BNDES aprova
R$ 15 mi para pesquisas de AIDS em crianças
Recurso também proverá pesquisas
focadas em doenças como mal de Chagas, leishmaniose, hanseníase, malária e
tuberculose.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 15 milhões para pesquisas focadas em medicamentos sobre AIDS para crianças, além de doenças negligenciadas, como o mal de Chagas, as leishmanioses, a hanseníase, a malária e a tuberculose.
Provenientes do Fundo Tecnológico do
Banco (BNDES Funtec), os recursos são não reembolsáveis e cobrem 90% de projeto
cujo orçamento será complementado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que
realizará parte das atividades previstas.
Dentre os produtos previstos,
destaca-se o desenvolvimento de uma formulação pediátrica do antirretroviral
Efavirenz, importante medicamento do coquetel contra a AIDS, mas que, em sua
forma atual, não deve ser prescrito para crianças.
Também está
previsto um kit de diagnóstico point-of-care que oferecerá a possibilidade de se
testar pacientes em locais remotos e sem infraestrutura laboratorial, com
resultados mais rápidos e precisos do que as alternativas disponíveis para
leishmaniose visceral, tuberculose, malária, tracoma, filariose linfática e
hanseníase.
Doenças
negligenciadas
A iniciativa conta também com a
participação da Drugs for Neglected Diseases initiative (DNDi, em inglês),
organização sem fins lucrativos fundada pelo Médicos Sem Fronteiras para
promover o desenvolvimento de tratamentos para doenças pouco pesquisadas pelas
grandes farmacêuticas mundiais.
As doenças-alvo são classificadas como
negligenciadas porque, apesar de atingirem 90% da população mundial, e de serem
a causa de até um milhão de mortes por ano, recebem apenas 10% do orçamento
global investido em pesquisa farmacêutica.
Ainda assim, a maior parte do
percentual é constituída por recursos de origem pública. Os pacientes são, com
frequência, indivíduos de baixa renda, residentes em áreas carentes de
infraestrutura sanitária e com acesso limitado a sistemas de saúde.
As instituições utilizarão os recursos
em seis diferentes projetos, que buscam oferecer tratamentos mais efetivos ou
uma alternativa de diagnóstico rápido e preciso para pacientes de leishmaniose
cutânea e visceral, doença de Chagas, tuberculose, malária e outras
enfermidades que acometem principalmente populações sem recursos para cuidados
com a saúde.
Fonte : PortalBrasil
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