Secretaria de Saúde
confirma 19 casos de malária no Rio
Novo caso da doença foi confirmado nesta
quarta-feira (18).
Secretaria informa que ainda não há evidências de epidemia de malária.
A Superintendência de Vigilância Epidemiológica e
Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgou nesta quarta-feira
(18) que recebeu às 12h, a notificação de 19 casos confirmados de malária
no estado do Rio de Janeiro.
Segundo a SES, os prováveis locais de infecção são os
municípios de Nova Friburgo, Miguel Pereira, Petrópolis, Macaé, Teresópolis, Magé e Guapimirim.
A Superintendência de Vigilância Epidemiológica e
Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde informa que ainda não há evidências
que apontem a ocorrência de epidemia de malária no estado do Rio de Janeiro.
Até o dia 10
deste mês, eram 18 casos no estado, sendo seis em Nova Friburgo, quatro em
Miguel Pereira, dois em Petrópolis, dois em Macaé, um em
Teresópolis, um em Magé e um caso em Guapimirim. O local provável do outro
caso confirmado estava sendo investigado.
A
reportagem do G1 entrou em contato com a SES para saber
em qual município foi registrado o novo caso da doença, mas foi informado que o
Estado não divulga mais os números de casos por município e apenas locais de
provável contaminação.
A
Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental informou ainda que
mantém equipes de campo nos locais de provável contaminação para levantamento
dos vetores da doença, além de acompanhar e avaliar os casos já notificados.
Vale lembrar que, anualmente, são registrados casos de malária com contaminação
ocorrida no estado do Rio de
Janeiro, ou seja, não é possível afirmar que a doença esteja erradicada no
estado.
É
preciso deixar claro ainda que a situação de alerta seja direcionada para as
pessoas que irão visitar as regiões próximas à Mata Atlântica, devido ao forte
calor, que favorece o desenvolvimento do mosquito. Como a transmissão ocorre em
ambiente silvestre, a orientação para as pessoas que tenham frequentado áreas
de Mata Atlântica e apresentem quadro febril é para que busquem atendimento
médico, informando o histórico de viagem, para facilitar o diagnóstico e o
início de tratamento adequado. Não há óbitos confirmados e até o momento, os
casos registrados apresentam a versão branda da doença.
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