Atenção Farmacêutica

             HIPERGLICEMIA X HIPOGLICEMIA

A insulina é um hormônio necessário para facilitar a saída da glicose (açúcar) da corrente sanguínea e seu movimento através das membranas celulares e para o interior das células. Sem glicose, as células não podem satisfazer suas necessidades de energia.
Em diabéticos, o açúcar acumula-se na corrente sanguínea, pois não penetra nas células do corpo sem a ação da insulina. É uma situação paradoxal: o indivíduo diabético apresenta níveis extremamente elevados de açúcar no sangue, mas se ocorre uma depleção – redução ou perda de qualquer substância armazenada em um órgão ou organismo – acentuada do suprimento de açúcar nas células, nas quais são criticamente necessários todos os sistemas orgânicos são afetados.
Quando a glicose não chega às células, elas passam a utilizar as proteínas como combustíveis, roubando massa dos músculos e dos órgãos vitais. Os rins começam a excretá-la para a urina e, em seguida, a eliminar grandes quantidades de água para remover o açúcar do corpo.
O diabetes pode causar complicações em vários sistemas do corpo. As complicações comuns incluem problemas circulatórios, cegueira (em consequência da degeneração dos pequenos vasos sanguíneos da retina) e problemas do sistema nervoso central, incluindo a ausência de sensibilidade nas mãos e nos pés, esvaziamento retardado do estômago, disfunção sexual e impotência.
Existem dois tipos básicos de diabetes:
Diabetes tipo I: ou diabetes de insulina, em que a vítima tem pequena ou nenhuma capacidade de produzir insulina. Essa condição normalmente aparece na infância (“de início juvenil”) e as vítimas necessitam de injeções diárias de insulina.
Diabetes tipo II: chamado frequentemente de “diabetes de início tardio”, em que a vítima produz quantidade suficiente de insulina, mas não pode utilizá-la. Essa condição geralmente é controlada com dieta e/ou por meio de medicamentos orais, mas pode evoluir a longo prazo com falências das células ß (beta) levando a necessidade de insulina suplementar.
Outro tipo de diabetes, não permanente, é o diabetes gestacional, que se desenvolve durante a gestação e ocorre quando os hormônios na placenta fazem o corpo resistir à ação da insulina. O quadro é sempre tratado com dieta, embora algumas mulheres necessitem de medicamentos para controlar o problema. As mulheres com diabetes gestacional tendem a dar à luz a bebês muito grandes. O problema cessa quando o bebê nasce e pode ou não ocorrer nas gestações subsequentes, mas aumenta o risco de a mulher desenvolver o diabetes tipo II no futuro.
Os indivíduos diabéticos enfrentam uma grave condição física quando a concentração sanguínea de glicose é muito elevada ou muito baixa: ambas as alterações podem levar ao coma e pôr a vida em risco se não forem tratadas imediatamente.
Atendimento de emergência
A regra a ser lembrada para o atendimento de emergência de diabetes é simples: na dúvida, dê açúcar. Não causaremos nenhum dano a um indivíduo com hiperglicemia se lhe dermos açúcar. A quantidade administrada é trivial em comparação à aquela que o diabético já apresenta na corrente sanguínea. No entanto, se não pudermos distinguir entre hiperglicemia e hipoglicemia, devemos dar açúcar ao indivíduo. Não prejudicaremos uma vítima com hiperglicemia por dar açúcar e provavelmente poderemos salvar a vida de uma vítima com hipoglicemia se lhe dermos açúcar.


O que fazer?

Hiperglicemia – Acionar o serviço médico de emergência (SAMU 192) e, em seguida:
§  Monitorar cuidadosamente os sinais vitais em intervalos de alguns minutos.

§  Verificar se há sinais de traumatismo craniano ou lesão no pescoço que podem ter ocorrido se a vítima sofreu queda ao perder a consciência. Se houver quaisquer lesão, fornecer o atendimento apropriado.

§  Manter as vias aéreas desobstruídas e aplicar a respiração artificial; administrar RCP (ressuscitação cardiopulmonar) se necessário.

§  Ficar alerta para vômitos. Estar preparado para colocar a vítima deitada de lado, com a face voltada para baixo, para prevenir a aspiração e permitir a drenagem.

§  continuar monitorando os sinais vitais até a chegada da equipe de resgate.

Sinais e sintomas da hiperglicemia


§  Tontura
§  Hálito adocicado, com odor de frutas ou de acetona
§  Respiração laboriosa (respiração difícil)
§  Falta de ar exagerada
§  Fadiga
§  Pulso rápido e fraco
§  Dor abdominal intensa, grave e frequente
§  Sede intensa
§  Irritabilidade
§  Febre
§  Fraqueza
§  Pele quente, seca e vermelha.
§  Náuseas
§  Micção frequente
A evolução grave da hiperglicemia é o coma diabético, também conhecido como cetoacidose diabética.

O que fazer?

Hipoglicemia –  é uma emergência médica grave que pode causar a morte em poucos minutos. Ativar imediatamente o serviço médico de urgência (SAMU 192) e, em seguida:
§  Se a vítima estiver consciente, administrar suco de laranja com uma ou duas colheres (chá) de açúcar, glicose concentrada, refrigerantes com açúcar, mel ou geleia, doces, balas ou cubos de açúcar a fim de auxiliar no aumento da concentração sanguínea de açúcar.

§  Caso ela esteja inconsciente, devem-se manter as vias aéreas desobstruídas e ministrar a respiração artificial, se necessário.

§  Se a pessoa estiver inconsciente e for possível fazê-lo no local, colocar glicose instantânea entre a bochecha da vítima e as gengivas.

§  Observar se há complicações e tratá-las apropriadamente.

§  Continuar a monitorar os sinais vitais até a chegada da equipe de resgate.

Sinais e sintomas da hipoglicemia

§  Dor de cabeça
§  Ausência de sede
§  Pele pálida e úmida
§  Sudorese profusa
§  Respiração normal ou superficial
§  Distúrbios de comportamento
§  Fome ocasionais
§  Fraqueza ou paralisia de um lado do corpo
§  Combatividade
§  Nível de consciência reduzida
§  Dificuldades de fala
§  Tontura, desmaio
§  Pressão arterial normal ou baixa
§  Convulsões
§  Tremulações tremores
§  Pulso rápido ou normal


Fonte : Ler Saúde

Quais doenças podem ser prevenidas pela vacinação?



Há mais de 100 anos aconteceu a primeira campanha de vacinação em massa feita no Brasil. Idealizada por Oswaldo Cruz, o fundador da saúde pública no país, a campanha tinha o objetivo de controlar a varíola, que então dizimava boa parte da população do Rio de Janeiro.

O Brasil é referência mundial em vacinação e o Sistema Único de Saúde (SUS) garante à população brasileira acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Ainda assim, muitas pessoas deixam de comparecer aos postos de saúde para atualizar a carteira de vacinação, e também de levar os filhos no tempo correto de aplicação das vacinas.
Desde que foi criado, em 1973, o Programa Nacional de Imunização (PNI) busca a inclusão social, assistindo todas as pessoas, em todos os recantos do país, sem distinção de qualquer natureza. As vacinas do programa estão à disposição de todos nos postos ou com as equipes de vacinação, cujo empenho permite levar a imunização mesmo a locais de difícil acesso — às matas, aos morros, aos becos das favelas, às palafitas. Eles vão aonde é preciso ir para imunizar a população.
Atualmente, são disponibilizadas pela rede pública de saúde de todo o país 17 vacinas no Calendário Nacional de Vacinação, para combater mais de 20 doenças, em diversas faixas etárias. Há ainda outras 10 vacinas especiais para grupos em condições clínicas específicas, como portadores de HIV, disponíveis nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE).
Apesar da maioria das pessoas acreditarem que a vacina é somente para crianças, é importante manter a carteira de vacinação em dia em todas as idades, para evitar o retorno de doenças já erradicadas.
Os adultos devem ficar atentos à atualização da caderneta em relação a quatro tipos diferentes de vacinas contra a hepatite B, febre amarela, difteria, tétano, sarampo, rubéola e caxumba. Para as gestantes, existem três vacinas disponíveis no Calendário Nacional de Vacinação: hepatite B, dupla adulto e dTpa, que protege, além da hepatite, contra difteria, tétano e coqueluche.
Conheça algumas doenças preveníveis por vacina:
Poliomielite é doença contagiosa, provocada por vírus e caracterizada por paralisia súbita geralmente nas pernas. A transmissão ocorre pelo contato direto com pessoas ou contato com fezes de pessoas contaminadas, ou ainda contato com água e alimentos contaminados.

tétano é uma infecção, causada por uma toxina (substância tóxica) produzida pelo bacilo tetânico, que entra no organismo por meio de ferimentos ou lesões na pele (tétano acidental) ou pelo corte do cordão umbilical (tétano neonatal ou mal dos sete dias) e atinge o sistema nervoso central. Caracteriza-se por contrações e espasmos, dificuldade em engolir e rigidez no pescoço.

 coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma doença infecciosa, que compromete o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por ataques de tosse seca. É transmitida por tosse, espirro ou fala de uma pessoa contaminada. Em crianças com menos de seis meses, apresenta-se de forma mais grave e pode levar à morte.

Haemophilus influenzae do tipo b é uma bactéria que causa um tipo de meningite (inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro), sinusite e pneumonia. A doença mais grave é a meningite, que tem início súbito, com febre, dor de cabeça intensa, náusea, vômito e rigidez da nuca (pescoço duro). A meningite é uma doença grave e pode levar à morte.

sarampo é uma doença muito contagiosa, causada por um vírus que provoca febre alta, tosse, coriza e manchas avermelhadas pelo corpo. É transmitida de pessoa a pessoa por tosse, espirro ou fala, especialmente em ambientes fechados. Facilita o aparecimento de doenças como a pneumonia e diarreias e pode levar à morte, principalmente em crianças pequenas.

 A rubéola é uma doença muito contagiosa, provocada por um vírus que atinge principalmente crianças e provoca febre e manchas vermelhas na pele, começando pelo rosto, couro cabeludo e pescoço, se espalhando pelo tronco, braços e pernas. É transmitida pelo contato direto com pessoas contaminadas.

caxumba é uma doença viral, caracterizada por febre e aumento de volume de uma ou mais glândulas responsáveis pela produção de saliva na boca (parótida) e, às vezes, de glândulas que ficam sob a língua ou a mandíbula (sub-linguais e sub-mandibulares). O maior perigo é a caxumba “descer”, isto é, causar inflamação dos testículos principalmente em homens adultos, que podem ficar sem poder ter filhos depois da infecção. Pode causar ainda inflamação dos ovários nas mulheres e meningite viral. É transmitida pela tosse, espirro ou fala de pessoas infectadas.

febre amarela é uma doença infecciosa, causada por um vírus transmitido por vários tipos de mosquito. O Aedes Aegypti pode transmitir a doença, causando a febre amarela urbana, o que, desde 1942, não ocorre no Brasil. A forma da doença que ocorre no Brasil é a febre amarela silvestre, que é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e o Sabethes, em regiões fora das cidades. É uma doença grave, que se caracteriza por febre repentina, calafrios, dor de cabeça, náuseas e leva a sangramento no fígado, no cérebro e nos rins, podendo, em muitos casos, causar a morte.

difteria é causada por um bacilo, produtor de uma toxina que atinge as amídalas, a faringe, o nariz e a pele, onde provoca placas branco-acinzentadas. É transmitida, por meio de tosse ou espirro, de uma pessoa contaminada para outra.

Hepatite B é uma doença causada por um vírus e que provoca mal-estar, febre baixa, dor de cabeça, fadiga, dor abdominal, náuseas, vômitos e aversão a alguns alimentos. O doente fica com a pele amarelada. A Hepatite B é grave, porque pode levar a uma infecção crônica (permanente) do fígado e, na idade adulta, levar ao câncer de fígado.
Fonte; Blog da Saúde
                                                                  Sífilis 



É uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum. Podem se manifestar em três estágios. Os maiores sintomas ocorrem nas duas primeiras fases, período em que a doença é mais contagiosa. O terceiro estágio pode não apresentar sintoma e, por isso, dá a falsa impressão de cura da doença.

Todas as pessoas sexualmente ativas devem realizar o teste para diagnosticar a sífilis, principalmente as gestantes, pois a sífilis congênita pode causar aborto, má formação do feto e/ou morte ao nascer. O teste deve ser feito na 1ª consulta do pré-natal, no 3º trimestre da gestação e no momento do parto (independentemente de exames anteriores). O cuidado também deve ser especial durante o parto para evitar sequelas no bebê, como cegueira, surdez e deficiência mental.

Formas de contágio

A sífilis pode ser transmitida de uma pessoa para outra durante o sexo sem camisinha com alguém infectado, por transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada para o bebê durante a gestação ou o parto. O uso da camisinha em todas as relações sexuais e o correto acompanhamento durante a gravidez são meios simples, confiáveis e baratos de prevenir-se contra a sífilis congênita.

Sinais e sintomas

Os primeiros sintomas da doença são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas virilhas (ínguas), que surgem entre a 7 e 20 dias após o sexo desprotegido com alguém infectado. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Mesmo sem tratamento, essas feridas podem desaparecer sem deixar cicatriz. Mas a pessoa continua doente e a doença se desenvolve. Ao alcançar um certo estágio, podem surgir manchas em várias partes do corpo (inclusive mãos e pés) e queda dos cabelos.

Após algum tempo, que varia de pessoa para pessoa, as manchas também desaparecem, dando a ideia de melhora. A doença pode ficar sem apresentar sintomas por meses ou anos, até o momento em que surgem complicações graves como cegueira, paralisia, doença cerebral e problemas cardíacos, podendo, inclusive, levar à morte. 

Diagnóstico
Quando não há evidencia de sinais e ou sintomas, é necessário fazer um teste laboratorial ou teste rápido. Esta nova tecnologia se caracteriza pela execução, leitura e interpretação dos resultados feitos em, no máximo, 30 minutos, sem a necessidade de estrutura laboratorial. Além disso, para a leitura dos seus resultados não é necessário o uso de algum equipamento específico, podendo ser feita a olho nu. Por estes motivos, os testes rápidos para sífilis fazem parte das estratégias do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DDAHV) para ampliar a cobertura diagnóstica desse agravo. 

Os testes rápidos para sífilis fornecidos pelo DDAHV consistem em testes treponêmicos que possibilitam a determinação visual qualitativa da presença de anticorpos IgG e IgM anti-Treponema pallidum em amostras de sangue total coletadas a partir de punção digital.

Os testes são fornecidos gratuitamente para os serviços e distribuídos por todo território brasileiro. Como pode ser observado no gráfico abaixo, houve um aumento significativo do fornecimento destes testes. No ano de 2013 foram distribuídos cerca de 2,5 vezes mais testes quando comparado com a distribuição de 2012. O mesmo pode ser observado para 2014 que, até o mês de agosto, já haviam sido distribuídos mais testes do que durante todo o ano de 2012.

Tratamento

Recomenda-se procurar um profissional de saúde, pois só ele pode fazer o diagnóstico correto e indicar o tratamento mais adequado, dependendo de cada estágio. É importante seguir as orientações médicas para curar a doença. A penicilina ainda é o principal tratamento.

Sífilis congênita

É a transmissão da doença de mãe para filho. A infecção é grave e pode causar má-formação do feto, aborto ou morte do bebê, quando este nasce gravemente doente. Por isso, é importante fazer o teste para detectar a sífilis durante o pré-natal e, quando o resultado é positivo, tratar corretamente a mulher e seu parceiro. Só assim se consegue evitar a transmissão da doença.

Sinais e sintomas

A sífilis congênita pode se manifestar logo após o nascimento, durante ou após os primeiros dois anos de vida da criança. Na maioria dos casos, os sinais e sintomas estão presentes já nos primeiros meses de vida. Ao nascer, a criança pode ter pneumonia, feridas no corpo, cegueira, dentes deformados, problemas ósseos, surdez ou deficiência mental. Em alguns casos, a sífilis pode ser fatal.

O diagnóstico se dá por meio do exame de sangue e deve ser pedido no primeiro trimestre da gravidez e último trimestre da gravidez e no parto. O recomendado é refazer o teste no 3º trimestre da gestação e repeti-lo logo antes do parto, já na maternidade. Quem não fez pré-natal, deve realizar o teste antes do parto. O maior problema da sífilis é que, na maioria das vezes, as mulheres não sentem nada e só vão descobrir a doença após o exame.

Tratamento

Quando a sífilis é detectada, o tratamento deve ser indicado por um profissional da saúde e iniciado o mais rápido possível. Os parceiros também precisam fazer o teste e ser tratados, para evitar uma nova infecção da mulher. No caso das gestantes, é muito importante que o tratamento seja feito com a penicilina, pois é o único medicamento capaz de tratar a mãe e o bebê. Com qualquer outro remédio, o bebê não estará sendo tratado. Se ele tiver sífilis congênita, necessita ficar internado para tratamento por 10 dias. O parceiro também deverá receber tratamento para evitar a reinfecção da gestante e a internação do bebê.

Cuidados com o recém-nascido

Os bebês que tiverem suspeita de sífilis congênita precisam fazer uma série de exames antes de receber alta.


Fonte: Ministério da Saúde
                
                O que são AFTAS.

Caracterizam-se por lesões abertas, esbranquiçadas, com bordas vermelhas, dolorosas, que aparecem na superfície da mucosa bucal, na língua, no lábio interno, na bochecha, no céu da boca, raramente na região da garganta; desaparece sem qualquer tratamento cerca de 10 a 14 dias após o aparecimento, sem deixar qualquer marca ou cicatriz.
Ainda não são conhecidas as causas das aftas, pois existem outras patologias que se desenvolvem na cavidade bucal, nos tecidos da língua, bochecha, lábios e gengiva que apresentam aspectos iniciais bastante semelhantes.
Algumas possíveis causas para o aparecimento da lesão podem ser: alimentos mais condimentados, frutas cítricas e ou ácidas, estresse, mudanças hormonais nos ciclos da mulher, traumas mecânicos por pontas pontiagudas, escovas dentais, queimaduras por alimentos sólidos ou líquidos, predisposição genética familiar, refluxos estomacais, ansiedade, uso de alguns medicamentos, substâncias que queimam vírus e bactérias.
As aftas recorrentes, que ocorrem com mais frequência, normalmente estão associadas a um quadro emocional e de estresse. Aparecem em qualquer idade e com mais frequência no sexo feminino. É importante diferenciar a lesão da afta da lesão provocada pelo herpes, pois são bem diferentes. Outras lesões sugestivas de aftas também ocorrem por dentes mal posicionados na arcada dentária, restaurações fraturadas, bordas cortantes dos dentes, dentes cariados, próteses mal adaptadas, mordidas acidentais, hábito de sucção do lábio e língua.
Por tratar-se de um problema frequente e sem complicações, embora as aftas sejam bastante incômodas, algumas pessoas deixam de observar que as lesões devem desaparecer num período de 10 a 14 dias. Caso o problema persista por mais tempo, devem procurar os serviços de saúde para uma avaliação mais detalhada.
Como forma de tratamento, destaca-se a higiene bucal adequada, alimentação menos ácida, com sucos naturais não cítricos, uso de enxaguatórios sem álcool; pomadas ou cremes e analgésicos devem ser prescritos pelo dentista e aliviam os sintomas de dor.
Importante! Procure sempre a orientação de um Médico, Dentista e Farmacêutico. Nunca compre medicamento sem a orientação de um Farmacêutico.
Fonte: Odontologia online. 



10 coisas que você precisa saber sobre a Enxaqueca.

Dias cada vez mais estressantes o calor e um horário desorganizado da alimentação são tudo o que uma enxaqueca precisa para atormentar. Nós lemos o site do neurologista Leandro Teles, onde ele descreve 10 coisas que você precisa saber sobre essa doença.

As informações são tão interessantes que reproduzimos aqui o conteúdo para você. Fazemos o alerta para a automedicação. É um perigo e pode agravar o problema. Procure um especialista para saber qual o tratamento mais adequado para você. Segue as orientações do Dr. Leandro Teles:




1 - Enxaqueca é um tipo peculiar de dor de cabeça

Não é qualquer dor de cabeça forte que podemos chamar de enxaqueca. Ela é uma dor geralmente pulsátil (latejante), lateralizada, de intensidade forte, duração de 4 a 72 horas (se não medicada) e associada a sintomas como: náuseas, sensibilidade à luz, ruídos e cheiro fortes, piora com atividades do dia-a-dia. Alguns pacientes apresentam alterações visuais ou outras alterações neurológicas transitórias antes do início da dor. Para o diagnóstico preciso é fundamental a manifestação crônica e recorrente, sem nenhuma evidência de outra doença que possa explicar os sintomas. Não precisa ter todos os critérios acima, mas uma boa parte deles deve estar presente.

2 - Enxaquecas é muito comum, principalmente entre as mulheres.

Cerca de 20 % da população tem enxaqueca. As mulheres são 3 X mais predispostas (temos 30 % das mulheres em idade fértil com enxaqueca). São cerca de 35 milhões brasileiro sofrendo com essa doença. Entre crianças os índices chegam a 8%. A predisposição do sexo feminino é, em grande parte, explicada pela oscilação do hormônio estrógeno, que ocorre no período fértil.

Por essa relação com o ciclo reprodutivo, as mulheres tendem a piorar no pré-menstrual, no primeiro trimestre da gravidez e melhoram, em alguns casos, após a menopausa.

3 - A causa da Enxaqueca é Genética! Mas as crises podem ser precipitadas por fatores ambientais

Não tem enxaqueca quem quer precisar ter predisposição genética para tal. A genética torna o indivíduo mais sensível a fatores ambientais que levam ao aparecimento de uma crise.  Os principais fatores do ambiente envolvidos no início de uma crise são: stress, distúrbios de sono, oscilação hormonal (estrógeno, principalmente), alimentação (cafeína, queijos amarelos, embutidos, condimentos, vinho tinto, entre outros), consumo de álcool, ansiedade, alterações climáticas, etc… Todo paciente precisa conhecer sua predisposição e quais estímulos ambientais ele deve evitar (essa análise é feita caso a caso, pois nem todo mundo é sensível ao mesmo fator gatilho).

4 - O impacto na qualidade de vida é muito alto

Muita gente menospreza o diagnóstico de enxaqueca e seu impacto na saúde de uma pessoa. Mesmo entre profissionais da saúde surge preconceito como se ela fosse benigna e fruto de frescura, vontade de chamar atenção, entre outros absurdos. A enxaqueca é uma das dores mais intensas que alguém pode sentir, atrapalha diretamente o desempenho escolar, profissional e social das pessoas. Sua frequência, a resposta variável aos medicamentos, a imprevisibilidade da crise, tudo isso está associado a  um comprometimento direto da qualidade de vida. Por isso, devemos dar toda atenção do sistema de saúde como um todo  para a prevenção e o tratamento desta que é a segunda causa de perdas de dia no trabalho e escola e gera desconforto crônico para seus portadores.

5 - A enxaqueca não aparece nos exames

A enxaqueca é uma disfunção da função do cérebro e de seus vasos, não é uma alteração estrutural fixa. Os exames são geralmente todos normais.

Tomografia, Ressonância Magnética, Eletroencefalograma, Exames de sangue, etc…, todos são direcionados para outras causas de dor que possam mimetizar os sintomas da enxaqueca. O diagnóstico é feito pela história clínica e o exame físico e neurológico. O médico pedirá exames apenas em casos selecionados onde o risco de outras doenças estiver aumentado.

6 - A enxaqueca não tem cura, mas o problema pode ser bem controlado
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Com relação à enxaqueca, não falamos em cura, falamos em controle dos sintomas. Como é uma predisposição genética ou sintomas podem voltar sempre que o tratamento for interrompido ou mesmo durante o tratamento. A meta é sempre reduzir a intensidade e a frequência da dor de modo a restabelecer ao máximo a qualidade de vida. Sempre o paciente necessitará de acompanhamento, atenção aos hábitos de vida e terá fases melhores e piores com relação às dores de cabeça.

7 - O tratamento exige mudanças no estilo de vida

Todo paciente com enxaqueca deve procurar mudar alguns hábitos de vida. O exercício físico regular ajuda no controle da dor, assim como ter um sono adequado e controlar o peso. Com relação aos alimentos é fundamental mapear a dor e ver se ela responde a alguma restrição específica. O paciente deve ser acompanhado por um médico de confiança e anotar em um diário de sintomas a evolução dos sintomas.

8 - O uso excessivo e indiscriminado de analgésicos agrava o problema

Aqui um conceito fundamental. A enxaqueca é um problema crônico e deve ser combatido com medidas de médio e longo prazo. Os analgésicos comuns cortam a dor, mas podem precipitar mais e mais crises, com piora da frequência das dores. Se estiver havendo uso acima de 2 comprimidos por semana de analgésicos, já consideramos abuso e uma intervenção médica mais radical deve ser tomada para solucionar o caso.

9 - Existem medicamentos preventivos de vários tipos

O tratamento mais efetivo para crises de enxaquecas intensas ou muitos frequentes é a profilaxia. Neste caso utilizamos medicamentos diariamente, em doses baixas, para evitar que a dor se inicie. Existem mais de 10 opções de medicamentos que podem cumprir esse papel. A escolha do medicamento é feita baseado no perfil de cada paciente e do perfil dos efeitos colaterais dos medicamentos. A profilaxia é utilizada pelo período mínimo de 6 meses e pode ser descontinuada a critério médico.

10 -  O que fazer durante uma crise de enxaqueca

Durante uma crise de enxaqueca é fundamental que o paciente busque o repouso, evite lugares muito iluminados ou com ruídos e cheiros fortes. Pode usar compressas geladas na cabeça e técnicas de relaxamento. Quanto às medicações é recomendado seguir a orientação de seu médico de confiança e tomar o remédio antes que a crise piore muito, pois o resultado é pior. Caso haja impossibilidade de ingerir o medicamento ou a dor piore muito é recomendado a procura de um serviço de pronto atendimento para receber ajuda e eventualmente medicamentos na veia. Evite a automedicação e mantenha seu médico sempre informado.

                    
                Cuidados após fazer sua tatuagem!

De acordo com o dermatologista Fernando Passos de Freitas, alguns cuidados com higiene evitam que a tatuagem se torne um facilitador para infecções de pele.
— Não deixe de questionar o profissional sobre o pigmento que ele usará para fazer a sua tatuagem. Pigmentos de má qualidade podem causar danos na pele, como alergias e manchas, além de desbotar as cores com o tempo — diz o médico.
Antes de fazer a tatuagem, é importante que a pele esteja limpa, hidratada e saudável.
— Utilize um hidratante à base de ureia duas vezes por dia na região escolhida. Dessa forma, a pele ganha mais tonicidade. Observe se há pelos na região: eles precisam ser removidos. O ideal é fazer uma depilação dois dias antes da tatuagem para evitar a inflamação dos pelos — recomenda Fernando.
Segundo ele, é importante observar se o tatuador lavou as mãos com água, sabonete e álcool antes de iniciar o procedimento. A área da pele onde será feita a tatuagem também deve ser lavada e desinfetada com álcool.
O local do corpo é uma das principais dúvidas de quem decide fazer uma tatuagem. As opções são muitas e você pode tatuar praticamente qualquer parte do seu corpo.
— Mas evite escolher áreas do corpo em que há maior acúmulo de pele ou que já apresentam mais flacidez. O resultado pode não atender suas expectativas, pois a pele precisa ficar esticada na hora de tatuar — alerta o especialista.
Fiz a tatuagem, e agora?
— Após a tatuagem, é necessário fazer um curativo no local com uma pomada composta de ácido dexpantenol, com o intuito de reconstituir o tecido epitelial. A proteção da tatuagem também deve ser levada em consideração para evitar infecções e lesões.
O médico aconselha manter a região da tatuagem sempre limpa e coberta por roupa até duas semanas depois do procedimento.
É bom evitar sol, coçar ou arrancar cascas, além de esperar a cicatrização da tatuagem para voltar a fazer exercícios físicos. Depois da cicatrização, diz o médico, é importante usar protetores e hidratantes.
Confira outras recomendações do dermatologista:

 Nunca faça uma tatuagem sob a influência de álcool ou drogas. Além de essas substâncias serem prejudiciais à saúde, suas decisões devem ser sempre tomadas de maneira lúcida.

 Faça muita pesquisa. Escolha um profissional experiente, que use luvas e equipamento esterilizado e já tenha realizado esse tipo de trabalho. Observe se o estabelecimento é limpo e possui boa estrutura.

 Após a tatuagem evite consumir alimentos gordurosos, carne de porco, presunto e frutos do mar nos próximos 30 dias.

 Se você já fez alguma tatuagem e teve alguma reação alérgica, procure um dermatologista para tratar essa reação.

 FONTE: VIDA E SAÚDE






                                                         

















                                                                           














                               
                 Dicas para sua SAÚDE 

  
                           


As bactérias do gênero Salmonella são as causadoras desta complicaçãoEstes microrganismos pertencem à família Enterobacteriaceae e são constituídos por bastonetes de, em média, 0,5 micrômetros por 1 micrômetro. Anaeróbios facultativos, a grande maioria é móvel. O contágio ocorre quando há a ingestão de alimentos ou água contaminada e também devido a maus hábitos de higiene. Deve-se ficar atento ao consumo de alimentos crus e de alimentos que tenham ficado muito tempo à mostra, como em restaurantes por quilo.
A grande maioria dos casos de infecção fica restrita somente ao intestino delgado. Contudo, dependendo do agente causador e do estado do organismo agredido pode haver multiplicação em outros locais como baço, cérebro e fígado.
É uma infecção causada por diferentes espécies de SalmonellaDistribuídas por todo o mundo, a multiplicação do agente causador fora do corpo é facilitada quando em altas temperaturas. Desta forma, pode-se dizer que as regiões subtropicais e tropicais são as mais afetadas.
Diagnóstico
Para ter certeza de que se trata de um caso de salmonelose o médico irá realizar o isolamento da bactéria. Para tal isolamento deve-se colher material clínico, este irá variar de acordo com o tipo de infecção, podendo ser fezes, sangue ou líquor, por exemplo.
Como existem diversas espécies de Salmonella a identificação do real agente causador pode ser um pouco complicada. Para tanto pode ser preciso certo número de repetições de exames laboratoriais. Geralmente diante dos sintomas logo há a suspeita do diagnóstico de salmonelose.  Uma breve conversa com o paciente para avaliar suas últimas refeições e hábitos de higiene pode ajudar na certeza do quadro.
Para um correto e eficiente tratamento é de extrema importância fazer o diagnóstico diferencial de outras moléstias como, por exemplo, colite ulcerativa, gastrenterite viral ou disenteria amebiana. Após a certeza do quadro deve-se dar início imediato ao tratamento, já que a salmonelose pode acabar se tornando algo muito mais grave caso atinja outros órgãos.
Quais os Sintomas
Os sintomas de infecção por salmonela podem variar de intensidade, mas, em geral, são:
  • Forte diarreia
  • Vômito
  • Enjoo
  • Febre alta
Estes sintomas podem surgir dentro de 6 horas, 4 dias após o consumo do alimento contaminado e, via de regra, permanecem por cerca de 5 a 7 dias, até a completa recuperação do paciente. Eles podem variar de intensidade, dependendo da quantidade de alimento contaminado ingerido ou da quantidade de bactéria ingerida.
Nos idosos, nas crianças pequenas e também nas gestantes, as consequências desta infecção podem ser mais graves. Isso se dá devido à desidratação, que pode levar à morte, se não for tratada adequadamente e no tempo correto.
Como se Adquire.
Veja alguns exemplos de como se adquire uma infecção por Salmonela:
  • Alimentos mal cozidos e deixados em temperatura inadequada por várias horas (crescimento bacteriano mais rápido à temperatura de 37ºC)
  • Carnes, aves, frutos do mar, gema de ovo;
  • Produtos lácteos
  • Hortaliças plantadas em locais adubados com fezes de ave
Os preparos mais manuseados são mais suscetíveis à contaminação bacteriana. Por isso, os maiores contaminadores dos alimentos são os manipuladores, ou seja, cozinheiros, auxiliares de cozinha ou qualquer pessoa que contato com alimento e que não tenha as mãos limpas adequadamente.
Como é feito o tratamento.
O tratamento para a infecção por Salmonela é de suporte. Basta que o indivíduo faça uma alimentação leve, beba bastante água e descanse. Contudo, se a infecção for grave e a diarreia for muito forte ou durar muitos dias, pode ser necessário o internamento hospitalar para a reidratação com soro na veia. Poucos são os casos que levam a maiores complicações, por exemplo, quando as bactérias vão para outros órgãos além do intestino. Nestes casos pode ser necessário o uso de antibióticos.
Em casa, é recomendado tomar o soro caseiro sempre que evacuar fezes líquidas, na mesma proporção de líquido perdido, para evitar a desidratação.

             Conheça a Enxaqueca!





























Transmissão e Sintomas da Tuberculose .
                        



                                                         Diagnóstico .
                                                          



        
                                 Cronograma de Tratamento .




 Conheça todos os males do cigarro e pare de FUMAR !

              
       
                                 Motivos para parar de fumar !   
                            


                                       
                                                            O seu corpo recebe isso !

      
                                           
                                                  Fique atento !









          Não se arrisque procure orientação Médica ou do seu  Farmacêutico.




     O SEU FARMACÊUTICO TIRA AS SUAS DÚVIDAS !

                    Não tenha preconceito, Informe-se !


Como funciona a pílula do dia seguinte !



É importante diferenciar os Sintomas para iniciar o tratamento !





           CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS DURANTE A GRAVIDEZ

Assim como qualquer outra droga, os antibióticos também recebem uma classificação de acordo com o seu potencial risco para o feto. A forma mais comum de classificar a segurança das drogas em relação à gestação é através da classificação do FDA, agência americana de medicamentos:
· Categoria A → medicamentos adequadamente estudados em humanos, que não revelam problemas no primeiro trimestre de gravidez e não há evidências de problemas nos segundo e terceiro trimestres.
·        Categoria  B → medicamentos sem estudos adequados em humanos, mas que a experiência em animais não demonstrou riscos ou medicamentos com efeitos adversos em animais, mas que, quando estudados em humanos, não demonstram riscos.
·        Categoria C → medicamentos sem estudos adequados em humanos, mas que a experiência em animais demonstrou riscos para o feto. Nestes casos, potenciais efeitos benéficos do tratamento podem ser maiores que os riscos, justificando o seu uso na gestação em situações específicas.
·        Categoria D → medicamentos com estudos adequados em humanos que demonstram evidências de risco para o feto. Só devem ser indicados na gravidez nos casos de doenças graves para as quais não se possam utilizar drogas mais seguras.
·        Categoria X → medicamentos com estudos adequados em humanos que demonstram anormalidades no feto. Não usar em hipótese alguma durante a gravidez.
Existem várias outras formas de classificar o risco fetal dos medicamentos, a tabela do FDA foi escolhida neste artigo por ser uma das mais comuns e simples.
ANTIBIÓTICOS DURANTE A GESTAÇÃO
Vamos listar alfabeticamente os principais antibióticos e a sua respectiva classificação de risco. Quando necessário, serão feitas algumas observações.
Medicamentos da categoria C são eventualmente usados, em geral, em situações específicas, quando a droga é necessária e não existem alternativas na categoria A e B.
Medicamentos classificados como categoria D são contraindicados na gravidez, e o seu uso só é aceito em situações extremas, quando a infecção é de alto risco para o feto e não há drogas mais seguras disponíveis. Em situações normais não é aceitável a prescrição de um antibiótico da categoria D para grávidas.
Os medicamentos classificados como categoria X são aqueles que comprovadamente provocam malformações e em nenhuma situação a sua prescrição é aceita.
Lista de antibióticos – categoria de risco na gravidez
Amicacina – Categoria D
Amoxicilina – Categoria B
Amoxicilina + ácido clavulânico – Categoria B
Azitromicina – Categoria B
Cefalotina – Categoria B
Cefazolina – Categoria B
Ceftriaxona – Categoria B
Cefuroxima – Categoria B
Ciprofloxacino – Categoria C
Claritromicina – Categoria C
Clindamicina – Categoria B
Cloranfenicol – Categoria C
Doxiciclina – Categoria D
Eritromicina – Categoria B
Estreptomicina – Categoria D
Fosfomicina – Categoria B
Gentamicina – Categoria D
Levofloxacina – Categoria C
Metronidazol – Categoria B*
* O metronidazol é contraindicado (categoria X) no primeiro trimestre. A partir do segundo trimestre, ele pode ser usado nas grávidas.
Minociclina – Categoria D
Neomicina – Categoria D
Nitrofurantoína – Categoria B*
* A nitrofurantoína é contraindicada (categoria X) a partir da 38ª semana de gestação, pois está relacionada a um elevado risco de anemia hemolítica no recém-nascido.
Norfloxacina – Categoria C
Ofloxacina – Categoria C
Oxacilina – Categoria B
Penicilina benzatina – Categoria B
Penicilina V – Categoria B
Piperacilina + Tazobactam – Categoria B
Primaquina – Categoria C
Rifampicina – Categoria C
Sulfametoxazol + trimetoprim – Categoria D*
*Em situações especiais, como no tratamento do Pneumocystis jirovecii, na profilaxia da encefalite por toxoplasmose e no tratamento da febre Q, o Sulfametoxazol + trimetoprim pode ser prescrito nas grávidas.
Tetraciclina – Categoria D
Tobramicina – Categoria D
Vancomicina – Categoria B

Para facilitar o entendimento, saiba que os medicamentos que se enquadram nas categorias A e B são aqueles habitualmente usados na gravidez. No caso dos antibióticos, não há drogas classificadas na categoria A. Os antibióticos usados nas grávidas são aqueles da categoria B, mas isso não é um problema, pois não se espera que essas drogas provoquem problemas no feto.
Sempre use antibióticos com a orientação Medica e tire suas duvidas com o seu Farmacêutico.                       

                        Dicas para Aplicar corretamente do colírio.



Lave as mãos antes e depois de aplicar qualquer medicamento nos olhos.

As instruções do oftalmologista quanto ao uso do medicamento, como dosagem, número de aplicações e agitação do produto antes da aplicação, por exemplo, devem ser rigorosamente seguidas.

Se você usa lentes de contato, retire-as antes de aplicar o produto e recoloque-as dez minutos depois da aplicação.

Pingue somente uma gota de colírio de cada vez.

Não encoste o aplicador nos olhos para evitar contaminação.

Não divida seu frasco de colírio com outra pessoa: cada um deve ser de uso individual.

Caso o oftalmologista tenha prescrito mais de um colírio, deve-se aguardar cerca de 20 minutos entre as aplicações.
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Relate ao oftalmologista qualquer incômodo relativo ao uso do colírio, como ardência, vermelhidão ou irritação. Em alguns casos, será necessária uma nova prescrição.

OBS:
O uso de colírios só deve ser feito após consulta a uma Oftalmologista e na hora da compra tire suas duvidas com o Farmacêutico.



                        O QUE É A RESSACA!


A ressaca é um conjunto de sintomas da intoxicação que acontece quando você bebe demais. Para absorver e metabolizar uma grande quantidade de álcool, o organismo tem que se desdobrar e, assim, acaba sobrecarregando todos os órgãos envolvidos no processo. O fígado é o que mais sofre – apesar de ele mesmo nunca doer. É desse órgão o trabalho principal de produzir as enzimas que absorvem o etanol. Só que ele demora a entender que deve parar de trabalhar no modo bêbado. Quando o álcool do corpo já acabou, a concentração dessas enzimas ainda é alta – e o fígado “pede” mais álcool para processar. Isso gera um desequilíbrio que desorganiza todo o metabolismo. O sistema nervoso, que também se adequou ao ritmo bebum do corpo, acompanha a crise de abstinência. O resultado geral é dor de cabeça, desidratação, enjoo, diarreia e extremo cansaço. Sintomas que todo mundo que já bebeu além da conta conhece bem.


Classe de Sintomas
Tipo
Constitucional
Cansaço, fraqueza e sede.
Dor
Cabeça e músculos
Gastrointestinal
Náusea, vômito e dores de estômago.
Sensório
Vertigem e maior sensibilidade à luz e som
Cognitivo
Diminuição da concentração e da atenção
Humor
Depressão, ansiedade e irritabilidade.



                  CAUSAS DOS SINTOMAS.
  1. Desidratação: o consumo de álcool pode induzir a pessoa a urinar em demasia, vomitar e ter diarreia. Estes sintomas são responsáveis por uma perda excessiva de liquido, podendo provocar desidratação. Esta está associada a dor de cabeça e sede.
  1. Irritação gastrointestinal: o álcool irrita diretamente o estomago e o intestino; e aumenta a produção de sucos gástricos e secreções do pâncreas e do intestino. Qualquer um destes ou todos estes fatores podem resultar em dor abdominal, náusea e vômitos, que são sintomas da ressaca.
  1. Hipoglicemia: o consumo excessivo de álcool também pode resultar em uma baixa dos níveis de açúcar no sangue (hipoglicemia) contribuindo para diversos sintomas da ressaca, como: cansaço, fraqueza e alteração do humor. 
  1. Alterações do sono: o álcool também atrapalha o sono normal, provoca relaxamento dos músculos da garganta podendo provocar ronco e apneia (parada respiratória temporária).
  1. Intoxicação por outros componentes além do álcool: a maioria das bebidas alcoólicas é composta por outros componentes biológicos ativos (como o metanol) que influenciam o sabor, o cheiro e a aparência da bebida, e podem também contribuir para os sintomas da ressaca.

  TIRE SUAS DUVIDAS SOBRE FARMÁCIA POPULAR!

1. O que eu preciso para adquirir medicamentos pela Saúde Não Tem Preço?  
Para adquirir medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes, o cidadão deverá comparecer ao estabelecimento credenciado no Programa "Aqui Tem Farmácia Popular" portando CPF próprio, receita médica válida e documento com foto.   

2. Será aceito qualquer tipo de receita?  
A receita deverá ser prescrita por um profissional médico e vale tanto para médico particular quanto para médico do SUS. A validade das receitas é de 120 dias.   

3. Em caso de menores de idade, como é feita a aquisição do medicamento?  
O menor de idade portador de CPF poderá adquirir seus medicamentos normalmente. Para menores de idade que não possuírem CPF, pode-se aceitar o CPF do pai ou da mãe, até providenciar um próprio. Neste caso, o responsável legal deverá apresentar identidade civil que comprove a dependência do menor de idade, titular da receita médica.   

4. Caso o paciente esteja impossibilitado de comparecer à farmácia ou drogaria, como fazer para adquirir o medicamento?   

Fica dispensada a obrigatoriedade da presença física do paciente, titular da prescrição médica e/ou laudo/atestado médico, quando se enquadrar na seguinte condição: incapacidade nos termos dos art. 3º e 4º do Código Civil, desde que comprovado. Nesse caso, a dispensação somente será realizada mediante a apresentação dos seguintes documentos:
 a) do paciente, titular da receita, CPF, RG ou certidão de nascimento; e  b) do representante legal, o qual assumirá, juntamente com o estabelecimento, as responsabilidades pela efetivação da transação: CPF e RG.  Considera-se representante legal aquele que for:  a) declarado por sentença judicial;  b) portador de instrumento público de procuração que outorgue plenos poderes ou poderes específicos para aquisição de produto de higiene pessoal junto ao Programa; ou  c) portador de instrumento particular de procuração com reconhecimento de firma, que autorize a compra de produto de higiene pessoal junto ao Programa.   

5. A farmácia ou drogaria credenciada vai reter minha receita?  
Não. O estabelecimento irá providenciar uma cópia de sua receita para arquivamento em cada compra.   

6. Preciso assinar algum documento no ato da aquisição?  
Sim, o estabelecimento deverá emitir 02 vias do Cupom Vinculado, além do Cupom Fiscal, onde o usuário deverá assinar e ficar com 01 via de cada. A outra permanece na farmácia.   

7. Os usuários que não assinam poderão adquirir os produtos da Farmácia Popular?  
Para usuários comprovadamente analfabetos, será aceito a digital nos Cupons Vinculados e a farmácia irá providenciar uma cópia da identidade para comprovação, desde que o próprio paciente compareça ao estabelecimento credenciado.   

8. Existe espaço de tempo entre uma aquisição e outra?  
Sim, o usuário deverá adquirir seu medicamento anti-hipertensivo e antidiabético de 30 em 30 dias. Para o controle sobre as datas, ele receberá um Cupom Vinculado em cada dispensação contendo a data da próxima compra.   

9. Posso adquirir qualquer medicamento indicado para hipertensão e diabetes ou há uma lista específica?  
A “Saúde Não Tem Preço" possui uma relação de medicamentos disponibilizados (vide seção "Confira a lista de medicamentos"). Lembrando que a garantia de disponibilidade dos medicamentos se dá sobre o princípio ativo e não sobre a marca comercia. Além disso, dependerá do estoque do estabelecimento no momento.   

10. Se o sistema da farmácia estiver fora do ar, o que fazer?  
O sistema é interligado entre o Ministério da Saúde e o estabelecimento credenciado através da internet, o que pode vir a sofrer oscilações ou eventualmente erros de comunicação no ato da dispensação. Caso isso ocorra, o usuário poderá procurar outro estabelecimento credenciado para realizar sua aquisição.

               Conheça as diferenças entre rinite alérgica e uma gripe ou resfriado.


Espirros, coceira no nariz e nos olhos, prurido nasal. Febre, dor de cabeça, mal-estar. É gripe? Resfriado? Ou será rinite alérgica? Só o médico pode dizer. É comum confundir as doenças, especialmente quando os olhos coçam e o nariz fica congestionado. Mas cada uma tem suas especificidades e deve ser tratada adequadamente.

A rinite alérgica é uma das doenças mais frequentes no Brasil. Estima-se que até 25% da população apresente esse mal em algum momento da vida. Porém, a grande maioria das pessoas com rinite não sabe que tem a doença e acaba não realizando o tratamento de forma adequada. 
“Tratar uma rinite alérgica com medicamentos destinados a gripes ou resfriados, por exemplo, não ameniza os sintomas e pode prejudicar a saúde pelo simples fato de se usar um medicamento desnecessariamente”, explica o otorrinolaringologista Fabrízio Ricci Romano.

O que é gripe - A gripe é uma doença contagiosa resultante da infecção pelo vírus influenza. O vírus influenza infecta o trato respiratório (nariz, seios nasais, garganta, pulmões e ouvidos). 
Os sintomas da gripe – febre elevada, arrepios, dor de cabeça, dor muscular, garganta inflamada, nariz entupido e tosse seca. – são em geral tratados com repouso combinado ao uso de analgésicos, antipiréticos e descongestionantes nasais.

O que é resfriado – É causado por infecção viral que entra nas vias respiratórias superiores. Existem mais de 200 tipos de vírus causadores de resfriado e os mais comuns pertencem à família do rinovírus, que são altamente contagiosos. 
Os sintomas do resfriado – congestão nasal, secreções nasais, garganta irritada, espirros, dor muscular – são geralmente tratados com repouso combinado ao uso de medicamentos como paracetamol e dipirona.

O que é rinite alérgica – É uma inflamação da mucosa (pele fina e úmida) que recobre a área interna do nariz e acontece quando o órgão se defende de agentes que estão no ar, como pólen e poeira. Não é contagiosa. “Geralmente, o fator genético contribui para o aparecimento dessa doença crônica”, afirma o médico Fabrizio Romano. 
Enquanto a rinite alérgica não tem cura, existem várias medicações que ajudam a controlar os sintomas e que garantem que o paciente tenha uma vida livre dos problemas nasais e oculares. “Elas apenas controlam os sintomas, mas não fazem o paciente deixar  de ser alérgico. Ou seja, ele tem de estar ciente de que o tratamento é prolongado, e que caso ele pare as medicações os sintomas tendem a voltar”, alerta o otorrinolaringologista. 
Para a rinite alérgica, o tratamento não precisa ser feito necessariamente com corticosteroides. Existem outras alternativas de tratamento, como a aplicação do spray nasal antialérgico (anti-histamínico), que promove um rápido alívio dos sintomas. “Ele consegue diminuir a coceira, os espirros e a coriza de forma completa e rápida”, avalia o especialista. 
O anti-histamínico é um medicamento importante no tratamento, pois uma das principais substâncias produzidas no nosso corpo e responsável pelos sintomas de alergia é a histamina. 



            TIRE SUAS DUVIDAS SOBRE A HANSENÍASE

O QUE É?
A hanseníase, também conhecida como lepra, é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae. Foi descoberta em 1873 por um cientista chamado Hansen, o nome dado a ela é em homenagem ao seu descobridor. Entretanto, esta é uma das doenças mais antigas já registradas na literatura, com casos na China, Egito e Índia, antes de Cristo.
A doença é curável, mas se não tratada pode ser preocupante. Hoje, em todo o mundo, o tratamento é oferecido gratuitamente, e há várias campanhas para a erradicação na doença. Os países com maiores incidência são os menos desenvolvidos ou com condições precárias de higiene e superpopulação. Em 2011, o Ministério da Saúde registrou no Brasil mais de 33 mil casos da doença.
A transmissão do M. leprae se dá através de contato íntimo e contínuo com o doente não tratado. Apesar de ser uma doença da pele, é transmitida através de gotículas que saem do nariz, ou através da saliva do paciente. Não há transmissão pelo contato com a pele do paciente.
Afeta primordialmente a pele, mas pode afetar também os olhos, os nervos periféricos e, eventualmente, outros órgãos. Ao penetrar no organismo, a bactéria inicia uma luta com o sistema imunológico do paciente. O período de incubação é prolongado, e pode variar de seis meses a seis anos.
SINTOMAS
A hanseníase acomete primeiro a pele e os nervos periféricos, e pode atingir também os olhos e os tecidos do interior do nariz. O primeiro e principal sintoma são o aparecimento de manchas de cor parda, ou eritematosas, que são pouco visíveis e com limites imprecisos.
Nas áreas afetadas pela hanseníase, o paciente apresenta perda de sensibilidade térmica, perda de pelos e ausência de transpiração. Quando lesiona o nervo da região em que se manifestou a doença, causa dormência e perda de tônus muscular na área.
Podem aparecer caroços e/ou inchaços nas partes mais frias do corpo, como orelhas, mãos e cotovelos; e pode haver alteração na musculatura esquelética causando deformidades nos membros.
Além disso, são identificadas quatro formas clínicas da doença:
Hanseníase indeterminada
Estágio inicial da doença e muito comum em crianças. Quando começa nesse estágio, apenas 25% dos casos evoluem para outras formas.
Hanseníase Tuberculóide
Forma mais leve da doença. A pessoa tem apenas uma ou poucas manchas pálidas na pele. Ocorre quando a patologia é paucibacilar (com poucos bacilos), ou seja, não contagiosa. Alterações nos nervos próximos à lesão, podem causar dor, fraqueza e atrofia muscular.
Hanseníase Borderline
Forma intermediária da doença. Há mais manchas na pele e cobrindo áreas mais extensas, em alguns casos é difícil precisar onde começa e onde termina.
Hanseníase Virchowiana
Forma grave da doença, multibacilar, com muitos bacilos, e contagiosa. Os inchaços são generalizados e há erupções cutâneas, dormência e fraqueza muscular. Nariz, rins e órgãos reprodutivos masculinos também podem ser afetados.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da hanseníase é feito pelo dermatologista, e envolve a avaliação clínica do paciente, com aplicação de testes de sensibilidade, palpação de nervos, avaliação da força motora etc. Se o dermatologista desconfiar de alguma mancha ou ferida no corpo do paciente, poderá fazer uma biópsia da área ou pedir um exame laboratorial para medir a quantidade de bacilos. O exame identifica se a hanseníase é paucibacilar, com pouco ou nenhum bacilo; ou multibacilar, com muitos bacilos.
É importante lembrar que a hanseníase é uma doença totalmente curável, e não há motivo para preconceito. É importante ficar atento aos sinais e procurar o dermatologista, ele prescreverá o tratamento adequado.
TRATAMENTO
O Tratamento é gratuito e fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Antibióticos são usados para tratar as infecções, mas o tratamento completo é em longo prazo. Nas formas mais brandas (paucibacilar) demora em torno de seis meses, já nas formas mais graves (multibacilar) o tempo é de um ano ou mais.
Há alguns medicamentos específicos e combinações que são prescritas pelo médico. Alguns não podem ser tomados por grávidas, por isso avise o médico em caso de gravidez.
É fundamental seguir o tratamento, pois é eficaz e permite a cura da doença, caso não seja interrompido. A primeira dose do medicamento já garante que a hanseníase não será transmitida.
PREVENÇÃO
A melhor forma de prevenir a doença é mantendo o sistema imunológico eficiente. Ter boa alimentação, praticar atividade física, manter condições aceitáveis de higiene também ajudam a manter a doença longe, pois, caso haja contato com a bactéria, logo o organismo irá combatê-la.
Outra dica importante é convencer os familiares e pessoas próximas a um doente a procurarem uma Unidade Básica de Saúde para avaliação, quando for diagnosticado um caso de hanseníase na família. Dessa forma, a doença não será transmitida nem pela família nem pelos parentes próximos e amigos.

                      
                                                         Toxina botulínica (BOTOX)

A toxina botulínica  é um complexo proteico purificado, de origem biológica, obtido a partir da bactéria Clostridium botulinu, é a mesma bactéria causadora da doença botulismo Ela é uma bactéria anaeróbia, e tem sete sorotipos diferentes de toxina (conhecidos como A, B, C1, D, E, F e G). Dentre esses, o sorotipo A é o reconhecido cientificamente como o mais potente e o que proporciona maior duração de efeito terapêutico. BOTOX® tornou-se a primeira toxina botulínica registrada no Brasil e, desde então, tem recebido um número progressivo de indicações estéticas e terapêuticas. Mas existem outras marcas como: Dysport, da Suécia, e o Prosigne, de Israel. Mas como o BOTOX® foi a primeira marca a ser registrada, tornou-se muito conhecido e, por isso é sinônimo do procedimento.

INDICAÇÕES

Para uso estético:
Indicado para suavizar as rugas e linhas de expressão do rosto;
Entre as linhas tratadas estão as rugas da testa, a glabela (espaço entre as sobrancelhas);
Os pés de galinha, rugas que se formam na região dos olhos;
Para sulcos ao redor dos lábios, entre eles o famoso bigode chinês - linha que se forma entre o nariz e o canto da boca;
Preenchimento facial, pois é uma região de bastante movimento e traz resultados melhores;
Para uso Terapêutico:
A toxina botulínica é também utilizada para tratamento em crianças com problemas musculares, a toxina permite que depois de aplicada no local (pernas) a criança tenha mais flexibilidade;
Estrabismo;
Blefaroespasmo (contração involuntária da pálpebra);
Espasmos hemifacial;
Distonias;
Espasticidade;
Tratamento da hiperidrose palmar e axilar.
SUA AÇÃO
É utilizada uma forma injetável da toxina botulínica purificada. Quando aplicada em pequenas doses nas terminações nervosas da região de tratamento, e geralmente se utilizam anestésicos tópicos antes da aplicação, essa substância bloqueia a liberação de acetilcolina que é o neurotransmissor responsável por levar sinais elétricos do cérebro aos músculos, evitando assim a contração da musculatura. Desta forma, a toxina botulínica interfere seletivamente na capacidade de contração dos músculos, e por isso, as linhas de expressão são suavizadas. Em muitos casos, uma semana após a aplicação elas ficam praticamente invisíveis e os efeitos duram de quatro a seis meses. Após este período, ela pode ser aplicada novamente.

QUAIS OS PROFISSIONAIS HABILITADOS PARA O USO DO BOTOX?
Temos que ter muito cuidado na escolha dos profissionais quando escolhermos esse tratamento. No Brasil apenas os médicos e dentistas (devidamente habilitados), podem realizar procedimentos utilizando a toxina botulínica. Por isso investigue, pergunte, busque sempre informações relacionadas a esse profissional, pois é sua vida que está em jogo.

PRECAUÇÕES
A toxina botulínica por ser um veneno natural a se a dosagem de aplicação para fins terapêuticos e estéticos é muito pequena por isso é incapaz de desencadear as reações do envenenamento alimentar do botulismo. Os médicos recomendam que o botox seja feito a partir dos 25 anos de idade, porém mulheres abaixo dessa faixa etária se incomodam com as rugas. Deve ser seguido um intervalo mínimo de três meses entre cada aplicação, considerando a mesma região tratada.

CONTRAINDICAÇÃO

Pacientes que apresentam alergia a qualquer componente de sua formulação, mulheres grávidas ou em amamentação, portadores de doenças neuromusculares, imunológicas e coagulopatias ou ainda pessoas que utilizem anticoagulantes, aminoglicosídeos, pacientes que estejam usando alguma droga que interfere na transmissão neuromuscular, não devem ser tratados com a substância.
“Desde que seja realizada por um profissional adequadamente treinado e com boa experiência, a aplicação do botox pode ser considerada um tratamento seguro”

                                                     PROTETOR SOLAR
Também chamado de filtro solar, podendo esta na forma de spray, loção ou produto tópico que protege a pele contra as radiações solares, causando queimaduras, podendo levar a um câncer de pele.
COMO PROTEGE A PELE?
O filtro solar protege a pele contra os raios UVB, responsáveis pelas queimaduras e os raios UVA, que causam o bronzeamento, mas levam à problemas de longo prazo como envelhecimento precoce e até o câncer. O filtro solar possui substâncias em sua composição que protegem contra esses raios, como compostos orgânicos (oxibenzeno) que absorvem os raios e as substâncias inorgânicas (dióxido de titânio e óxido de zinco) que refletem os raios solares.
QUAL O MELHOR TIPO DE PROTETOR?
O ideal e ler o rótulo para verificar o fator de proteção e as substâncias mencionadas acima que protegem a pele. É importante verificar também, a formulação do protetor. Os óleos não saem com facilidade mesmo na água e são ideias para crianças, idosos e esportistas garantindo maior proteção, já protetores solares nas formas de gel e spray saem com maior facilidade tendo de ser aplicado com maior frequência. Estudos especializados dizem que a melhor forma farmacêutica para a aplicação dos protetores solares é na forma de emulsão. Porém, devido às dificuldades na aplicabilidade e a aceitação do público, o mesmo é pouco utilizado. Os protetores podem ser industrializados e comprados em supermercados, lojas de conveniência, drogarias e farmácias de manipulação conforme a necessidade de cada cliente.

                                     COMO DEVO USAR O PROTETOR SOLAR?

Segundo estudos, a aplicação ideal deve ser feita de forma homogênea e em todo corpo exposto ao sol. Deve ser aplicado 15 a 30 minutos antes de tomar sol e renovado a cada==hora. Caso a pessoa tome banho, deve ser aplicado novamente.

O QUE É FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR?
Chamado de FPS serve para facilitar na hora da compra. Significa o tempo que a pele fica exposta ate ficar rosada que é o primeiro sinal de queimadura. Por exemplo, uma pele clara sem protetor solar leve 10 minutos para ficar rosada, aplicando FPS 30, a pele ficaria 30 vezes mais protegida e levaria 300 minutos até ficar rosada.

O QUE A MAMA?

A mama é uma glândula da pele que se modificou e com estímulo de hormônios pode produzir leite, geralmente com uma gravidez.
QUAL A FUNÇÃO DA MAMA?
Também chamada de seios, é responsável pela produção de leite para alimentação do bebê. Tem função estética para maioria das mulheres e se desenvolve devido à produção de hormônio estrógeno durante a puberdade levando a formação de vários tipos e formatos.

O QUE É O CÂNCER DE MAMA?
Como todos os outros tipos de câncer. As nossas células possuem informações chamadas genes que mostram como devem ser suas tarefas. Quando ocorrem erros nesses genes, as células perdem sua função normal e passam a desenvolver atividades anormais, como, por exemplo, um crescimento desorganizado, formando o que chamamos de tumor. Isto também pode acontecer nas células das mamas e é o que chamamos de câncer de mama maligno.
QUAIS OS SINTOMAS DO CÂNCER DE MAMA?
Geralmente o câncer de mama não apresenta sintomas no início. A partir do momento que começa a ser palpável, pode estar associado a um caroço na mama. Também pode ser representado por áreas de abaulamentos ou retrações de pele. Manchas ou alterações na pele da mama. Ainda podem estar ligados com saída de líquido do bico da mama, geralmente no caso do câncer, estes líquidos são sanguinolentos ou semelhantes à cor da água de geladeira ao descongelarmos o congelador. Ao contrário dos que muitos pensam, a dor mamária é um sintoma muito comum das mulheres, mas raramente esta associada ao câncer de mama. A dor das mamas geralmente possui causas ligadas a alterações hormonais ou emocionais.
Como realizar a prevenção do câncer de mama?
O câncer de mama na verdade ainda não pode ser prevenido, mas sim diagnosticado o mais cedo possível. Para isto recomenda-se que as mulheres conheçam seu corpo desde que apresentem o crescimento das mamas na adolescência. O autoexame das mamas, hoje em dia, deve ser chamado de auto-cuidado, e pode ser feito pelo menos uma vez ao mês, preferencialmente no mesmo dia do mês para que as mulheres se familiarizem com suas mamas. Após os 40 anos, a mamografia começa a ser um exame importante para a detecção da doença e recomenda-se que seja feito pelo menos uma vez por ano a partir daí. Todas as mulheres deveriam procurar um mastologista para acompanhamento e exame anual durante sua vida, mas principalmente a partir dos 40 anos. Lembre-se, quanto mais cedo for detectado, maior a possibilidade de cura e no autoexame não se consegue perceber caroços muito pequenos que só são percebidos na mamografia, daí a importância em realizá-lo.
COMO É FEITO O AUTOEXAME?


PASSO A PASSO!
1º Em pé em frente ao espelho observe: o bico dos seios, a superfície e o contorno das mamas;
2º Levante os braços. Observe se o movimento alterou o contorno e a superfície.
3º Deitada com a mão direita apalpe a mama esquerda. Faça movimentos circulares suaves, apertando levemente a ponta dos dedos. Faça o mesmo movimento agora na mama direita.
4º No banho com a pele molhada ou ensaboada ele o braço direito e deslize os dedos da mão esquerda suavemente sobre a mama direita até á axila. Faça o mesmo na mama esquerda.
O QUE PROCURAR?

• Caroços (nódulos).
• Abaulamentos ou retrações da pele e do complexo aréolo-mamilar (bico do seio).
• Secreções mamilares existentes.

Orientações

• O autoexame permite perceber alterações nas mamas. Frente a qualquer sinal de alarme, procure um mastologista (médico especialista em mamas).
• O autoexame deve ser realizado uma vez a cada mês, na semana seguinte ao término da menstruação. As mulheres que não menstruam devem determinar um dia específico para repetir o autoexame todo o mês.
• O autoexame não é um método diagnóstico e não substitui a visita ao mastologista. A mamografia é o único método de detecção precoce. Portanto peça sempre orientações a um médico especialista.

Importante:
• O autoexame das mamas não substitui a consulta de rotina que deve ser feita ao mastologista.
Diagnóstico do câncer de mama
Para se descobrir um câncer de mama, ele pode ter sido notado no exame clínico (médico) ou por exame de imagens (mamografia, ultrassom ou ressonância). Uma vez tendo a suspeita o médico mastologista realizará uma biópsia. Esta biópsia pode ser uma pequena cirurgia ou com agulhas. Desta forma consegue-se retirar pedaços do tumor que vão para exame com o médico patologista, quem dirá se a alteração é ou não um câncer.
Quais são os exames necessários para realizar o diagnóstico?
Além da mamografia, outros exames serão solicitados caso o médico ache necessário - como no caso do ultrassom e da ressonância. Estes exames não substituem a mamografia, apenas auxiliam na descoberta da doença.
 
Uma vez com o câncer, serão necessários exames para estadiamento, ou seja, ver a progressão da doença no corpo. Neste caso serão pedidos exames de sangue, Raios-X de tórax, Ultrassom de abdome e cintilografia óssea, entre outras específicas para cada caso e a critério médico.





Parece exagero mas, as mãos são o principal veículo de transmissão de micro organismos de um indivíduo para o outro. Micro organismos causadores de várias patologias como a gripe, o resfriado e as verminoses. Enfim, a lista é grande, e se torna mais perigosas nos idosos e crianças, pois elas ainda não têm noção de higiene.  O simples ato de lavar as mãos de forma constante e correta pode evitar uma série de doenças. O Farmacêutico é um dos profissionais da saúde que tem um maior contato com a população, deve sempre educar e orientar de forma clara e objetiva, de como lavar as mãos, pois na maioria das vezes as mãos estarão em contato direto com os medicamentos. A Organização Mundial de Saúde criou o dia mundial de lavagem das mãos comemorado no dia 15 de outubro, o que incentiva as campanhas educativas no mundo todo.

QUANDO DEVO LAVAR AS MÃOS?
·         Sempre após usar o banheiro;
·         Antes de qualquer refeição;
·         Quando chegar da rua;
·         Antes de manipular alimentos;
·         Após ter contado com animais;
·         Sempre que espirar, tossir ou assoar o nariz;
·         Sempre quando entrar em contado com pessoas doentes ou acamadas;
·         Sempre que estiver visivelmente suja;
·         Depois de ter contato com objetos sujos ou contaminados;
·         Sempre que sair de hospitais.

 IMPORTANTE!
·         Muitas pessoas têm o hábito de comer fora de casa por vários motivos, é aconselhável que as refeições sejam feitas em ambientes que ofereçam um local para lavar as mãos;
·         Tenha atenção redobrada com as crianças, pois estão sempre brincando no chão e pegando tudo que olham e levam sempre as mãos à boca;
·         Os idosos também devem sempre ser orientados a lavarem as mãos, pois o seu sistema imunológico é mais vulnerável;
·         É aconselhável que sempre tenha na bolsa um frasco de álcool em gel ou lenço umedecido para qualquer eventualidade.

COMO LAVAR CORRETAMENTE AS MÃOS?
Existe um passo a passo que vai garantir a limpeza correta de suas mãos (veja a foto).




                                                          AUTOMEDICAÇÃO



O cidadão exerce seu direito de atuar de forma responsável sobre sua saúde, com base em diagnósticos médicos anteriores, educação e informação, aconselhamento do farmacêutico ou outros profissionais de saúde e experiência familiar ou pessoal. A automedicação é vista por muitos como um ato incorreto, mas saibamos que é recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), pois beneficia o sistema de saúde, visto que essa prática combate alguns sintomas e males menores como:
Casos de uma simples dor de cabeça;
Dor de dente;
Cólicas abdominais ou menstruais;
Azia;
Gripe.
Todos os medicamentos usados para combater esses males são aprovados pelas autoridades sanitárias e disponíveis sem a prescrição ou receita médica devido à sua segurança e eficácia quando consumidos segundo as instruções. Os MIP´s (Medicamentos Isentos de Prescrição),   não são tarjados, o que quer dizer que não possuem uma listra vermelha ou preta na sua embalagem, esses medicamentos ficam expostos no balcão das drogarias ao alcance dos clientes.  Mas a OMS recomenda que, os medicamentos usados para essa prática sejam acompanhados por uma informação adequada como bulas, rotulagens ou a orientação do farmacêutico.
Regras para a automedicação:

Usar somente para pequenos males ou sintomas menores, já diagnosticados ou conhecidos;
Escolher somente os medicamentos isentos de prescrição médica (MIP), de preferência com a ajuda de um Farmacêutico;

Ler sempre as informações da embalagem do produto antes de tomá-lo;
Parar de tomar o medicamento se os sintomas persistirem. Neste caso, o Médico deverá ser consultado;

Vantagens da automedicação:

Diminuição dos custos para o sistema de saúde;
Diminuição de custos aos usuários;
Conforto para os usuários (não há necessidade de ir a um serviço de saúde para tratar de um sintoma já conhecido);
Melhor qualidade de vida (produtos de caráter preventivo como vitaminas, antioxidantes etc.)
Direito de atuar sobre a própria saúde.

Desvantagens da automedicação:

Uso prolongado dos medicamentos;
Pode diagnosticar incorretamente alguma patologia, e consequentemente o agravamento da doença;
Administração do medicamento de forma incorreta;
Desconhecimento de interações entre os medicamentos;
Administração uma dose que não fará efeito ou uma dose excessiva;
Possibilidades maiores de reações alérgicas;
Gastos abusivos com medicamentos, sem que aja real necessidade.

“Temos que tomar cuidado com o uso de medicamentos, pois todo medicamento causa uma reação principalmente os mais comuns, por isso se os sintomas persistirem procure um médico”.




                                                                PÉ DIABÉTICO  

   
O diabetes quando não tratado adequadamente pode levar a uma série de complicações em várias partes do corpo e os pés devem ter uma atenção especial por sofrerem varias agressões como quando usamos sapatos, meias ou cortamos as unhas. O pé diabético é uma condição onde se perde a sensibilidade a dor e a temperatura, fato que leva a sofrer um ferimento sem se dar conta com grande dificuldade de cicatrização. Também apresenta frio, formigamento nos pés e cabe ao Farmacêutico orientar sobre os cuidados que se deve ter para evitar problemas mais sérios como amputação.

                                                                  ORIENTAÇÕES:


·    Examine seus pés diariamente (usando espelho, lanterna) e caso não consiga peça para alguém para fazer por você.
·        Mantenha seus pés sempre limpos. Use água morna e nunca água quente;
·         Seque seus pés com toalha macia e com cuidado principalmente entre os dedos;
·    Mantenha seus pés sempre hidratados. Mas não passe hidratante em feridas e entre os dedos;
·         Não deixe seus pés de molho isso macera a pele fragilizando;
·         Use protetor solar nos pés e evite colocar bolsa de água quente;
·         Use meias sem costura e sem elástico. Evite meias de nylon;
·         Tenha cuidado ao cortar as unhas evitando deixar cantos para não encravar;
·         Tenha cuidado em lixar os calos para evitar feridas;
·         Use sapatos confortáveis, macios e sempre verifique dentro dos sapatos antes de caçá-los;
·         Sapatos novos não devem ser usados o dia todo e se ocorrer formação de bolhas ou calos, deixe de usar.

IMPORTANTE:
Caso apresente algum ferimento, bolha ou calo deve ser tratado imediatamente para evitar infecções de difícil cicatrização que podem levar a problemas mais graves. Esse tratamento deve ser acompanhado por um Médico.
Procure um especialista (podólogo) para cuidar dos seus pés;
Sempre que cortar suas unhas com manicure leve sempre o seu material e caso não tenha certifique-se que o local esteriliza todo o material.
Caso trate algum ferimento nos pés que demore a cicatrizar procure logo ajuda médica.

ATENÇÃO: Sempre controle sua glicemia através de testes caseiros e testes laboratoriais, conforme a orientação Médica


                                                          VALPROATO




 







Valproato: é o nome genérico que se emprega para o ácido valpróico, o valproato de sódio e o divalproato de sódio relacionados abaixo.
FORMAS DE APRESENTAÇÃO:
ÁCIDO VALPROICO: Uso oral
  • Cápsula 250 mg: DEPAKENE
VALPROATO DE SÓDIO: Uso oral
  • Comprimido revestido 200 mg: VALPAKINE
  • Comprimido revestido 300 e 500 mg: DEPAKENE
  • Xarope 250mg/5mL (50mg/mL): DEPAKENE
  • Solução oral gotas 200mg/mL: VALPAKINE
DIVALPROATO DE SÓDIO: Uso oral
  • Comprimido de liberação entérica 250 e 500 mg: DEPAKOTE
  • Cápsula 125 mg: DEPAKOTE SPRINKLE
  • Comprimido de Liberação Prolongada 500 mg: DEPAKOTE ER
MECANISMO DE AÇÃO:
Aumenta a concentração de GABA, neurotransmissor inibitório no cérebro; também mimetiza ou aumenta sua ação em receptores pós-sinápticos.
INDICAÇÃO TERAPÊUTICA:
  • Controle de crises convulsivas generalizadas. Ácido valproico é o fármaco de escolha para tratamento das crises generalizadas, devido à sua eficácia em monoterapia e amplo espectro.
  • Epilepsia (ausência simples, complexa e mioclônia)
  • Espasmos infantis (Síndrome de West)
  • Episódio maníaco do transtorno afetivo bipolar
PROPRIEDADES:
A biodisponibilidade é quase total (100%), e sua biotransformação metabólica é praticamente completa antes de sua eliminação (apenas 1 a 3% da dose administrada aparece na urina na forma inalterada). A concentração sérica máxima é alcançada dentro de 1 a 2 horas para os comprimidos e em 3 a 12 horas para as drágeas entéricas.
POSOLOGIA:
ADULTOS E ADOLESCENTES
  • Iniciar com 5 a 15 mg por kg de peso corporal por dia.
IDOSOS: podem necessitar de doses menores que adultos.
CRIANÇAS DE 1 A 12 ANOS DE IDADE
  • Iniciar com 15 a 45 mg por kg de peso por dia.
Atenção: criança menor de 2 anos tem alto risco de apresentar toxicidade hepática grave ou fatal. O risco vai diminuído com o aumento da idade.
DOSE MÁXIMA DIÁRIA:
  • Adultos e crianças: 60 mg/kg.
REAÇÕES ADVERSAS:
Hepatotoxicidade grave ou fatal (risco maior em crianças que recebem outros anticonvulsivos de forma simultânea), cãibras abdominais, alterações intestinais, diarreia, tremores, náuseas, vômitos, rash cutâneo, sonolência, inibição da agregação plaquetária, trombocitopenia, hemorragias, hematomas.
RISCO NA GRAVIDEZ:
Categoria D. Atravessa a placenta. Valproato de sódio e ácido valproico são teratogênicos.
RISCO DE LACTAÇÃO:
Excretado no leite materno em baixa concentrações. A American Academy of Pediatrics considera o uso compatível com a amamentação.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
Aciclovir, Antidepressivos tricíclicos, Barbitúricos, Benzodiazepínicos, Carbamazepina, Cimetidina, Contraceptivos orais, Eritromicina, fenitoína, Risperidona etc.
INTERAÇÃO COM ALIMENTOS:
Alimentos podem retardar a absorção; além disso, as concentrações séricas de ácido valproico podem ser reduzidas.
CONTRAINDICAÇÕES:
  • Hipersensibilidade ao valproato de sódio ou ao ácido valproico.
  • Doença hepática ativa, disfunção hepática significante ou história familiar de hepatopatias.
  • Encefalopatia hepática ou distúrbios no ciclo da ureia não diagnosticados.
  • Porfiria.
ORIENTAÇÕES AO PACIENTE NA DISPENSAÇÃO:
  • Orientar quanto à dose, frequência e duração do tratamento prescrito.
  • Orientar as mulheres em idade fértil para utilizar métodos alternativos de contracepção.
  • Alertar para evitar uso de outros medicamentos, incluindo fitoterápicos e chás.
  • Orientar para não mastigar, quebrar ou triturar os comprimidos de valproato.
  • Orientar para a necessidade de ter cautela com atividades que exijam atenção, como dirigir veículos ou operar máquinas.
  • Alertar para não usar bebidas alcoólicas durante o tratamento com valproato.
  • Não interromper o fármaco abruptamente, pois isso pode precipitar o estado de mal epiléptico (convulsões múltiplas e contínuas sem intervalos de consciência entre elas).
  • Não alterar a dosagem sem consentimento médico.
  • Alertar para notificar sintomas digestivos como náuseas e vômitos acompanhados de forte dor abdominal.
Texto de José Eduardo Batista Filho



                                             PRIMEIROS SOCORROS

Vamos tirar algumas dúvidas sobre primeiros socorros para várias situações que podem evitar complicações mais graves.


                                                              CORTES NA PELE



CORTES SUPERFICIAIS




Quando ocorre esfolamento ou corte superficial na pele, o organismo se encarrega de cicatrizá-lo e algumas medidas devem ser tomadas para evitar contaminação:
1º Lavar as mãos com água e sabão para não levar germes para a lesão;
2º Se existe sangramento, comprima o local com gaze ou um pano limpo até parar o sangramento;
3º Em seguida lavar o ferimento com água e sabão (pode ser qualquer sabão) para retirar terra ou outros detritos presentes no ferimento, mas tenha cuidado para não causar mais danos no ferimento;
4º Não aplique pomada ou qualquer substância caseira no local, apenas cubra com gazes e não use algodão, pois pode grudar no ferimento;
5º Se o corte foi causado por metal enferrujado ou com muita terra no local. Procure um médico para saber se deve tomar antitetânico;
6º Nos dias seguintes, se aparecer vermelhidão, dor, inchaço e pus na ferida, procure atendimento médico, pois são sinais de infecção.


CORTES MAIS PROFUNDOS:

São geralmente provocados por material perfuro cortantes como facas, vidro, pregos e devem ter muito atenção nos cuidados:
1º Sempre lave as mãos antes de cuidar do corte:
2º Mantenha o membro cortado mais elevado que o restante no corpo da vítima;
3º Pressione o local do corte com gaze ou pano limpo até parar o sangramento, que pode levar 5 a 10 minutos;
4º Procure atendimento médico;
5º Nos cortes mais profundos, em que sangramento não pare com facilidade, comprima o local com gaze ou pano e procure atendimento médico.
 Obs.: Não tome medicamento ou passe nada no corte sem a orientação MÉDICA ou FARMACÊUTICA
                            

                                                 SEU KIT DE PRIMEIROS SOCORROS


GAZE, ESPARADRAPO, TESOURA, SORO FISIOLÓGICO, LUVAS DE LÁTEX E ANTISSÉPTICO (para limpeza).




 
                                                              QUINOLONAS:

O primeiro membro deste grupo surgiu em 1962, o ácido nalidíxico, obtido a partir da síntese da cloroquina, e abriu caminho para o descobrimento de outros compostos, em sua maioria fluorados, como: ciprofloxacino.

FORMA DE APRESENTAÇÃO:
Cloridrato de Ciprofloxacino 500mg, 250mg comprimido.

FORMA COMERCIAL:
CIPRO, PROFLOX, QUINOFLOX...

POSOLOGIA:
A dose usual oral é de 250 a 750 mg, duas vezes ao dia, dependendo da severidade e natureza da infecção.

DOSE MÁXIMA DIÁRIA:
Adultos: 1500mg.
Crianças: 40mg/kg/dia.

PROPRIEDADES:
São efetivos contra bacilos G Negativos como Escherichia coli, Klebsiellas, Enterobacter, Salmonella, Shigella, Proteus mirabillis, Pseudomonas, Haemophilus influenzae, Neisseria gonorrhoeae, Aeromonas, Vibrium Brucella melitensis e boa atividade contra alguns cocos G Positivos, porém possuem pouca ou nenhuma ação contra Streptococcus spp., Enterococus spp. e Anaeróbios.

MECANISMO DE AÇÃO:
Inibição da enzima bacteriana DNA girasse ou topoisomerase II.

MECANISMO DE RESISTÊNCIA:
Ocorre pela alteração na enzima DNA girasse ou topoisomerase II, que passa a não sofrer ação do antimicrobiano;

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS:
As indicações clínicas são para infecções do trato genito-urinário, trato gastrointestinal, trato respiratório, osteomielites, partes moles e ação contra micobactérias;

REAÇÕES ADVERSAS:
A Ciprofloxacino é geralmente bem tolerada, entretanto algumas reações observadas são suficientemente graves para requererem a descontinuidade do tratamento. Os efeitos adversos mais comuns são náusea, vômito, diarreia, alterações da função hepática e rash cutânea.

INTERAÇÕES:
Os níveis séricos de teofilina se elevam quando administrado com quinolonas. Junto com ciclosporina, aumenta os valores séricos de creatinina. Com o objetivo de não interferir na absorção de antiácidos (com hidróxido de magnésio ou alumínio), somente deverá ser administrado 1 ou 2 horas após a ingestão destes.

CONTRAINDICAÇÕES:
A segurança das quinolonas durante a gravidez ainda não foi estabelecida, embora nos casos observados não tenha sido relatado aumento da teratogenicidade e, como são eliminadas pelo leite materno, seu uso deve ser evitado em pacientes que estejam amamentando.

Texto de José Eduardo Batista Filho


Graduado em Química licenciatura – UFMA e Bacharel em Farmácia – Instituto Florence, pós graduado em Tecnologia de Alimento – UFMA e Farmacologia e Interações Medicamentosa pelo Centro Universitário UNINTER-PR. Foi Diretor da Divisão de Engenharia na Vigilância Sanitária do Município de São Luís - MA e Fiscal Sanitário na Vigilância Sanitária Estadual; Trabalhou no Laboratório de Análise Clínica na Maternidade Benedito Leite; Exerceu atividades como Diretor da Farmácia Hospitalar do Hospital Municipal Djalma Marques e Exerce atualmente Responsabilidade Técnica em Farmácia Magistral.
   

                   Perguntas e respostas sobre partição de comprimidos

1) O que é partição de comprimido?
É a prática de dividir o comprimido ao meio. Este procedimento é comumente praticado por leigos e, esporadicamente, pelos profissionais de saúde.

2) Porque a partição de comprimido se popularizou?
As operadoras de planos privados de assistência à saúde incentivam seus beneficiários a usar o comprimido sulcado como um meio de economizar custos, dado ao crescente aumento dos custos terapêuticos e ao acesso a medicação disponível prescrita.
Em algumas situações, os pacientes dividem o comprimido sulcado para reduzir o custo das medicações e, sob certas condições, esta conduta é uma opção viável, haja vista que, às vezes, o comprimido de 20mg de determinado produto pode ter o mesmo preço de um comprimido de 40mg.
No caso, usar a metade de um comprimido de 40 mg pode ser uma opção de custo eficaz, mas tal decisão suplanta a economia, pois, a segurança do paciente deve prevalecer. A questão é: como o comprimido partido ao meio afetará a saúde do paciente?

3) Quais os tipos de comprimidos não podem ser partidos?
Os comprimidos não revestidos e sulcados - um sulco definido no centro do comprimido - são os mais fáceis de partir.
Os comprimidos revestidos e redondos podem se romper ou se partirem não igualitariamente.
Recomenda-se evitar a partição de comprimidos não sulcados e ter o máximo de cuidado quando partir comprimidos pequenos, especialmente se forem revestidos e arredondados, dado a dificuldade de localização do meio.
Siga sempre as orientações do profissional farmacêutico, sobre os tipos de medicamentos que podem ser seguramente partidos ao meio.

4) Há algum aparelho para a partição de comprimidos?
SIM. O manuseio do aparelho é fácil, mas por mais que seja sua sofisticação, a sua aplicação não se estende a todo os medicamentos.

5) Quais as características físicas do comprimido partido?
O estudo sobre partição de comprimido publicado em Abril de 2002 na edição do periódico da Associação Americana de Farmacêuticos (JAPhA) relatou que o aparelho usado para a partição de comprimidos produziu comprimidos partidos mais higiênicos dos manualmente partidos.
Os resultados foram uma combinação de aspectos favoráveis e desfavoráveis, embora os comprimidos tenham sido partidos sob condições rigorosamente controladas e por experientes acadêmicos de Farmácia.
O estudo relatou as seguintes características físicas:
> os comprimidos se dividem em mais de dois pedaços face a pressão do instrumento cortante;
> A divisão dos comprimidos ocasiona aparas ou desagregações;
> O revestimento dos comprimidos se desintegram ou se esfarelam, após a partição;
> os comprimidos se dividem em partes relativamente iguais, mas suas bordas ficam disformes.
Estes resultados podem ser observados pelos pacientes no ato da partição de comprimidos.

6) A partição do comprimido afetará a dose da medicação?
SIM. A partição de comprimido ao meio pode e, freqüentemente, afeta a posologia.
Ademais, a partição do comprimido ao meio é prejudicial ao paciente, especialmente se o produto for de liberação sustentada, ou seja, o produto é liberado durante todo o dia no organismo, ou se o produto objetiva atingir uma área específica do organismo, antes de dissolver.
Estes tipos de produtos jamais devem ser partidos em pequenas doses, porque a medicação pode se tornar ineficaz ou prejudicial.

7) O comprimido pode ser triturado e o pó separado igualitariamente?
Este método pode parecer eficaz, mas só quando o paciente dispor de uma balança sensível para medir o peso do pó pulverizado, embora a pulverização obtida origine nas mesmas incertezas comparadas com a partição de comprimido quanto à dosagem correta.

8) A cápsula gelatinosa pode ser partida?
NÃO. As cápsulas gelatinosas não podem ser abertas ou divididas, ao menos que esteja explicitamente recomendado pelo médico.

9) Quando a partição de comprimido é um procedimento útil?
A partição de comprimido - discutida pelo médico, farmacêutico e paciente - é um procedimento útil ao permitir a dose correta da droga exata ao paciente, mas é imprescindível que o medico, farmacêutico e o paciente estejam de acordo.
O medicamento correto, o paciente e a dose exata devem ser considerados entre as prováveis escolhas de alterações da medicação.

10) A partição de comprimido é uma decisão compartilhada?
Ao dividir doses elevadas de um medicamento poderá ocasionar economias financeiras, mas os estudos demonstraram que quando alguns comprimidos são partidos ao meio, estes freqüentemente se quebram ou desintegram-se.
Neste caso, o paciente não tem a garantia de receber a dose correta de medicação sustentável, redirecionando os potenciais problemas relativos à medicação e a insuficiente aderência do paciente.
O médico e o farmacêutico podem ajudar os pacientes informando se a partição do comprimido é uma escolha viável para as medicações prescritas.

FONTE: PFARMA


                                      PRESCRIÇÃO FARMACÊUTICA

O que é a Prescrição Farmacêutica?

Em vigor desde o último dia 26 de setembro, a Prescrição Farmacêutica é um tema que tem levantado muitas dúvidas entre os profissionais farmacêuticos. Diante disso, O CRF/MS elaborou respostas para os principais questionamentos dentro da Resolução para esclarecer o que é ou não permitido pela legislação.

1) O que é a Prescrição Farmacêutica?

O ato da prescrição farmacêutica constitui prerrogativa do farmacêutico legalmente habilitado e registrado no Conselho Regional de Farmácia de sua jurisdição. A prescrição farmacêutica é o ato pelo qual o farmacêutico seleciona e documenta terapias farmacológicas e não farmacológicas, e outras intervenções relativas ao cuidado à saúde do paciente, visando à promoção, proteção e recuperação da saúde, e à prevenção de doenças e de outros problemas de saúde.

2) O farmacêutico pode prescrever qualquer medicamento?

O farmacêutico poderá realizar a prescrição de medicamentos e outros produtos com finalidade terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição médica, incluindo medicamentos industrializados e preparações magistrais - alopáticos ou dinamizados -, plantas medicinais, drogas vegetais e outras categorias ou relações de medicamentos que venham a ser aprovadas pelo órgão sanitário federal para prescrição do farmacêutico.

3) Qual deve ser a formação do profissional farmacêutico para fazer a prescrição? Só podem prescrever farmacêuticos que trabalhem em farmácias e drogarias?

O exercício da Prescrição deverá estar fundamentado em conhecimentos e habilidades clínicas que abranjam boas práticas de prescrição, fisiopatologia, semiologia, comunicação interpessoal, farmacologia clínica e terapêutica. A Prescrição de medicamentos dinamizados e de terapias relacionadas às práticas integrativas e complementares deverá estar fundamentada em conhecimentos e habilidades relacionados a estas práticas. Para prescrição, o farmacêutico, precisa, além do conhecimento, estar vinculado a uma instituição Farmacêutica junto ao CRF de sua jurisdição.

4) E nos casos de medicamentos que exijam receita médica, há alguma exceção para a prescrição do farmacêutico?

O farmacêutico poderá prescrever medicamentos cuja dispensação exija prescrição médica, desde que condicionado à existência de diagnóstico prévio e apenas quando estiver previsto em programas, protocolos, diretrizes ou normas técnicas, aprovados para uso no âmbito de instituições de saúde ou quando da formalização de acordos de colaboração com outros prescritores ou instituições de saúde. Para a Prescrição destes medicamentos, será exigido, pelo Conselho Regional de Farmácia de sua jurisdição, o reconhecimento de título de especialista ou de especialista profissional farmacêutico na área clínica, com comprovação de formação que inclua conhecimentos e habilidades em boas práticas de prescrição, fisiopatologia, semiologia, comunicação interpessoal, farmacologia clínica e terapêutica. Já para a Prescrição de medicamentos dinamizados, será exigido o reconhecimento de título de especialista em Homeopatia ou Antroposofia.

5) Como deve ser descrita a minha prescrição?

A prescrição farmacêutica deverá ser redigida por extenso, de modo legível, observados a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais, sem emendas ou rasuras, devendo conter os seguintes componentes mínimos:

a) identificação do estabelecimento farmacêutico, consultório ou do serviço de saúde ao qual o farmacêutico está vinculado;

b) nome completo e contato do paciente;

c) descrição da terapia farmacológica, quando houver, incluindo as seguintes informações:

Nome do medicamento ou formulação, concentração/dinamização, forma farmacêutica e via de administração; dose, frequência de administração do medicamento e duração do tratamento; instruções adicionais, quando necessário; descrição da terapia não farmacológica ou de outra intervenção relativa ao cuidado do paciente, quando houver; nome completo do farmacêutico, assinatura e número de registro no Conselho Regional de Farmácia; local e data da prescrição.

6) O que eu preciso levar em conta na hora de prescrever um medicamento?

O processo de prescrição farmacêutica é constituído das seguintes etapas:
a) identificação das necessidades do paciente relacionadas à saúde;
b) definição do objetivo terapêutico;
c) seleção da terapia ou intervenções relativas ao cuidado à saúde, com base em sua segurança, eficácia, custo e conveniência, dentro do plano de cuidado;
d) redação da prescrição;
e) orientação ao paciente;
f) avaliação dos resultados;
g) documentação do processo de prescrição.


7) Como será a fiscalização no âmbito da Prescrição Farmacêutica?

A fiscalização será feita mediante denuncias e constatação de irregularidades através de provas documentais.

8) O que pode acontecer ao farmacêutico que prescrever além do permitido na resolução?
O profissional está sujeito ao enquadramento segundo o Código de Ética, com penalidade prevista pela Resolução do CFF n° 461/07 de advertência, multa ou suspensão da atividade profissional de três a 12 meses, por inobservar os acórdãos e as resoluções do CFF e dos CRF’s.

9) O farmacêutico pode acrescentar ou retirar medicamentos prescritos por outros profissionais?

É vedado ao farmacêutico modificar a prescrição de medicamentos do paciente, emitida por outro prescritor, salvo quando previsto em acordo de colaboração, sendo que, neste caso, a modificação, acompanhada da justificativa correspondente, deverá ser comunicada ao outro prescritor.

10) Quais são os medicamentos que podem ser prescritos pelo farmacêutico?

Medicamentos isentos de prescrição médica, não tarjada, segundo a RDC n° 138, além dos fitoterápicos, que também dispensem prescrição médica.




                                        TIPOS DE RECEITAS MÉDICAS

Uma prescrição (também conhecida como receita médica) é a indicação de medicamentos que um paciente deve tomar. São indicados por médicos, nutricionistas, dentistas, veterinários e farmacêuticos. Compete ao farmacêutico OBRIGATORIAMENTE, a venda ou entrega dos medicamentos. De acordo com a legislação vigente, as receitas deverão ser legíveis, sem rasuras ou emendas e devem conter nome do paciente, fármacos utilizados e suas quantidades, forma farmacêutica pretendida, indicação quanto à administração do medicamento, nome, endereço, assinatura e carimbo do prescritor. O prescritor deve indicar a matéria-prima ou substância bioativa constituinte e sua quantidade. Se em um ou mais casos essa quantidade ultrapassar as doses consideradas máximas, cabe ao farmacêutico entrar em contato com o prescritor para confirmação/ajuste da dose prescrita. Depois de indicar a composição pretendida, o profissional menciona a forma farmacêutica desejada. Ele deve mencionar na receita o modo e a frequência de administração do medicamento, indicando, assim, a posologia.

COMO DEVE SER UMA RECEITA?

De acordo com as exigências legais, uma prescrição deve conter:
  1. Nome do profissional de saúde prescritor e respectivo número de inscrição no Conselho Regional correspondente;
  2. Nome e endereço do paciente;
  3. Modo de uso;
  4. Fórmula com os nomes das substâncias ativas, segundo a Denominação Comum Brasileira (DCB), e respectivas dosagens;
  5. Quantidade total desejada do produto;
  6. Posologia (modo de usar o produto);
  7. Carimbo e assinatura do profissional de saúde prescritor;
  8. Endereço e telefone do consultório ou clínica.

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES:

O modelo a seguir é um exemplo de como deve ser uma receita médica de controle especial, segundo as recomendações dos Códigos de Ética Médica e Farmacêutica , das leis sanitárias e do Código de proteção e Defesa do Consumidor.


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PREENCHIMENTO: (A), (B), (C), (D) E (E) – Itens de Preenchimento obrigatórios do prescritor.

(F), (G) – Itens de preenchimento obrigatórios do dispensador.

Validade da Receita : 10 dias a contar da data de sua emissão.









PREENCHIMENTO: Itens de preenchimento obrigatório do Prescritor: A,B,C,D,E. Itens de preenchimento obrigatório do dispensador:F.G.

Validade da Receita: 30 dias. (Dentro do Estado que Emitiu)
Período de Tratamento: 60 dias.




RECOMENDAÇÕES PARA RECEITA DE SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS ANOREXÍGENAS







PREENCHIMENTO:
Itens de preenchimento obrigatório do Prescritor: A,B,C,D,E.
Itens de preenchimento obrigatório do dispensador: F.G.
Validade da Receita: 30 dias. (Dentro do Estado que Emitiu)




Período de Tratamento: 30 dias, exceto Sibutramina (60 dias de tratamento).

Um comentário:

  1. Não é segredo que tenho um relacionamento muito profundo e pessoal com Deus. Eu empurrei e resisti àquele relacionamento no ano passado através de toda a besteira que eu tive que passar por viver com Herpes, mas mais uma vez, Deus é maior do que a minha teimosia e rompeu aquele surto frio e tudo que eu tinha Herpes Genital. Para mim, pessoalmente, ouvir repetidas vezes como eu não sou bom o suficiente realmente invadiu minha mente da pior maneira possível. Eu desliguei completamente e eu estava apenas acordando como isso é como a vida vai acabar com esse surto de herpes temporária "foda-se todo mundo com herpes se você sabe o que quero dizer", mas vamos ser honestos aqui ... É covarde dizer não para fitoterapia. É o medo baseado. E isso é desonesto para o que meu coração quer. Não construa um muro ao seu redor porque você tem medo de ervas medicinais ou dar um passo ousado, especialmente quando se trata de problemas de saúde e cura. Tantos homens / mulheres jovens me dizem repetidamente que o Dr. Itua vai me enganar, mas eu faço uma tentativa para ele hoje Eu sinto que ninguém nunca vai me convencer sobre fitoterapia Eu aceito o remédio herbal Itu porque cura meu herpes apenas duas semanas de beber e eu tenho vivido por um ano e meses agora eu experimento surto não mais, você pode contatá-lo se você precisar de seu remédio herbal para quaisquer doenças como, HIV, infertilidade epilepsia, herpes, hepatite, esquizofrenia, Câncer, Fibromialgia, Fluoroquinolona Fibrodisplasia Ossificante Progressiva.Dupuytren doença, Desmoplastic, Diabetes, doença celíaca, Angiopatia Amilóide Cerebral, Ataxia, Artrite, Esclerose Lateral Amiotrófica, doença de Alzheimer, Carcinoma Adrenocortical.Asma, Allergic, Love Spell ,. Email..drituaherbalcenter @ gmail.com então o que é app. + 2348149277967 .... Meu conselho para qualquer homem / mulher doente lá fora é simples ... Seja sempre um livro aberto. Seja angustiante, honesto consigo mesmo, com a sua situação e com o que você é. Não segure nada de volta. Retardar você vai chegar a lugar nenhum ... talvez um bilhete de ida para lonelyville e que não é em algum lugar que você quer ser. Então a minha verdade final ... e eu estou apenas começando a entender essa ...

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