Malária
resistente a medicamentos se espalha na Ásia.
Cientistas
da Universidade Oxford afirmam que o novo parasita está se movendo em um ritmo
alarmante em Mianmar e pedem esforços para impedi-lo de chegar à Índia.
Cientistas da Universidade Oxford identificaram
em Mianmar um tipo de malária resistente à artemisinina (ou ACT, na sigla
em inglês), principal droga contra a doença. Eles afirmam que o parasita está
se espalhando até as proximidades da fronteira com a Índia e pode
causar uma epidemia global.
Publicado no periódico Lancet Infectious Diseases, o estudo coletou 940 amostras de parasitas em 55 centros de tratamento de malária em Mianmar e em suas regiões fronteiriças. Quase 40% das amostras apresentaram mutações sinalizando resistência ao medicamento atual.
Publicado no periódico Lancet Infectious Diseases, o estudo coletou 940 amostras de parasitas em 55 centros de tratamento de malária em Mianmar e em suas regiões fronteiriças. Quase 40% das amostras apresentaram mutações sinalizando resistência ao medicamento atual.
“O ritmo em que a resistência à artemisinina
está se espalhando ou emergindo é alarmante”, afirmou Philippe Guerin,
diretor da Rede Mundial de Resistência Antimalárica. "Precisamos de um
esforço internacional mais vigoroso para resolver este problema nas regiões de
fronteira.”
A doença — Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar da diminuição do número de mortes por malária, a infecção ainda mata cerca de 600 000 pessoas por ano, 90% delas na África. No Brasil, a maioria dos casos se concentra na região Amazônica (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), área considerada endêmica.
Por ano, cerca de 198 milhões de pessoas são infectadas. A doença é transmitida pela picada dos mosquitos do gênero Anopheles contaminados pelo parasita Plasmodium. Os principais sintomas são febre e dor de cabeça, que em alguns casos podem progredir para coma ou morte. Desde que o protozoário desenvolveu resistência a outras drogas, o tratamento mais eficiente disponível é uma terapia combinada à base de artemisinina.
A doença — Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar da diminuição do número de mortes por malária, a infecção ainda mata cerca de 600 000 pessoas por ano, 90% delas na África. No Brasil, a maioria dos casos se concentra na região Amazônica (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), área considerada endêmica.
Por ano, cerca de 198 milhões de pessoas são infectadas. A doença é transmitida pela picada dos mosquitos do gênero Anopheles contaminados pelo parasita Plasmodium. Os principais sintomas são febre e dor de cabeça, que em alguns casos podem progredir para coma ou morte. Desde que o protozoário desenvolveu resistência a outras drogas, o tratamento mais eficiente disponível é uma terapia combinada à base de artemisinina.
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