Novo fármaco que trata o
ebola consegue bons resultados, diz estudo.
Favipiravir
reduz mortalidade de 15% a 30% no estágio inicial da doença.
Resultado não é efetivo em pacientes com alto grau de contaminação.
Um tratamento
contra o ebola financiado pela União
Europeia e desenvolvido por um instituto francês alcançou "resultados
promissores" que levam a acreditar que o fármaco poderia ser eficaz para
combater a doença em uma fase inicial, informou a Comissão Europeia (CE).
"A luta
contra o ebola avança mais um passo rumo a um tratamento efetivo" graças
aos fundos europeus destinados a programas de pesquisa e inovação, de acordo
com um comunicado divulgado na terça-feira (24).
O Instituto
Nacional de Saúde e Pesquisa Médica da França (Inserm) anunciou esta semana uma
evidência encorajadora que o fármaco antiviral favipiravir poderia ser um
tratamento eficaz contra o ebola em um primeiro estágio.
Segundo os
resultados do experimento, o favipiravir reduz as possibilidades de mortalidade
de 15% a 30% nos estágios iniciais da doença. No entanto, em crianças e
pacientes com alto grau de contaminação pelo vírus, o resultado não é efetivo.
Dinheiro
aplicado
O projeto da Inserm, conhecido como Reaction (Reação), receberá 2,5 bilhões de euros da União Europeia. As atividades de pesquisa já receberam 1,93 milhão de euros e começaram em 1 de novembro de 2014.
"Estou
entusiasmado com esses resultados de um de nossos projetos financiados pela UE
para combater o ebola", destacou o comissário europeu da Pesquisa, Ciência
e Inovação, Carlos Moedas.
Segundo ele,
assim que os resultados se confirmem através dos testes clínicos que estão
sendo realizado, este se tornará o primeiro tratamento contra a doença durante
o atual surto.
Em setembro de
2014, a CE mobilizou 24,4 milhões de euros do programa Horizonte 2020 para
apoiar a pesquisa urgente do ebola através de um procedimento rápido.
Médicos
Sem Fronteiras
De acordo com a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), os testes clínicos iniciados em dezembro mostraram eficácia e podem reduzir o índice de mortes.
A ONG afirma que
experimentou o medicamento em tratamentos em Guekedu, na Guiné.
No total, desde que começou a epidemia do ebola em dezembro de 2013, a Organização Mundial da Saúde (OMS) contabilizou 23.539 casos confirmados, suspeitos e prováveis da doença, dos quais 9.541 pessoas morreram.
No total, desde que começou a epidemia do ebola em dezembro de 2013, a Organização Mundial da Saúde (OMS) contabilizou 23.539 casos confirmados, suspeitos e prováveis da doença, dos quais 9.541 pessoas morreram.
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