quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Farmácias faturam mais de R$ 32 bilhões em vendas em 2014

A retração do comércio varejista, observada por vários segmentos em 2014, não afetou as vendas do setor farmacêutico segundo levantamento realizado pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). O estudo, tabulado pela Fundação Instituto de Administração (FIA) da Universidade de São Paulo (USP), revela que as grandes redes de farmácias fecharam o ano com um faturamento de R$ 32,39 bilhões em vendas, 12,81% maior do que no ano anterior. Desde 2010 o faturamento cresceu 90,34%, cerca de R$ 15,37 bilhões.

Mais uma vez, o segmento de não medicamentos (produtos de perfumaria, higiene e beleza) manteve-se em alta, com aumento de 14,69%, o equivalente a aproximadamente R$ 10,71 bilhões em vendas, ou seja, 33% do faturamento total.

Os dados reafirmam uma nova tendência entre os consumidores, que vão às farmácias em busca de outros itens que não seja medicamentos - afirma Sérgio Mena Barreto, presidente da Abrafarma.

Nos últimos anos, o varejo farmacêutico vem passando por um processo de renovação, onde as prateleiras deixaram de ser exclusivas para medicamentos e o peso de uma vasta gama de artigos como xampu, cosméticos, desodorantes, fraldas, absorventes, acessórios para cabelo e outros itens de conveniência crescem no mix de produtos ofertados.

O consumidor atual busca proximidade, conforto e diversidade de itens num mesmo espaço. Ele sai de casa para comprar um medicamento já com a intenção de levar também uma pasta de dente, um protetor solar ou um creme antienvelhecimento - ressalta Barreto.A variedade de itens, a boa disposição de produtos nas prateleiras, atendimento personalizado com orientação sobre os últimos lançamentos, as promoções e opção de parcelamento vem atraindo mais consumidores que não frequentam a farmácia unicamente para comprar remédios.

 São clientes mais exigentes que se preocupam com a saúde e vaidade, buscando uma oferta e mix de produtos como os encontrados nas grandes redes de drogarias americanas que se assemelham às lojas de conveniência - destaca Barreto.

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