando à promoção, proteção e recuperação da saúde, e à prevenção de doenças e de outros problemas de saúde.
2) O farmacêutico pode prescrever qualquer medicamento?
O farmacêutico poderá realizar a prescrição de medicamentos e outros produtos com finalidade terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição médica, incluindo medicamentos industrializados e preparações magistrais - alopáticos ou dinamizados -, plantas medicinais, drogas vegetais e outras categorias ou relações de medicamentos que venham a ser aprovadas pelo órgão sanitário federal para prescrição do farmacêutico.
3) Qual deve ser a formação do profissional farmacêutico para fazer a prescrição? Só podem prescrever farmacêuticos que trabalhem em farmácias e drogarias?
O exercício da Prescrição deverá estar fundamentado em conhecimentos e habilidades clínicas que abranjam boas práticas de prescrição, fisiopatologia, semiologia, comunicação interpessoal, farmacologia clínica e terapêutica. A Prescrição de medicamentos dinamizados e de terapias relacionadas às práticas integrativas e complementares deverá estar fundamentada em conhecimentos e habilidades relacionados a estas práticas. Para prescrição, o farmacêutico, precisa, além do conhecimento, estar vinculado a uma instituição Farmacêutica junto ao CRF de sua jurisdição.
4) E nos casos de medicamentos que exijam receita médica, há alguma exceção para a prescrição do farmacêutico?
O farmacêutico poderá prescrever medicamentos cuja dispensação exija prescrição médica, desde que condicionado à existência de diagnóstico prévio e apenas quando estiver previsto em programas, protocolos, diretrizes ou normas técnicas, aprovados para uso no âmbito de instituições de saúde ou quando da formalização de acordos de colaboração com outros prescritores ou instituições de saúde. Para a Prescrição destes medicamentos, será exigido, pelo Conselho Regional de Farmácia de sua jurisdição, o reconhecimento de título de especialista ou de especialista profissional farmacêutico na área clínica, com comprovação de formação que inclua conhecimentos e habilidades em boas práticas de prescrição, fisiopatologia, semiologia, comunicação interpessoal, farmacologia clínica e terapêutica. Já para a Prescrição de medicamentos dinamizados, será exigido o reconhecimento de título de especialista em Homeopatia ou Antroposofia.
5) Como deve ser descrita a minha prescrição?
A prescrição farmacêutica deverá ser redigida por extenso, de modo legível, observados a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais, sem emendas ou rasuras, devendo conter os seguintes componentes mínimos:
a) identificação do estabelecimento farmacêutico, consultório ou do serviço de saúde ao qual o farmacêutico está vinculado;
b) nome completo e contato do paciente;
c) descrição da terapia farmacológica, quando houver, incluindo as seguintes informações:
Nome do medicamento ou formulação, concentração/dinamização, forma farmacêutica e via de administração; dose, frequência de administração do medicamento e duração do tratamento; instruções adicionais, quando necessário; descrição da terapia não farmacológica ou de outra intervenção relativa ao cuidado do paciente, quando houver; nome completo do farmacêutico, assinatura e número de registro no Conselho Regional de Farmácia; local e data da prescrição.
6) O que eu preciso levar em conta na hora de prescrever um medicamento?
O processo de prescrição farmacêutica é constituído das seguintes etapas:
a) identificação das necessidades do paciente relacionadas à saúde;
b) definição do objetivo terapêutico;
c) seleção da terapia ou intervenções relativas ao cuidado à saúde, com base em sua segurança, eficácia, custo e conveniência, dentro do plano de cuidado;
d) redação da prescrição;
e) orientação ao paciente;
f) avaliação dos resultados;
g) documentação do processo de prescrição.
7)
Como será a fiscalização no âmbito da Prescrição Farmacêutica?
A
fiscalização será feita mediante denuncias e constatação de
irregularidades através de provas documentais.
8) O que pode acontecer ao farmacêutico que prescrever além do permitido na resolução?
O
profissional está sujeito ao enquadramento segundo o Código de
Ética, com penalidade prevista pela Resolução do CFF n° 461/07 de
advertência, multa ou suspensão da atividade profissional de três
a 12 meses, por inobservar os acórdãos e as resoluções do CFF e
dos CRF’s.
9) O farmacêutico pode acrescentar ou retirar medicamentos prescritos por outros profissionais?
É vedado ao farmacêutico modificar a prescrição de medicamentos do paciente, emitida por outro prescritor, salvo quando previsto em acordo de colaboração, sendo que, neste caso, a modificação, acompanhada da justificativa correspondente, deverá ser comunicada ao outro prescritor.
10) Quais são os medicamentos que podem ser prescritos pelo farmacêutico?
Medicamentos isentos de prescrição médica, não tarjada, segundo a RDC n° 138, além dos fitoterápicos, que também dispensem prescrição médica.
Uma prescrição (também conhecida como receita médica) é a indicação de medicamentos que um paciente deve tomar. São indicados por médicos, nutricionistas, dentistas, veterinários e farmacêuticos. Compete ao farmacêutico OBRIGATORIAMENTE, a venda ou entrega dos medicamentos. De acordo com a legislação vigente, as receitas deverão ser legíveis, sem rasuras ou emendas e devem conter nome do paciente, fármacos utilizados e suas quantidades, forma farmacêutica pretendida, indicação quanto à administração do medicamento, nome, endereço, assinatura e carimbo do prescritor. O prescritor deve indicar a matéria-prima ou substância bioativa constituinte e sua quantidade. Se em um ou mais casos essa quantidade ultrapassar as doses consideradas máximas, cabe ao farmacêutico entrar em contato com o prescritor para confirmação/ajuste da dose prescrita. Depois de indicar a composição pretendida, o profissional menciona a forma farmacêutica desejada. Ele deve mencionar na receita o modo e a frequência de administração do medicamento, indicando, assim, a posologia.
COMO DEVE SER UMA RECEITA?
De acordo com as exigências legais, uma prescrição deve conter:
- Nome do profissional de saúde prescritor e respectivo número de inscrição no Conselho Regional correspondente;
- Nome e endereço do paciente;
- Modo de uso;
- Fórmula com os nomes das substâncias ativas, segundo a Denominação Comum Brasileira (DCB), e respectivas dosagens;
- Quantidade total desejada do produto;
- Posologia (modo de usar o produto);
- Carimbo e assinatura do profissional de saúde prescritor;
- Endereço e telefone do consultório ou clínica.
RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES:
O modelo a seguir é um exemplo de como deve ser uma receita médica de controle especial, segundo as recomendações dos Códigos de Ética Médica e Farmacêutica , das leis sanitárias e do Código de proteção e Defesa do Consumidor.
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PREENCHIMENTO: (A), (B), (C), (D) E (E) – Itens de Preenchimento obrigatórios do prescritor.
(F), (G) – Itens de preenchimento obrigatórios do dispensador.
Validade da Receita : 10 dias a contar da data de sua emissão.
PREENCHIMENTO: Itens de preenchimento obrigatório do Prescritor: A,B,C,D,E. Itens de preenchimento obrigatório do dispensador:F.G.
Validade da Receita: 30 dias. (Dentro do Estado que Emitiu)
Período de Tratamento: 60 dias.
RECOMENDAÇÕES PARA RECEITA DE SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS ANOREXÍGENAS
PREENCHIMENTO:












































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Não é segredo que tenho um relacionamento muito profundo e pessoal com Deus. Eu empurrei e resisti àquele relacionamento no ano passado através de toda a besteira que eu tive que passar por viver com Herpes, mas mais uma vez, Deus é maior do que a minha teimosia e rompeu aquele surto frio e tudo que eu tinha Herpes Genital. Para mim, pessoalmente, ouvir repetidas vezes como eu não sou bom o suficiente realmente invadiu minha mente da pior maneira possível. Eu desliguei completamente e eu estava apenas acordando como isso é como a vida vai acabar com esse surto de herpes temporária "foda-se todo mundo com herpes se você sabe o que quero dizer", mas vamos ser honestos aqui ... É covarde dizer não para fitoterapia. É o medo baseado. E isso é desonesto para o que meu coração quer. Não construa um muro ao seu redor porque você tem medo de ervas medicinais ou dar um passo ousado, especialmente quando se trata de problemas de saúde e cura. Tantos homens / mulheres jovens me dizem repetidamente que o Dr. Itua vai me enganar, mas eu faço uma tentativa para ele hoje Eu sinto que ninguém nunca vai me convencer sobre fitoterapia Eu aceito o remédio herbal Itu porque cura meu herpes apenas duas semanas de beber e eu tenho vivido por um ano e meses agora eu experimento surto não mais, você pode contatá-lo se você precisar de seu remédio herbal para quaisquer doenças como, HIV, infertilidade epilepsia, herpes, hepatite, esquizofrenia, Câncer, Fibromialgia, Fluoroquinolona Fibrodisplasia Ossificante Progressiva.Dupuytren doença, Desmoplastic, Diabetes, doença celíaca, Angiopatia Amilóide Cerebral, Ataxia, Artrite, Esclerose Lateral Amiotrófica, doença de Alzheimer, Carcinoma Adrenocortical.Asma, Allergic, Love Spell ,. Email..drituaherbalcenter @ gmail.com então o que é app. + 2348149277967 .... Meu conselho para qualquer homem / mulher doente lá fora é simples ... Seja sempre um livro aberto. Seja angustiante, honesto consigo mesmo, com a sua situação e com o que você é. Não segure nada de volta. Retardar você vai chegar a lugar nenhum ... talvez um bilhete de ida para lonelyville e que não é em algum lugar que você quer ser. Então a minha verdade final ... e eu estou apenas começando a entender essa ...
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